quinta-feira, 29 de junho de 2017

Sob - e sobre - o céu que me comove


De bobeira em casa. Tentando achar vontade de correr. Coisa que não faço desde domingo. Segunda me estressei com trabalho, perdi o embalo. Desestressei no aniversário de uma amiga querida, mas a noite teve um grande período em claro. Desde terça me sentindo cansada e sem saco. Ontem comecei a entender por quê. E hoje ficou claro.
A tosse do demônio está voltando. Ontem foi pouco, mas hoje desde de manhã está a treva. Na editora, eu tossia, Dharana espirrava. Com tanta tosse a garganta já está dolorida. E o nariz ficando meio úmido de novo. Encheção de saco.
Aí vi esse céu.
The Sheltering Sky. Paul Bowles. O céu que me abriga. O céu que me comove. O que céu que me cobre. Uma das coisas que mais gosto de olhar. De dia, de noite, a toda hora. Com sol, sem sol, com nuvem, sem nuvem, com lua, sem lua, com estrelas, sem estrelas. Azul, cinza, rosado, avermelhado, alaranjado, claro, escuro, luminoso, embaçado. Gorgeous. Precious. Em todas as suas variações.
O céu do entardecer que me comove às lágrimas. Melancolia que transborda. Contemplação. Nessa hora do dia, o desejo é sempre o mesmo: ir observar o pôr do sol na natureza.

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