sábado, 26 de março de 2016

Novos hábitos

Ter passado um mês praticamente sem correr, retornando à musculação com um treino de readaptação, esclareceu a origem da pressão matinal na lombar. É de fato a corrida. Nas raras ocasiões em que corri, senti desconforto na manhã seguinte. Os treinos de musculação só causaram essa sensação na primeira semana. Isso que estou fazendo agachamento com barra livre, stiff e saltos. Tudo muito, muito leve. Mas o corpo sem dúvida readaptou-se bem.
Na primeira semana, aprendi os três treinos a duras penas. Na segunda, fazendo sozinha, foi um suplício, tive que baixar algumas cargas, fazer intervalos maiores. Nesta última semana, finalmente fluiu. Consegui fazer tudo - e fazer bem.
No início do ano sonhei em correr a maratona em junho. Sonho compartilhado. Todavia, os primeiros treinos mostraram que eu simplesmente não conseguia encaixar. Nem em termos de volume, muito menos de velocidade.
Agora estou sem planilha e sem objetivos a não ser conseguir, mais uma vez, voltar a gostar de correr. E investigando possíveis motivos físicos para uma queda tão acentuada de desempenho. 52 anos, menopausa? Pode ser. Segunda-feira vou apresentar os exames para a endócrino avaliar.
As questões emocionais sem dúvida contribuíram para o baque - e a melhora nesse aspecto já se refletiu no corpo. Chego ao final do mês me sentindo mais disposta. O cansaço anormal passou. Na quinta-feira, rodei 12km. Lenta, lenta, lenta. Mas me senti bem depois.
De momento, a ideia de treinar com planilha e metas é assustadora. Teria que recomeçar do zero, com objetivos muito modestos. Isso é tão difícil... Logo vem a comparação entre o presente e o passado, e aí o desânimo e a frustração se manifestam.
Mas as coisas estão andando em ritmo acelerado por aqui. Vejamos o que abril trará.


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