sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Resistência

Dia de folga depois de quase 32 horas direto dentro da editora.
Fui pra lá na quarta às 9h da manhã, saí ontem quase às 17h. Toquei direto, sem dormir. Fazia muito, muito tempo que não virava assim. Era necessário e valeu a pena. Além de ter feito o máximo possível para garantir o melhor resultado possível, valeu a pena por motivos menos pontuais, muito mais amplos.
Mostrei pra mim (e pra minha nova equipe) o quanto sou profissional e determinada, o quanto sou capaz de me entregar ao trabalho. Não é pelo dinheiro e não é por vaidade, é pelo desejo de fazer o melhor, de buscar a perfeição.
Tenho uma característica que se manifesta em todas as minhas atividades. Não sou rápida, mas sou perseverante, constante, determinada e extremamente resistente. Isso fica muito evidente na corrida. Maratonista. Eu nunca tive uma grande diferença de tempos entre distâncias curtas e longas, o pace era mais ou menos o mesmo. Pra distâncias curtas, muito ruim. Mas muito bom pra maratona.
E, como nos treinos e na maratona em si, eu gosto de fazer força, de me esforçar, de passar horas fazendo a mesma coisa. Demora para eu me sentir cansada ou enjoada do esforço repetitivo.


Diamante.
Carbono submetido a uma altíssima pressão e calor. O material natural de maior dureza, só podendo ser riscado por outro diamante. Mas é frágil devido à clivagem.
Nem os diamantes são eternos. O carbono do qual é feito se desgasta com o tempo.
No budismo, rigpa é comparada a um diamante coberto de lama (os obscurecimentos da ignorância que compõem a mente grosseira).

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