domingo, 18 de janeiro de 2015

Florescendo


Que dias, que dias!
Ouvindo, refletindo, aprendendo.
E praticando.
Nesta manhã, ensinamentos sobre a vacuidade que me proporcionaram um insight vívido, o conhecimento intelectual de repente brilhou.
E agora quero perguntar a meu lama se podemos falar em aparências da vacuidade quando não há nenhum observador para a aparência. Suponho que não.
Alan Wallace usou o exemplo da luz, que na física é entendida ou como ondas ou como partículas de fótons. Na verdade não é nenhuma coisa nem outra em termos absolutos, mas é ambas as coisas em termos relativos - relativos ao sistema utilizado para observá-la.
Enquanto ele falava, me lembrei de Samantabhadra, a vastidão do espaço, de onde todas as aparências brotam e onde todas as aparências se dissolvem.
E ele respondeu uma de minhas indagações existenciais subjacentes: por que todos nós, seres humanos, temos visões tão parecidas dos fenômenos; por exemplo, por que todos nós sentimos a solidez das paredes? Karma coletivo. O karma coletivo cria uma percepção coletiva das aparências.
Fiquei cheia de ideias - e de perguntas.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

A felicidade é aqui

Vim para o Cebb nesta quinta à tarde. Vou participar de retiro com Alan Wallace sobre yoga dos sonhos. Feliz é pouco para descrever.
Jantei com Regina, minha tutora, minha protetora.
Depois vim pro quarto onde ficarei hospedada.. Me instalei. E trabalhei.
E a vida parece perfeita. Está perfeita.
No lugar perfeito. Do meu professor perfeito, Lama Padma Samten.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

A & B

Comprei uma panificadora, depois da anterior ter estragado com um mês de uso e ser devolvida ao fabricante, pois simplesmente não tinha motor para fazer pão integral. Não consigo mais comer pão comprado, só gosto do meu. E fazer à mão não dá, requer um tempo de que não disponho.
A nova panificadora já está em plena atividade. Para pães e também bolos. Eu adoro fazer essas coisas, aí faço para mim e para amigos.

Meu pão integral velhusco foi reciclado no forno,
como uma brusqueta que mais parece pizza
O bolo de chocolate que levei ontem para o piquenique
já clássico depois do treino de corrida da R.A. Runners 
Almoço de ontem no Vê, meu restaurante favorito
atualmente. Minha comida favorita no momento - vegana
Cerveja de trigo maravilhosa!
Hoje sou muito mais da cerveja
artesanal que do vinho

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Tinha que ser

Filha de Oxum.
Pega o perfume e dá uma borrifadinha num lado do pescoço. No outro. Na nuca. E de novo no pescoço, na nuca, nos braços, nas costas, nas costelas. Uma dúzia de borrifadinhas. E vai perfume.
Quando me perfumo, muitas vezes lembro das Oxuns na terra nas festas de nação, quando dão frascos de perfume para elas. Seguem dançando e borrifando a si mesmas e aos participantes. A primeira vez que vi isso fiquei encantada. Depois sempre esperava esse momento da festa.
Lembro dele e da Senhora Minha Mãe quando me perfumo. E gosto de me sentir um pouco Oxum.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Pink spirit


O dia começou muito bem. Treino legal no Parcão. Musculação. Que eu já ia matar. Não fazia desde o dia 31. Inércia pode ser uma coisa terrível. Se eu começo a falhar treinos, vou perdendo o embalo, E depois não quero mais ir. Se mantenho a regularidade, estou sempre com vontade.
Aí fui visitar a sede da R.A. Runners e tomar café da máquina nova.
Voltei pra casa a pé. Cruzei de novo pelo Parcão e, como não estava correndo, pude observar vários flamboyants. Fiz umas fotinhos de um deles, mas hoje minha atenção voltou-se para as estremosas, que estão bombando. Lízia ama as estremosas - como sua bisavó. Sempre que vejo uma árvore dessas lembro de minha avó. Ela adorava estremosas e plantou uma na casa da praia em Tramandaí. Mas a estremosa sempre foi muito miúda e frágil, o clima do litoral era péssimo para ela. Não há verão em que não lembre de minha avó quando vejo as estremosas em flor. E neste verão elas estão incríveis. Para alegria de Lízia e revival de minhas memórias da infância.




domingo, 4 de janeiro de 2015

Tá ligado?

Dei sorte nos últimos dias ao fotografar essa minha dupla amada. A pouca luz ambiente e o flash acionaram os faróis do pessoal.
Eu nunca conseguia fazer foto assim porque eles piscavam na hora. Claro. Eu tentava fazer de perto, e a luz do flashn incomodava. Essas aqui foram feitas de longe, aí deu certo. E por puro acaso.


Ludox divando no tapete da sala ontem à noite. 


Lelonid ligadão em cima da mesa, de onde não sai mais, porque estou trabalhando aqui na sala temporariamente. O computador tá ligado direto no modem há mais de um mês, pra acelerar o upload de 300 giga pro OneDrive. Pelo wi-fi estava a treva, não só meu computador não navegava, como derrubava a conexão geral o tempo todo.


