segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Tessituras



Imagens que compõem minhas memórias visuais e afetivas.
Céu de primavera de uma segunda-feira perfeita.
Esses céus de sonho me fazem sonhar. Sonhos de um passado que não existiu.
Quimeras.

Famíla feliz

A gente realmente se divertiu e riu muito
Terceiro encontro de final de semana desde que Laura e Marcelo voltaram de Portugal. O primeiro com registro fotográfico.
Conversa boa, dessa vez sem nenhuma menção à política ou diversidade de gênero. Comida boa. Muita comida boa. E cervejada.
Por mais domingos assim. Por mais encontros como esse. Por uma vida cada vez mais em família e familiar.
Mais um pedacinho do tecido de minhas memórias afetivas.

domingo, 29 de outubro de 2017

Caminhos

Sou budista. E batuqueira.
Reencontrei a Nação aos 19, 20 anos de idade, muito antes do budismo. Amor pra toda vida. Essa vida e muitas outras com certeza.
Filha de Oxum Pandá. Sempre disseram que meu ajuntó era com Xangô Aganju, mas não mais agora. E realmente me sinto mais identificada com Oxalá Bocum.
Praia.
Cabeça grande.
Sempre, sempre, as rezas de minha mãe e do Babá foram as que mais me emocionaram e empolgaram, embora eu entre na roda na abertura e fique até o fim.
Depois de três décadas indo e vindo, encontrei uma solução pacífica para viver meu amor pela Nação e por Oxum. Vou nas festas, giro na roda, canto, danço, ofereço flores e ebós - mas não faço obrigações. Para mim a obrigação é inviável. Não consigo aceitar o sacrifício. Não está em mim. E tenho a mais absoluta certeza de que meus orixás não precisam disso e não querem. Ou ao menos aceitam minha decisão - e me aceitam como sou.
Não como carne vermelha desde os 18 anos. E como pouco peixe e frango. Sou mais ou menos vegetariana basicamente pela compaixão, por ahimsa. Mas me faz revirar os olhos o discurso que critica o sacrifício na religião como "oh, que horror!" da parte de carnistas. Me poupem. Horror é a matança nos abatedouros, a crueldade com que os animais são criados e mortos unicamente pra consumo. Também me choca que a esmagadora maioria dos budistas (porque eu sou budista - também) coma carne e ache que isso não é problema desde que não matem os animais pessoalmente. Eu acho muito, muuuuuito mais digno e aceitável comer a carne do animal que se abateu pessoalmente.
Não gosto dos sacrifícios. Não faço. Não faria. Mas para mim mais grave é a indústria da carne. Em todos os sentidos. A começar pelo espiritual. Porque acredito na intenção, na motivação subjacente a cada ato. Além disso, o número de animais abatidos para consumo é milhões de vezes maior que os sacrificados em rituais religiosos. Eu preferiria que nada disso ocorresse. Minhas aspirações budistas são nesse sentido.
Por que tenho uma conexão tão intensa com uma religião que faz sacrifícios não sei exatamente. Mas tenho duas ideias.
Talvez porque a Nação seja bem menos misógina que todas as outras religiões - inclusive o budismo. Mulheres e homens são iguais, mães de santo dispõem do mesmo poder que pais de santo.
A Nação também é bem menos homofóbica e transfóbica. A identidade de gênero, a orientação sexual ou o que seja não impedem o acesso à religião e a evolução espiritual. Os orixás não estão preocupados com a vida sexual das pessoas nesse sentido.
Nada é mais importante para mim hoje do que a igualdade de gêneros. É básico em termos de tolerância, de respeito à diversidade.
O resumo de momento é o seguinte: o budismo é meu caminho porque acredito na vacuidade e na liberação, mas a misoginia me afasta. A Nação faz parte do meu caminho pelo respeito à diversidade e o culto às forças do universo, mas o sacrifício me afasta. Sigo num caminho do meio entre ambos. Buscando as minhas verdades. Pensando pela minha mente. Testando o que me serve e o que não me serve.

