sexta-feira, 1 de abril de 2016

Não, muito obrigada

Perceber que estava triste e por que estava triste dissipou a tristeza.
Ver o mal que eu estava causando a mim mesma provocou uma reação em cadeia. Primeiro fiquei chocada, depois desolada. Me vi no meu círculo vicioso, no meu padrão de comportamento negativo. Incapaz de resistir. Fazendo sempre a mesma coisa e obtendo sempre o mesmo resultado.
Ontem mesmo, a duras penas, comecei a reagir. Simplesmente não fiz o que vinha fazendo.
E hoje já está menos complicado. Há pouco me senti tentada a repetir o padrão. Quase mordi o que vi como uma isca. Bastou respirar para ver a tolice, a velha forma errônea de pensar e sentir que leva a ações que só geram aflição e sofrimento.
Lembrei da autobiografia de Eric Clapton, da luta dele contra a heroína e o álcool. E do que não esqueço nunca: a necessidade de controlar a mente e não se deixar levar por ela.

Day 2.

Primeiros passos. Esforço deliberado. Contenção de impulsos. Autovigilância constante. Resguardo.
Como as tatuagens. Novas e lindas. Mas ainda não plenamente cicatrizadas. As casquinhas provocam coceira. Bepantol para hidratar. E nada de coçar.


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