domingo, 30 de dezembro de 2012

Última do ano

Vou sair agora pra última corrida de 2012. Uma corridinha, só 8km. Num dia de sol espetacular, a glória!
As semanas de Natal e Ano-Novo serviram para o período de treino regenerativo, com corrida apenas três vezes por semana, baixíssimo volume. Perfeito pra essa época em que a vida vira de pernas pro ar. E eu já estava pra lá de cansada e estressada.
Ontem finalmente retomei a musculação, que mal fiz em novembro e que simplesmente abandonei em dezembro, por falta de tempo e acima de tudo de vontade mesmo. Foi o dia exato pra tratar da retomada: meu treinador de musculação entrou em férias hoje. Nessa semana de pegar leve, vou fazer musculação light também, só pra começar a encaixar de novo.
Aproveitei também pra passar na Adidas ontem e comprar um tênis na liquidação. Agora estou com tudo em cima pra temporada 2013. O principal é o corpo, todo certinho.
Hoje estava escovando os dentes e lembrei que antes da cirurgia esse era um momento de desconforto (e depois de suplício), a inclinação do tronco na pia. Bem, o desconforto e a dor começavam ainda na cama e na hora de sair dela. Passado.
Entre as coisas que deixaram de fazer parte de minha vida esse ano também estão alguns quilos. Dei uma bela baixada no peso. A meta é me manter no peso atual mesmo com o aumento dos treinos (e da ingesta e do volume de massa muscular). Leveza é essencial. Em tudo.





sábado, 29 de dezembro de 2012

Dedetizada e sóbria

Essa foi pra fechar 2012 dando risada.
Estou rindo desde ontem, quando me ocorreu uma sensacional analogia: coisa que começa em meio a uma bebedeira de primeira grandeza só pode virar um porre e terminar na mais acachapante ressaca.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Por dentro e para dentro

2012 foi o ano de me voltar para dentro de mim. De voltar para mim. De olhar para dentro de meu corpo e de minha alma. E meu corpo e minha alma mostraram uma total sincronicidade.
Em 2009, comecei a sofrer da hérnia de disco. Na mesma época comecei a sentir inquietações emocionais que julgava resolvidas. Ambos os distúrbios alternaram-se em fases melhores e piores. Olhando em retrospectiva, faz um sentido absoluto eu ter tido uma hérnia em L5-S1, bem na base da espinha, perto da região dos rins (ligados à água e ao medo; e notavelmente - e não por acaso - eu sempre tinha infecção urinária junto com as crises de hérnia).
A hérnia era uma somatização, ela veio depois. E teve que ser curada primeiro. Cirurgicamente.
Curada a hérnia, chegou a hora de curar a alma. A ferida que escondi cuidadosamente por quase 49 anos embaixo das mais variadas coberturas ficou exposta. Voltei a fazer terapia nesse mês. Com um homem. Indicado por minha ex-terapeuta. Nunca havia cogitado me tratar com um homem. Minha ex-terapeuta disse que seria bom, já que estava na hora de curar o trauma do abandono paterno.
Depois de três sessões, sinto-me à vontade. No último encontro, ele leu de um livro a explicação para a hérnia de disco: a impossibilidade de sair de uma situação, sentir-se aprisionado, limitado. No meu caso, sentir-se abandonada na hora de maior necessidade pela pessoa com quem eu mais contava. Hérnia é a somatização da incapacidade de se estruturar. No meu caso, de crescer. Fiquei presa ao sofrimento da criança abandonada pelo pai. E repeti a experiência em várias ocasiões. Especialmente às vésperas da cirurgia.
Passado o aniversário, vivo pelo Ano-Novo. Vai levar um tempo para eu dissipar toda dor que estava guardada no meu âmago. A ferida de minha alma supurou no dia 9, sete meses e sete dias depois da cirurgia. Estou na conta de sete nesse ano... Desde então, estou me drenando - 14 dias hoje. Essa dor primordial deve ser o equivalente emocional da dor neural que a hérnia provocava. Dor contínua.
Estou tratando da lesão emocional como tratei da física. Disciplina. Foco. Perseverança. Paciência. Determinação inabalável. Um dia depois do outro. O que desejo para 2013? Que a recuperação de minha alma seja tão veloz e completa quanto a de meu corpo.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Aniversário astrológico

É hoje. É agora. Às 11:25. O Sol no mesmo local da hora em que renasci nesse mundo há 49 anos.
Estou curtindo a chuva que cai. Limpeza. Purificação. Que a chuva leve tudo que deixei para trás nesse 2012, tudo que deixou de fazer parte de quem me tornei.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O fim de um mundo