Yèyè wò



Oxum
Saudação:
Tamboreiro - A júbà Òsun Ìpòndá níbejì, Òsum doko adémù, Iyaloòde, Òsun tàladé lodò, yèyé nire, yèyé pò, yèyé kári, yèyé erijé, yèyé ibu odò. Yèyé wò! (Respeitamos a Oxum criadora de riquezas que tem gêmeos, Oxum do campo que se banha com a coroa, mãe dos arredores, Oxum que exibe a coroa no rio, mãe que tem bênção, mãe da riqueza, mãe do espelho, mãe que é líder, mãe do profundo rio. Cuide mamãe!)
Responder - Yèyé wò! (Cuide mamãe!)

T - Tàlà dê omi ou tàlà yèyé màràjó (Chega do limite das águas, você chega do nascimento das águas, mãe viajante)
R - Òsun tàlà dê (Oxum chega de onde nascem as águas)
T - Omi tàlà dê omi tàlà dê rì lànà (Água que chega do nascimento, a água do nascimento chega, alaga e abre o caminho [ao que vai nascer])
R - Òsun tàlà dê (Oxum chega de onde nascem as águas)
T - Òsum tàlà dê omi ou tàlà meu yèyé ou! (Oxum chega de onde nascem as águas, você chega do nascimento das águas, oh! Minha mãe)
R - Òsun tàlà dê (Oxum chega de onde nascem as águas)
T - Ìyá’ dò jí yèyé meu bàbà dê ou ru kí lànà (Mãe do rio acordada, minha mãe do ouro, chega oferecendo saudações e abrindo os caminhos)
R - Òsun tàlà dê (Oxum chega de onde nascem as águas)
T - Eléwà ti oba (Mulher bela do rei)
R - Òsum àlà ré wá (Em visões durante o sonho virá Oxum)
T - Yé bámi Òsum bi olomi, yé bámi Òsum bi olomi, yèyé pòndá e’ lú nfá ga rè lá yé bámi Òsun bi olomi (Por favor, me encontre Oxum proprietária das águas, mãe que está criando em abundância, senhora que está limpando o povo, tirando com orgulho o cansaço e o sonho, por favor me encontre Oxum)
R - Yé bámi Òsum bi olomi, yé bámi Òsum bi olomi, yèyé pòndá e’ lú nfá ga rè lá yé bámi Òsun bi olomi (Por favor, me encontre Oxum proprietária das águas, mãe que está criando em abundância, senhora que está limpando o povo, tirando com orgulho o cansaço e o sonho, por favor me encontre Oxum)
T - Ou yèyé Òsun p rere mã (Mãe Oxum chama as coisas boas sempre)
R - Ou yèyé Òsun p rere mã (Mãe Oxum chama as coisas boas sempre)
T - Ou yèyé ou eléwà ti Òsun eléwà ti Òsun’ Pòndá (Oh! Mãe você é mulher formosa do rio Oxum, mulher formosa de Oxum que cria em abundância)
R - Ou yèyé ou eléwà ti Òsun eléwà ti Òsun’ Pòndá (Oh! Mãe você é mulher formosa do rio Oxum, mulher formosa de Oxum que cria em abundância)
T - Omo d’Òsun ou! (Oh! Filha que recebe a Oxum)
R - Eléwà ti oba (Mulher bela do rei)
T - Aláse kún ou! (Oh! Nos encha de riquezas)
R - Eléwà ti oba (Mulher bela do rei)
T - Ogun p ní’ léwà (À batalha chama, tem beleza)
R - Omi ní wá rá wàrawàra omi ní wá rá (A água tem que procurar fazer curvas precipitadamente)
T - Òsun ìpòndá pàra wè’ lé wò (Oxum que ruidosamente está criando abundância, nos visita banhando a casa)
R - Òsun ìpòndá pàra wè’ lé wò (Oxum que ruidosamente está criando abundância, nos visita banhando a casa)
T - Olomi l’Òsun (Proprietária das águas do rio Oxum)
R - Ato’níre olomi l’Òsum ato’níre (Sacerdotisa do culto ancestral, proprietária de bênçãos, proprietária das águas do rio Oxum)
T - A mã’ dúpè’ lè oogun fà’ yin (Continuamente agradecemos a terra e sua medicina)
R - Òsun p rere, Òsun p rere (Oxum chama as coisas boas, chama as coisas boas)
T - Aiyo yé eu! (Não aparece, por favor aparece!)
R - Welewele wè’lé Òsun wolé wè (Rapidamente limpe a casa Oxum, entre na casa e limpe-a)
T - Éèdì bá mbo’ lé yò nú meu p ou! (Surpreenda o feitiço vindo para casa com alegria, oh! Me limpe disso!)
