sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

"Sua estupidez", minha lucidez

Não sei como nem por que exatamente, mas lembrei dessa música no final da tarde, a caminho de casa. Eu ouvia quando era criança, depois nunca mais.
YouTube salva. Tinha a original e uma ao vivo linda.
E aí, tô aqui, tomando chimarrão, ouvindo e postando os links, e o Google Fotos me diz pra recordar 23/12/2015. E vem a foto da chegada chuvosa em Floripa. OMG.
Sua estupidez, a música, e a lembrança do Google me fizeram pensar em minha lucidez.
Meu bem, meu bem, a minha lucidez me permite ver que eu te amo. E o quanto eu me aprimorei para poder te amar assim.
Há uns dias, caiu a ficha de que esse amor demorou pra nascer/amadurecer em mim. Primeiro eu ainda amava outrem (ou pensava que amava), depois já sabia que te amava, mas não sabia como viver esse inusitado amor. Aprendi sozinha. Autodidata.

Sigo tomando chimas, vou trabalhar muito ainda, ouvindo Rachmaninoff.
Sorrindo satisfeita comigo, por estar onde estou, fazendo o que tenho feito e por ter lindas memórias seletivas, tão diferentes das suas. Lembro do amor. Do meu amor. Das coisas boas. Que pra mim foram muitas, milhares de pequenas e grandes coisas. Sorriso meio triste, é verdade. Mas minha tristeza é pacífica. Estou em paz comigo. Com você. Com tudo. Porque eu fiz o que queria e podia, da melhor forma ao meu alcance.




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