Acabo de deparar com esse texto no FB. É de Claudia Lazzarotto, que não conheço pessoalmente, mas cujo trabalho admiro muito. E esse texto é completamente precioso. Para mim, foi inacreditavelmente benéfico tomar contato com essas informações agora. Eu, nascida na entrada do Sol em Capricórnio e no começo do verão, que em 22.12.2012 chego aos 49 anos, fechando 7 ciclos de 7 anos. De momento em plena crise de cura da ferida de minha alma, comendo o pão que o diabo amassou com o rabo...
Como disse meu terapeuta, não estou encerrando um ano para começar outro, estou fechando um ciclo e começando outro. Junto com a Era de Aquário. Na luz, que trago em meu nome. É uma chuva de bênçãos. E o mais notável é que, nesse ano, meu aniversário astrológico será exatamente às 11:25 de 21.12.12. Eu, uma partícula do Universo, vibrando na energia de transformação do planeta. Teia de Indra.

O que realmente muda no Cosmos no dia 21.12.12 é que o Sistema Solar entra no Cinturão de Fótons na Constelação das Plêiades; afinal, o nosso Sol é a oitava estrela a girar ao redor de Alcione, que é a estrela central das Plêiades e o Grande Sol Central.
Para entender melhor, vale lembrar que os astrônomos Freidrich Wilhelm Bessel, Paul Otto Hesse, José Comas Solá e Edmund Halley, depois de estudos e cálculos minuciosos, concluíram e provaram cientificamente que o Sistema Solar gira em torno de Alcione, estrela central da Constelação das Plêiades. Nosso Sol é, portanto, a oitava estrela da Constelação das Plêiades – localizada a aproximadamente 28 graus de Touro, e leva 26 mil anos para completar uma órbita ao redor de Alcione, movimento terrestre também conhecido como Precessão dos Equinócios. A divisão dessa órbita por 12 (os 12 signos do Zodíaco) resulta em 2.160, tempo de duração de cada era “astrológica”. 
Nesse 21.12.12, o Sol do Sistema Solar entra novamente no Cinturão de Fótons. Isso acontece a cada dez mil anos, e a última vez que ocorreu foi na Era de Leão, justamente o signo oposto a Aquário, que é onde o Sol entra agora e ficará por 2.160 anos. No dia 21 finalizamos um longo ciclo que se iniciou em 148 a.C., quando deu-se o início da Era de Peixes, e com isso entramos efetivamente na Era de Aquário, e os anos de escuridão são deixados para trás. 
Um fóton consiste na decomposição ou divisão do elétron, sendo assim a mais ínfima partícula de energia eletromagnética, algo que ainda se desconhece na Terra; por isso a mudança de dimensão do planeta, pois cada átomo do planeta e da humanidade será sutilizado pelos fótons, e toda a densidade não terá mais espaço.
Lembramos que há 26 mil anos houve a última oportunidade de elevação dimensional, e nós não soubemos aproveitar; não acompanhamos a elevação vibracional e a sutilização energética, e aí aconteceu a queda de Atlântida e a mudança do eixo da Terra.
Em 21.12.12, ao entrarmos na Era de Aquário, teremos ainda a passagem do Sol nos últimos graus de Sagitário, cobrando a verdade de cada um e iluminando com a Sabedoria Divina os dias que estão por vir. Indicando o final da Era de Peixes, o planeta Netuno, que rege Peixes, encontra-se novamente em Peixes, encerrando um ciclo e iniciando um novo, dessa vez em conjunção com Kíron, que rege a ferida kármica e sua respectiva cura, trazendo a cura da humanidade e do planeta Terra através do Amor Universal e da sintonia com a espiritualidade. 
O Sol entrará em Capricórnio por volta das 6 horas do dia 22.12.12, signo regido por Saturno, planeta que rege o Karma, a responsabilidade, e será o regente do ano de 2013, pedindo que usemos toda a sabedoria adquirida com responsabilidade nas escolhas conscientes que deverão guiar nosso caminho individual e consequentemente coletivo. Agora mais do que nunca a escolha é de cada um, e quem acompanhar esse movimento de luz e sutilização alcançará sua grande libertação. É importante termos claro que existirão a luz e a sombra, e até que elas estejam definitivamente separadas cabe a cada um escolher em qual delas estará.
No mapa de 21.12.12 às 12 horas no Fuso 0, horário universal, temos Plutão conjunto ao Sol ativando o poder pessoal da essência de cada um de nós e do nosso planeta, agindo nas profundezas do planeta Terra e do Sistema Solar, transmitindo a força necessária para o total renascimento. 
Temos ainda Urano, que rege Aquário e a Liberdade, em Áries, que representa o início do Zodíaco, o verdadeiro nascimento, trazendo justamente o nascimento da Era da Liberdade, da Era de Aquário!!!
A Lua também encontra-se em Áries, propiciando a renovação do sentir, que guia o nosso livre arbítrio, e por isso a indicação da ação guiada pelos sentimentos verdadeiros.
Nesse momento temos Vênus, Mercúrio Júpiter e Netuno indicando a necessidade de alinharmos coração, mente e sabedoria para passarmos esse período de transição com firmeza de propósito e consciência. 
Vênus está em Sagitário, signo regido por Júpiter, que representa Deus no Zodíaco, representa a sabedoria suprema, e nos envia as bênçãos a esse momentum e nos indica que devemos estar atentos a nossa essência e verdade interior para conseguirmos amar com sabedoria e trilharmos assim os melhores caminhos.
Muito importante ressaltar que, se no Sistema Solar Vênus rege o Amor, no Cosmos as Plêiades são a representação incomensuravelmente máxima do AMOR, e é nessa sintonia que nosso planeta, bem como todo o Sistema Solar, adentram agora. 
Que possamos todos fazer as escolhas conscientemente de forma positiva e harmônica para nos libertarmos e atingirmos a plenitude de amor, felicidade e abundância!!!
Feliz Nova Era a todos.
Eu sou Claudia Lazzarotto – Astróloga Kármica.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Voltando a mim