R - Éèdì bá mbo’ lé yò nú p wa ou! (Surpreenda o feitiço vindo para casa com alegria, oh! Nos limpe disso)
T - Àgbere àgbè ké abe lè Òsun (O adultério em casa pode cortar com a navalha Oxum)
R - Àgbere àgbè ké abe lè Òsun (O adultério em casa pode cortar com a navalha Oxum)
T - Ou yèyé ou ké meu ní ná ou yé rò, ké meu ní ná yé rò (Oh! Mãe fale primeiro, você entende meus pensamentos)
R - Ou yèyé ou ké meu ní ná ou yé rò, ké meu ní ná yé rò (Oh! Mãe fale primeiro, você entende meus pensamentos)
T - Òsun meu p ou! (Oh! Oxum me chama!)
R - Oujá d’oko erúnmalè ou! (Oiá chega ao campo, espírito de luz!)
T - Omo kári rè wò (Aumenta a vigilância ao redor do filho)
R - Kári rè kári rè mã kári rè mã (Aumenta ao redor e te reflita sempre)
T - Asíri mímó’dù dê (Chega o mistério sagrado da cabaça)
R - E wá siré Oya (Senhora venha divertir-se com Oiá)
T - Elegbé ti òsán (Companheira de jornada)
R - Yèyé m’orò (Mãe que entende as almas)
T - Asso t’omi yèyé meu pòn awò (Vestida de água minha mãe desenha as cores)
R - Èrùn elè wá a jó Òsun èrùn l (Se a seca vier com força nós dançamos para Oxum)
T - Yèyé k’omo k’omo siré lò (Mãe recolha o filho, recolha o filho, divirta-se e use-o)
R - Bàbà yín orò òrìsà ou yèyé ou bàbà yín ourò (O ouro é sua riqueza Orixá, oh mãe, o ouro é sua riqueza)
T - Póndá o sim meu (Criadora de riquezas se manifeste em mim)
R - Omi ní lábà bájà yí (Água se manifeste, luta e transforme)
T - Póndá o sim meu bè hù (Criadora de riqueza se manifeste em mim, rogo que germine)
R - Omi ní nà là sànbo omi ní nà (Água se manifeste, aparece, inunda, água se manifeste)
T - Kéké Òsun omi só rorò (Rapidamente Oxum, água que protege com ferocidade)
R - Kèké kéké Òsun omi só rorò kéké (Inunda rapidamente Oxum, água que protege com ferocidade, rapidamente)
T - Òsum má g tì omi má ní’ lú (Oxum não corte o impulso da água, mas não alague o povo)
R - Tàlà dê yèyé e lù Òsum má g tì (Mãe chega do começo das águas, golpeia Oxum, mas não corte o impulso)
T - Epere ké hùmò hùmò epere sé’ rúnmalè ou (Melhor cortar as idéias, os pensamentos, é melhor agir espírito de luz)
R - Epere ké hùmò hùmò epere sé’ rúnmalè ou (Melhor cortar as idéias, os pensamentos, é melhor agir espírito de luz)
T - A mã wá Òsum yèyé ipè rè mã l’òrun (Continuamente vamos ao chamado mãe Oxum e nos somamos ao céu)
R - A mã wá Òsum yèyé ipè rè mã l’òrun (Continuamente vamos ao chamado mãe Oxum e nos somamos ao céu)
T - Ipè rè mã l’òrun, a dê lúwe yèyé ou! (Nos somamos ao chamado sempre usando o céu, chegamos nadando, oh mãe!)
R - A mã wá Òsum yèyé ipè rè mã l’òrun (Continuamente vamos ao chamado mãe Oxum e nos somamos ao céu)
T - Òsmeu là ou yèyé Òsum là ma’dù kèké Òsum là ma’ dù kèké ou Òsun là meu ou yèyé (Oxum me abra à maternidade, Oxum sempre abra o útero o ovulando, Oxum me abra à maternidade)
R - Òsmeu là ou yèyé Òsum là ma’dù kèké Òsum là ma’ dù kèké ou Òsun là meu ou yèyé (Oxum me abra à maternidade, Oxum sempre abra o útero o ovulando, Oxum me abra à maternidade)
T - Èdé mú ká, èdé mú ká (Socorre os que estão ao seu lado, socorre os que estão ao seu lado)
R - Èdé mú ká yè ayé (Socorre os que estão ao seu lado driblando a terra)
T - Èlò ire olodò ga njó ire ká wè’ lé (Instrumento de boa sorte, proprietária do rio, está dançando orgulhosa, benze e banha a casa)
R - Èlò ire olodò ga njó ire ká wè’ lé (Instrumento de boa sorte, proprietária do rio, está dançando orgulhosa, benze e banha a casa)