Esses 300 giga são basicamente de música, cerca de 30 mil arquivos.
Neste momento, faltam apenas 7.619, que somam 75 giga.
Espero ter encerrado essa megaoperação até a metade do mês.
Meu computador e meu telefone estão sincronizados em nuvens várias: OneDrive, Google e Dropbox. Acho o máximo.
O OneDrive é tudo de bom. Meu computador está todo lá. Eu acesso os arquivos e trabalho lá mesmo. Desde o início de 2013 eu uso o Office 365, a assinatura deu direito a 1 tera no OneDrive. Funciona tudo lindamente. Na verdade, só tive problemas com produtos Windows no tempo do famigerado Vista. Affff, que porcaria. Meu primeiro Sony Vaio veio com ele. Fiz upgrade do Windows 7 tão logo saiu. E a máquina, que já era boa, ficou um espetáculo.
O Vaio que uso agora veio com o Windows 7. Passei pro Windows 8 e depois 8.1. Tanto este, quanto o note antigo, que ainda funciona e uso eventualmente.

sábado, 3 de janeiro de 2015

Geografia de mim

Várias vezes antes de dormir faço alguma foto. Minha ou mais comumente dos gatos. Curti essa. Associei a uma paisagem natural. Colinas, montanhas, vales, depressões.
Se tivesse disposição e habilidade, trabalharia com filtros pra aumentar as saturações de cor e deixar só os contornos.
Quem sabe uma noite dessas, antes de apagar a luz pra dormir.

Gentileza inesperada. Um amigo mandou.

De perto

Nunca arranco flores. Mas no sábado passado arranquei algumas de um flamboyant do Parcão, por um motivo da máxima importância (para mim).
Ao chegar em casa, fiz umas fotos e coloquei as lindas flores num vasinho como oferenda para o Buda da sala. E as fotos do Buda com as flores me encantaram, mandei pra amigos, postei aqui e nas redes sociais, apliquei de papel de parede no telefone e anexei à minha assinatura no e-mail. E sigo determinada em meu voto de atingir a iluminação em corpo de mulher, debaixo de um flamboyant.
Achei que as flores murchariam no mesmo dia. Que nada, resistiram por três ou quatro dias. Agora já estou pensando em colher mais. Algumas árvores ainda têm flores. A que mais tem me encantado fica na Vasco da Gama, passo por baixo dela correndo a caminho da Redenção e na volta.
Passei por ela hoje, mas não reparei direito. Estava muito focada no treino.
Fiz 18km. Um volume imenso atualmente.
Considerando os desempenhos recentes, imaginei que talvez ficasse na média de 5:15/5:20. Com o primeiro quilômetro a 5:40, achei que poderia ser ainda mais lento. Foda-se, pensei. Vou fazer o que der, no ritmo que der. No mínimo 14km.
Mas a partir do segundo quilômetro encaixei um pace melhor, e a média foi de 5:03, excepcional para o que corro hoje.
Cheguei em casa elétrica. Aí pensei em tomar umas cervejas comemorativas. Felizmente essa animação passou depois do banho. Hahaha! Só me faltava.
Retomando o foco na dieta depois de umas inadequações entre Natal e Ano Novo. O estrago foi mínimo. Fiz as duas festas aqui em casa, com um cardápio enxuto. O melhor é que não sinto mais vontade de comer porcarias. E não consigo mais comer a quantidade industrial que comia.
Carne (no meu caso só peixe e frango) também é cada vez mais  raro. Não desce. Não vai. No Natal e nos quatro dias seguintes comi peru assado por meu tio, muito bom. O Ano Novo foi vegetariano, e eu só exagerei nas uvas - do vinho. Mas nem toquei nas do espumante, hehehe.


Novo hábito

Antes tarde do que mais tarde. Levou 51 anos, mas enfim estou meditando diariamente. Comecei uma prática regular em novembro. E engrenei pra valer em dezembro. 
Como a mente macaco é por demais indócil, utilizo truques. Instituí a prática com sons de brainwave entrainment. Sons isocrônicos.
De início fazia sempre deitada. Mais pra relaxamento do que meditação. Dormi ou caí em afundamento mental várias vezes. Mesmo assim era bom, porque ao menos a mente desacelerava um pouco, e o corpo experimentava uma enorme tranquilidade. 
No final de dezembro comecei a fazer sessões sentadas e em silêncio. Trinta minutos. Minha tática de acostumar a mente primeiro com sons revelou-se um sucesso. As sessões sentada transcorrem sem sono e sem agitação física.
Tenho mantido uma média de duas sessões diárias de 30 minutos a cada dois dias, intercalados com uma sessão única. Alterno a prática sentada, deitada e reclinada numa poltrona. Em silêncio, com os sons isocrônicos e meditações guiadas.
É tão, mas tão incipiente que parece meditação mais no nome. Nesse estágio, observo o jorro de pensamentos, uma cascata. Tipo Foz do Iguaçu. Os instantes de desaceleração quase imperceptível são esparsos e fugazes. Mas está indo bem. E é muito bom.


quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

1.882

1.882km. Acumulado das corridas do ano.
Um ano totalmente irregular. De baixos e mais baixos.
Não consigo mais correr como antes. E está me parecendo que não vou conseguir. Mas isso deixou de me incomodar. Estou curtindo fazer o que estou conseguindo fazer, quando consigo fazer.
Novembro e dezembro foram meses melhores. Mais volume, uma boa regularidade. É isso que pretendo cultivar agora. A prática.
2015 começou com uma rodagem de 8km. Ontem bebi muito vinho, hoje estava meio lesada. Cheguei a pensar em não ir. Mas seria um começo de ano totalmente inadequado.
Fui ao cair da tarde. E foi bom. Bem bom.
Estou curtindo correr no fim da tarde e começo da noite. Horário de verão é uma felicidade total para mim. Saio às 19h30, 20h. Eventualmente 20h30. Temperatura boa, luminosidade boa. E correr de noite também é uma delícia. Só evito por causa dos buracos - e evidentemente do risco de assalto.
Havia um projeto de treinar para uma maratona neste ano. De momento, nem pensar. Mas quem sabe? Se o desejo crescer e meu desempenho melhorar...
Feliz 2015!