Adorei participar dessa corrida. Não só pelo meu desempenho - mas muito por causa dele, é claro. Detesto fazer tempo ruim em prova. Tempo ruim para mim, pras minhas possibilidades e expectativas, que dizem respeito apenas a mim, não aos tempos dos outros. Detesto fazer tempo ruim sempre. Detesto me arrastar - no que é arrastar-se pra mim. E detesto acima de tudo me arrastar e ainda por cima sofrer! E não fiz outra coisa depois da maratona de 2011. Tá, na TTT 2012 até consegui correr mais ou menos, mas num esforço sem noção. Eu simplesmente não conseguia mais correr. Era um suplício.
Somente depois de operar a coluna e voltar aos treinos é que percebi o quanto a hérnia estava me causando mal. Eu tinha uma limitação imensa de movimento. Não conseguia mais erguer a perna esquerda e abrir a passada, a hérnia segurava, eu fazia um esforço enorme pra avançar.
Eu achava que não conseguia mais correr porque estava cansada, porque estava ficando velha, porque ia entrar na menopausa, porque não treinava o suficiente... Nunca me ocorreu que estava com uma lesão séria e limitante. Nunca me ocorreu que a hérnia estava me imobilizando. Nunca me ocorreu tampouco investigar o que a hérnia significava em termos mais amplos. Meu terapeuta explicou ontem, enquanto eu chorava ao ouvi-lo.
Enfim, tirei a hérnia, tirei a limitação física. E a cada treino me sinto mais segura, mais confiante, mais satisfeita. E começo a sentir prazer em correr, uma coisa que achei que nunca mais sentiria, pelo menos não na intensidade de antigamente. Claro que depois de operar fiquei na maior alegria e felicidade quando voltei a trotar. Mas não tinha mais aquela voracidade, o tesão. Estava uma coisa morna. Agora estou ficando pilhada. A corrida volta a me excitar porque o esforço me dá prazer de novo.
Antes de operar, eu sofria durante o treino e encerrava a sessão acabada. E logo vinha a dor, que me acompanhava o resto do dia e à noite. Não tinha como sentir tesão. A hora do treino sempre havia sido a mais feliz do meu dia; com a hérnia, virou uma obrigação, um momento tenso. Eu já sabia que seria uma frustração.
Mas agora eu e a corrida estamos voltando a manter um relacionamento sério, intenso e muito prazeroso. Concluo os treinos cansada, mas satisfeita. Sem dor. E logo estou recuperada pro próximo. Livre da dor, meu esforço rende. E com isso estou voltando a gostar de competir. Parei de ir em provas no ano passado porque não havia de onde tirar mais força, era um desgaste excessivo e meu corpo e minha mente sofriam demais. Era uma tortura física e mental.
Na Corrida Monumental e no revezamento da Meia Maratona do Sesc consegui me puxar e curtir o esforço extra. Não foi tortura, não foi suplício. Foi o que tem que ser: uma forçada extra, mas dentro do suportável, na boa.
Meu médico e meu treinador me liberaram pra correr a maratona de Porto Alegre no ano que vem. Dia 9 de junho. A ideia inicial era tentar apenas no segundo semestre, mas minha recuperação permitiu a antecipação. Meu médico escreveu o seguinte: "Parabéns pela ótima recuperação. Acredito que podes começar a treinar para maratonas em 2013. Claro que tua tolerância aos treinos é que vai acabar ditando o ritmo e os objetivos. Confio no bom senso do teu treinador (e um pouco no teu também)".