T - Pòndá meu rere pòndá minha ‘ré bàbà yí s’orò (A abundância está me trazendo coisas boas, a abundância está me trazendo boa sorte, o ouro transforma e faz a riqueza)
R - Pòndá meu rere pòndá minha ‘ré bàbà yí s’orò (A abundância está me trazendo coisas boas, a abundância está me trazendo boa sorte, o ouro transforma e faz a riqueza)
T - Ìyá mã b’okun p rere ìyá mã b’okun p rere (Mãe que sempre chama as coisas boas como o mar)
R - Estragojó ayé ìyá mã b’okun p rere (Mãe dançando no mundo como o mar sempre chama as coisas boas)
T - Pòndá ire mo dìde pòndá ire mo júbà pòndá ire mo dìde òrìsà d’oko (Está trazendo abundância de bênçãos e está me erguendo, abundância de bênçãos está trazendo, eu lhe reverencio, abundância de bênçãos está trazendo e está me erguendo Orixá que vem do campo)
R - Pòndá ire mo dìde pòndá ire mo júbà pòndá ire mo dìde òrìsà d’oko (Está trazendo abundância de bênçãos e está me erguendo, abundância de bênçãos está trazendo, eu lhe reverencio, abundância de bênçãos está trazendo e está me erguendo Orixá que vem do campo)
T - Èlò ire mo júbà (Instrumento de bênção, eu lhe reverencio)
R - Òrìsà d’oko (Orixá que vem do campo)
T - Ire adé owó ire adé wá omi nem nà bá, adé owó ire adé wá (A bênção coroa de ouro, nos benza coroa, venha água, ocupa, te manifesta, usa a coroa de ouro bendita, coroa venha)
R - Ire adé owó ire adé wá omi nem nà bá, adé owó ire adé wá (A bênção coroa de ouro, nos benza coroa, venha água, ocupa, te manifesta, usa a coroa de ouro bendita, coroa venha)
T - Meu àké sei’ lédè wó wó ou yèyé afi òrò afá ki lò fá mã ki b’ohun (Minha espada pode cortar e derrubar a fim de que você, mãe da riqueza, visite a ponte e limpe sempre, visitando e cobrindo as coisas)
R - Meu àké sei’ lédè wó wó ou yèyé afi òrò afá ki lò fá mã ki b’ohun (Minha espada pode cortar e derrubar a fim de que você, mãe da riqueza, visite a ponte e limpe sempre, visitando e cobrindo as coisas)
T - Adé wòran adé wòran adé wòran yè ou sei’ lé bàbà ikò fi odara a bá ikò yèyé (Nós vemos a coroa, vemos a coroa, o mensageiro nos traz o bem, nós encontramos o mensageiro da mãe)
R - Adé wòran adé wòran adé wòran yè ou sei’ lé bàbà ikò fi odara a bá ikò yèyé (Nós vemos a coroa, vemos a coroa, o mensageiro nos traz o bem, nós encontramos o mensageiro da mãe)
T - A bá ikò a bá ikò yèyé ao ba láàrin t’ounà bò ao ba ikò yèyé (Encontramos o mensageiro da mãe, encontramo-lo no meio do caminho de volta, nós reverenciamos o mensageiro da mãe)
R - A bá ikò a bá ikò yèyé ao ba láàrin t’ounà bò ao ba ikò yèyé (Encontramos o mensageiro da mãe, encontramo-lo no meio do caminho de volta, nós reverenciamos o mensageiro da mãe)
T - A bá láàrin t’ounà bò (Encontramos no meio do caminho de volta)
R - Ao ba ikò yèyé (Reverenciamos o mensageiro da mãe)
T - A mò rorò okun orò éèdì Òssun l’oba (Reconhecemos a ferocidade, o poder do espírito, o encantamento da Oxum no rei)
R - A mò rorò okun orò éèdì Òsun l’oba (Reconhecemos a ferocidade, o poder do espírito, o encantamento da Oxum no rei)
T - Meu Bàbà s’orò (Meu ouro faz a riqueza)
R - A wò’rò a wò’rò (Vestimo-nos com riqueza)
T- Bá rà bá ru ekùn faiya bá rà bá ru èlè ou (Venha e ofereça, venha e ofereça encantos ao leão, venha e ofereça, venha e ofereça a espada)
R - Bá rà bá ru ekùn faiya bá rà bá ru èlè ou (Venha e ofereça, venha e ofereça encantos ao leão, venha e ofereça, venha e ofereça a espada)
T - Bá rà ohun bá rá ode emim r’emim d’oko (Venha e ofereça algo, encontra em segredo o caçador que vive em mim e vem do campo)
