domingo, 15 de março de 2009

Mi amor e minha amiga

Ele me orientou. E ela me ajudou com sua presença.
Edu, mi amor de treinador. E Lisiane, minha amigona querida.

Corri hoje pela primeira vez desde dezembro. Depois de um verão muito tumultuado e um tanto desleixado. Não tenho treinado direito faz tempo. Minha mente e meu coração andaram dispersos.
Edu passou a semana me orientando pra ir na boa, fazer o melhor, mas não me cobrar. Tentando fazer eu me focar de novo. Mas eu estava não apenas desfocada e sem vontade de correr (e treinar), como temerosa de sofrer muito e render pouco.
Ontem eu e Lisiane combinamos de largar juntas. E aí fiquei mais animada; ao menos teria companhia no possível suplício.
A parceria foi preciosa. Quando cheguei no km 3, disse a ela que iria diminuir. Ela disse: "Eu também." Mas seguimos igual - porque ela passou a puxar. No km 4 eu senti o tranco, falei que estava muito cansada, e ela disse: "Vamos até o 5, depois a gente baixa." E ela seguiu firme, e eu fui meio que bufando e me esfalfando, mas fui.
Quando cravamos o 5, ela disse que ia reduzir. Eu segui como estava. Porque aí finalmente consegui me adaptar ao ritmo, o desconforto diminuiu.
Voltei a sofrer no km 7, mas mesmo assim não afrouxei. Eu pensava em ir mais leve, mas, quando batia o relógio, a volta dava igual. Ou seja, pior que o corpo, está a mente. Essa sim está destreinada e descondicionada. Afffff. Não ajuda - e ainda atrapalha...
Sozinha, eu teria me arrastado e afligido mentalmente por todo o trajeto, ia ser daqueles dias... Com a amiga do lado e por perto, a mente não se atolou nas sensações de desconforto e desânimo. E, encerrada a corrida, veio o alívio. E a alegria. Vi que não estou tão mal quanto pensei. E fiquei muito mais animada.
Melhor ainda foi ver que Lisi também não afrouxou. Fechamos com 30seg de diferença apenas. E já combinamos de repetir a parceria. :)

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