Ouvindo Arthur Rubinstein tocar o Imperador de novo. Mas com a Filarmônica de Londres regida por Daniel Barenboim. Nessa gravação, Rubinstein tinha 88 anos. Inacreditável.
Hoje - e cada dia mais - estou dedicada à contemplação do que resiste ao tempo.
O talento de Arthur Rubinstein, a beleza e riqueza de seu legado artístico, a longevidade de sua carreira. O viço perene de suas interpretações.
Vejo as mesmas qualidades nos grandes compositores e suas obras já centenárias, capazes de provocar o mesmo prazer através de gerações de ouvintes e intérpretes. Fascinante.
Minha mente voltou-se para esses pensamentos atraída por dois sentidos: audição e olfato.
Desde ontem estou usando Parfum D'Extase, de Marchesa. Fragância lançada no ano passado, mas de estilo mais retrô. Fui ler sobre esse perfume hoje, e acabei indo ler sobre outro, que nunca usei, mas que preciso - e agora com urgência, hahaha: Arpège, de Lanvin. Esse sim um clássico. Absoluto como Chanel nº 5, que eu tenho e amo e uso muito.