R - Bá rà ohun bá rá ode emim r’emim d’oko (Venha e oferece algo, encontra em segredo o caçador que vive em mim e vem do campo)
T - E ire e ire pòndá ou! (Oh! Você benze em abundância criando)
R - Yé! èlò má ilo (Por favor! Instrumento de benção não vá)
T - Èlò iru (Instrumento de rabo de cavalo)
R - G nge nge (Corta, está cortando [os males])
T - Omi d’oko ou’ yánlà mã ti kí bérè (Água do campo, grande mãe, sempre é saudada com respeito especial)
R - Omi d’oko ou’ yánlà mã ti kí bérè (Água do campo, grande mãe, sempre é saudada com respeito especial)
T - Ki bàbà mã ki tò loní (Saudamos o ouro, sempre lhe visitamos e lhe seguimos)
R - Ou yèyé ebora ebora (Você é mãe poderosa)
T - Èlò ìrò dê (Chega instrumento de solução)
R - A d’oko bàbà yí s’òrò èro (Nós chegamos ao campo em peregrinação, o ouro é resistente e faz a riqueza)
T - Ou Yemoja ou Yemoja mã bokun bàbà yí s’òrò (Iemanjá sempre nutre o oceano, o ouro é resistente e faz a riqueza)
R - Ou Yemoja ou Yemoja mã bokun bàbà yí s’òrò (Iemanjá sempre nutre o oceano, o ouro é resistente e faz a riqueza)
T - Dê mù (Chega e te inunde)
R - Bàbà yí s’òrò (O ouro é resistente e faz a riqueza)
T - Pòndá (Cria em abundância)
R - Bàbà yí s’òrò (O ouro é resistente e faz a riqueza)
T - D’oko (Chega à plantação)
R - Bàbà yí s’òrò (O ouro é resistente e faz a riqueza)
T - ‘Mo kéré omo délé (O filho pequeno vem à casa)
R - Ara’ mo kéré’ mo délé (Família, o filho pequeno vem à casa)
T - Yèyé kári ou, yèyé kári ou (Mãe que vemos nos arredores)
R - Altar dê Òsum kári ou kári ou (Família da Oxum vem nos arredores)
T - Yèyé’ bè sàn lè wò bomore yèyé’ bè sàn lè wò bomorre (Mãe roga a melhora da saúde, pode cuidar e nutrir o filho com bênção)
R - Òsun dê olónà yèyé bè sàn lè wò bomorre (Oxum venha proprietária do caminho, mãe que roga pela saúde do filho, nutre-o e benze-o)
T - Òsum dê mù ou (Oh! Oxum te manifesta)
R - E wá siré Oya (Vem te divertir com Oiá)
T - Òsum pòndá ki rawó (Oxum está criando riquezas e avisa esfregando as mãos)
R - E wá siré Oya (Vem te divertir com Oiá)
T - Orò kún má Ì o (Espírito venha e não vá ainda)
R - Wá asso Òsun ! (Procura sua roupa Oxum)
T - Orò kún má rì’lé (Espírito chega, mas não afogue a casa)
R - Wá asso Òsun ! (Procura sua roupa Oxum)
T - Òkêré rebo (Na distância oferece a oferenda)
R - Òkêré rebo! (Na distância oferece a oferenda)
T - Ou fé níse (Você quer e tem que fazer)
R - Ou fé níse ebo (Você quer e tem que fazer oferenda)
T - Yèyé bá ki ré ma yèyé d’oko lodò (Mãe usa, avisa e benze sempre, mãe que vem do campo chega ao rio)
R - Yèyé yèyé yèyé d’oko lodò (Mãe, mãe chega do campo ao rio)
T - Iyãfin ou dê s’àpáta afin á mã ode sim mã (Mãe do palácio, você chega e faz do pedestal uma coluna, vem de fora e fica o tempo todo)
R - Iyãfin ou dê s’àpáta afin á mã ode sim mã, iyãfin ou dê (Mãe do palácio, você chega e faz do pedestal uma coluna, vem de fora e fica o tempo todo mãe do palácio, chega)
T - Pòndá sun meu wá (A que está criando riquezas me abraça e se manifesta)
R - L’àlà rèé wá l’arùn wè (Cruzando as fronteiras, vem curando a enfermidade)
T - Jagun á jà’ rùn dê, jagun á jà’ rùn dê, jagun á jà’ rùn dê ou! (Guerreira vem lutar contra a enfermidade, oh! Chega)
R - Jagun á jà’ rùn dê, jagun á jà’ rùn dê, jagun á jà’ rùn dê ou! (Guerreira, vem lutar contra a enfermidade, oh! Chega)
T - D’àle d’àle tàp’ègún (Em tempo de doença, te revele contra as coisas ruins)
R - D’àle d’àle (Em tempo de doença)

