quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Macaco louco

Fiz o post sobre shamata hoje de manhã, após ter sentado (em tentativa de meditação) por uns 15 minutos. A tradução do texto de Kalu Rinpoche eu havia feito ontem à noite.
Depois fui treinar. E lá na pista o macaco começou a saltitar loucamente, carregando o elefante. O treino foi pesadíssimo - o mais pesado que fiz até hoje, 10 x 600m + 200m. E ali pela metade a mente começou a surtar. Ficava achando que não ia dar, pensava: "Bem, vou fazer mais lento." Mas fiz tudo dentro, não quebrei nenhum tiro, apesar das micagens mentais. A mente elaborava uma paisagem, mas o corpo estava noutra. E o corpo não ficaria tão exausto se a mente não se agitasse tanto e não desperdiçasse tanta energia jogando contra.
Depois dessa performance mental, entendi por que minha atenção havia se voltado para o diagrama de shamata há uns dias. É exatamente do que estou precisando.

17 comentários:

  1. Esqueci de te ligar, então lembrei que não havia passado por aqui nos últimos dias. Sempre muito bom ler o que escreve... é uma forma de estar perto e saber o que anda acontecendo contigo, afinal temos uma sincronicidade forte. Beijos na alma! Nana (nem tão anônima)

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  2. Olá, amor!
    Esqueceu de ligar devido à nossa sincronicidade: eu saí às 19h, voltei às 20h e saí de novo, só cheguei às 22h. Botando a casa em ordem, supermercado, affff.
    Beijo.

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  3. Hola, Lúcia. Me gustaría preguntar, ¿qué te aporta el correr? y ¿te aporta tanto como para esforzarte tanto? Dices que la mente incontrolada te molestó durante la carrera, pero ¿y durante la tentativa de meditación? Normalmente cuando más rebelde es la mente y cuando más se niega a obedecer es cuando se la intenta apaciguar con la meditación formal, y no durante la actividad física. A mi entender, quizás para la actividad física de competición sea muy necesaria la concentración mental, pero es claro que la concentración mental no puede llevar al cuerpo mucho más allá de donde el cuerpo puede ir de por sí. También es un agregado contaminado, no hay que olvidar.

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  4. Olá!!!
    Sem dúvida que a corrida me faz muito bem. Adoro me exercitar, sinto-me altamente energizada, vitalizada. É basicamente isso. E a sensação de alegria, de felicidade, de prazer pelo simples fato de ter um corpo que pode ser usado dessa forma.
    Eu sou extremamente feliz por ter uma mente e um corpo saudáveis e funcionais. Exploro ao máximo as possibilidades de ambos. Isso faz com que eu me sinta viva, produtiva, útil.
    Minha mente me incomoda mais na corrida porque fica indo contra o que estou fazendo. Na meditação, a mente fica pulando de pensamento em pensamento, mas não são idéias de parar de meditar, então não geram tanta tensão.
    Não me incomodo com as limitações de minha mente ou do meu corpo, o que me incomoda é quando um ou outro sabota coisas possíveis. Como no treino de ontem, em que eu não estava tentando romper o limite físico, mas a mente estava inquieta.

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  5. Si es así, ya entiendo por qué quieres correr. Si correr me hiciera tan feliz, ¡quizá hasta yo mismo correría! Pero como correr está fuera de mi espectro mental, por no hablar del físico, pienso que a lo mejor en el futuro podría intentar conseguir un efecto lejanamente parecido, por medio de aumentar progresivamente el número y el ritmo de postraciones completas a realizar en una sesión. Porque las pocas que hago ahora las hago cómodamente, sin casi cansarme. ¿Tú has probado de hacer postraciones? Tú, con tu físico, podrías hacer miles, y con el tiempo, hasta millones, y acumular así mérito inimaginable. ¿No has pensado nunca en esto?

    P.S. A ver si le gusta esta preciosa música de Dakinis a la preciosa amiga Dakini.

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  6. Olá!!!
    Baixei as músicas e estou ouvindo. Foi muito incrível, porque eu tenho o CD com a gravação original. Chama-se Mind Fruit, o grupo era Opus III. É de 1992, e eu adorei desde a primeira vez que ouvi, tão melódico, tão doce, tão suave...
    E agora essas novas versões...
    Que maravilha!
    Muito obrigada!