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Corrida!!!

Então, estou voltando à forma.
Mandei bem no revezamento da Meia Maratona do Sesc ontem. 10,6km em 45:28. Muito feliz. Ainda mais que tinha metido 16km no sábado ao meio-dia, calor boçal.
Tá começando a ficar bom.
De quebra, eu Lin Tzu Lin, parceira da dupla Bellyrunners, ficamos em 3º lugar. Nada mau pra quem foi lá só fazer um treino e ver o que rendia.
E meu corpo... ah, meu corpão de luxo está ótimo. Sem dor. Inteiro. Bem, estou com dor na panturrilha esquerda desde sábado de manhã, porque me espreguicei ao acordar e tive cãibra. Afff. Tenho que tomar o maior cuidado com essas espreguiçadas.







Depois da corrida, um banho de sol no sossego de minha piscina pra tentar tirar as marcas. Não saíram, mas já estou preta.


sábado, 15 de dezembro de 2012

Torrada


Hoje foi o dia das ideias luminosas.
Saí pra correr 16km no Gasômetro ao meio-dia. O SOL. Batendo no corpão de luxo. Eu gosto, mas desgasta a pessoa. Enfim, fiz. E fiz bem. 1:19:47. Estava caidaça, mas fiquei em 4:59/km.
Depois disso, suco de laranja no supermercado. E melancia em casa. E só. Não deu pra comer.
Pra completar, inventei de ir no União Petrópolis tomar um sol e nadar. Sábado de tarde. Piscinão de Ramos. Affff, a visão do inferno. Que nojo. Nem entrei na piscina. E as marcas do torrão da corrida seguem firmes e fortes. As costas com o X do top. E a bunda branca. Belezura.
Depois de tanta trapalhada, por hoje chega. Comi iogurte e granola à tardinha, mas não bastou. Agora comi a velha massa com atum e iogurte. E vou meter o corpo de luxo na cama pra descansar. Que amanhã tem corrida.
Hoje, no Piscinão de Ramos, me olhando e sendo olhada, não pude deixar de pensar: como é bom ser magra. Como é bom estar em forma. E como é bom estar assim sem fazer esforço, levando a vida que quero levar.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Mais de mim











Uma festa em família com os amigos.
A dança do ventre, como a corrida, tornou minha vida mais alegre e trouxe muita gente bacana.
Sou uma pessoa muito feliz e muito afortunada.

Gênio da raça

Baixei há pouco e estou ouvindo agora Sviatoslav Richter tocando o Concerto para Piano nº 2 de Rachmaninoff e o nº 1 de Tchaikovsky. É de se atirar no chão.
E tem esse documentário sobre ele, que assistirei no final de semana:

Com meus conhecimentos musicais limitados, nunca tinha ouvido falar de Richter até esse ano. Afff...

Acabou

Depois de quase três anos (comprei em janeiro de 2010, em Miami, por míseros US$ 50) chegou ao fim ontem meu vidrão de Jungle, meu perfume favorito. Ou aquele que mais me traduz em aroma.
Felizmente tenho um pequeninho. Agora é viajar ou marchar numa grana aqui pra repor o estoque.

Felicidade

 O melhor de mim.
 Com a parceria das amigas que foram assistir.












Dancei um solo essa noite pela primeira vez. E foi maravilhoso, divertido, alegre, leve, descompromissado. Solto. Feliz. Foi como eu sou. E foi a primeira vez que fui assim na dança, que é algo tão difícil pra mim. Meu corpo não foi feito para dançar. Mas isso não me importa. A ideia é curtir o babado e avançar o que for possível no tempo possível.
A noite de hoje foi mais uma das coisas maravilhosas desse final de 2012, um ano intenso.
E a música? Alf Layla Wa Layla, As Mil e Uma Noites, intensa, dramática, que eu amo, mas jamais ousaria escolher. Foi ideia da profe Grazi Shazadi. Coreografia dela. E muito ensaio.
Por que me senti tão feliz e à vontade? Porque estava cercada de amigos e simpatizantes. Gente que foi curtir um encontro festivo.