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  7. Sim, sim, já pensei nas prostrações, que para mim com certeza seriam fáceis de fazer. E seriam mais uma forma de me exercitar - com méritos, :)
    Mas não sei fazer prostrações completas. Preciso aprender. E preciso que meu lama me instrua a respeito. Creio que tratarei disso em breve.
    Farei das prostrações um reforço mental e físico!
    Vou perguntar para o lama se posso me prostrar para Samantabhadra/Vajradhara. Ou Padmapani.

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  8. ¡Hola, Lúcia! Me alegro mucho de que te guste la música. Cuando ponga en la página aquella de One Love algo que piense que te puede gustar, ya te lo diré.

    En cuanto a las postraciones, he oído decir que incluso desde un punto de vista meramente fisiológico, son la mejor manera de harmonizar y energetizar el cuerpo, y mantenerlo saludable.

    Un abrazo (de estos apretados, ¿queda alguno?)

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  9. Olá!
    Amanhã irei ao centro budista ouvir palestra do monge Gabriel, aluno do meu lama que estuda na universidade monástica de Dzongsar. Acho que já vou pedir pra ele as instruções de prostração, pra começar a fazer.
    Você espalha música pela net? Me diga onde estão, pra eu ir pescar :)
    Não entendi o comentário do abraço? Era uma referência ao meu post sobre abraçar as pessoas? Se era, sim, sim, sempre tenho abraços aos montes pra distribuir! Adoro abraçar as pessoas, fazer contato com elas. É interessante, porque várias têm me falado sobre isso, que eu encho o ambiente, que eu transmito uma coisa boa. E em geral quem me diz isso são pessoas simples, mais humildes. Elas acham interessante que eu não me julgo diferente, que eu trato todo mundo igual. Eu não vejo como poderia ser diferente...
    Beijossssss

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  10. ¡Hola, Lúcia! No he visto el post de los abrazos. ¡Sólo te pedía uno! La página de música es esa misma de donde bajaste las canciones (One Love). Es una pequeña página donde pongo la música que he encontrado que me ha gustado, y es para compartir con amigos a quienes pueda gustar también. En los próximos días espero completar la de este mes. Voy a poner canciones del último CD de Kirsty Hawkshaw ('Good To Be Alive'), que estoy probando ahora, y que me están gustando bastante. Ya te avisaré cuando esté puesta.

    Espero que me dirás qué puntos principales ha tocado en su conferencia el Maestro que ha venido de la India.

    Bueno. Todo bien. Hasta pronto.(Y, al final, de lo del abrazo, ¿qué hay?...)

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  11. Veo que el link a la página One Love no ha funcionado. Pruebo otra vez: One Love (¡es un único amor para toda la humanidad!; es como Cor Unum, Un Sólo Corazón).

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  12. Oláááá!!!
    Sinta-se abraçado por mim sempre! Adoro abraçar meus amigos.
    Sim, sim, depois te conto os temas da palestra.
    Quero me informar sobre as prostrações. :)
    Um amigo budista sempre assina tudo com ONE. Somos todos um, tudo é um.
    Beijo.

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  13. ¡Gracias! Son abrazos curativos que necesito.

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  14. Olá!
    Você está doente? Algum problema?

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  15. No. No. Estoy bien, gracias a Dios. Era sólo una forma de hablar. Disculpa. Los budistas nos reconocemos enfermos de la enfermedad mental de los engaños - como sabes. E incluso físicamente, en este mundo impuro no hay nadie que esté tan sano - si es una persona ordinaria - que no necesite algo o mucho de curación y de contínuos reajustes. Viendo que en este mundo incluso el cuerpo de emanación de un Buddha ha de ser dejado atrás, no hace falta decir nada de los cuerpos de otros seres. --- Menos mal que todo esto es sólo desde el punto de vista de las apariencias ordinarias y concepciones ordinarias, y que estas apariencias y concepciones ordinarias son el objeto principal que hay que abandonar en el Tantra. Ésta es nuestra gran buena fortuna. --- Un beso.

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  16. Olá!!!
    Bem, por esse ponto de vista todos precisamos de abraços curativos, não?
    Eu não costumo ter essa visão da doença e da impureza. No geral tenho uma visão de encantamento com o milagre da vida, com suas possibilidades. Eu vejo a beleza de tudo que é possível fazer. :)

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  17. Desde la perspectiva del mundo doliente, todos necesitamos abrazos curativos. Pero mantener la perspectiva o visión del mundo puro, debe ser el mejor abrazo curativo que se pueda dar.

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