Ofertas recusadas

Não me deem opiniões nem conselhos, me deem dinheiro.
Opiniões e conselhos aceito de quem peço, de quem confio, de quem me interessa.
Dinheiro só se for presente mesmo. Ou pagamento por algo previamente definido.
No mais, é a analogia budista dos presentes recusados. Que fiquem com quem quis dar.


sexta-feira, 27 de outubro de 2017

É muito pó



Muito pó e muito baixo astral.
Lavouras regadas a sangue negro de escravos do país que mais teve escravos e mais tempo levou para libertá-los.

domingo, 22 de outubro de 2017

Fragmentos de uma tarde

Me sinto bem ctg.
Eu também. Muito mais do que com a maioria da humanidade conhecida. Posso ser eu de um jeito que gosto de ser, mas que raramente sou por causa do julgamento alheio.

Eu acho que temos mais uma relação amorosa do que de bdsm.
Também acho. Acho isso desde a noite lá na metade de 2014 em que me deu carona pra uma corrida noturna. Não fui correr, estava inclusive com os coturnos recém-comprados, muito mistress sem querer querendo, rá. (O que comentamos agora, mais de três anos depois. Como não ficar fascinada com uma memória dessas? Como não ficar fascinada com um capricórnio que nem eu? Que não fica se fazendo com conversa tola. No mérito estético nem vou entrar.) Enfim, só fui na tal corrida porque se não fosse ia dar enredo de um lado. E pior ainda: iria me enredar de outro.

Relação amorosa sim. Mas no estilo capricorniano, haha. Não é amor romântico. Não é namoro. Nunca seria. É amizade. Cumplicidade. Parceiros. Camaradas.
A melhor relação possível com um homem. Falar o que quer. Fazer o que quer. Sem lero-lero. Tudo muito sem frescura.
Segue o baile.

Kefir de água

Tornei-me uma kefira, haha.
Começou com uma conversa casual, uma amiga usa kefir de leite. Fiquei a fim de experimentar de novo. (Quando conheci o kefir era adolescente, minha mãe cultivou por um tempo.)
O grande barato é que fui pesquisar e descobri que existe o kefir de água. E foi com esse que eu fui. Não estou vegana, mas reduzi drástica e naturalmente o consumo de produtos de origem animal. E leite não consigo mais. Não desce, não posso nem pensar. Queijo (e até requeijão, muito de leve) ainda aprecio, mas iogurte está quase repulsivo. Kefir de leite não iria rolar.
Consegui uma doação num grupo de kefir local. (E até nisso acontecem bizarrices, ou o deplorável jeitinho brasileiro: a maioria das pessoas simplesmente doa mudas de kefir de água ou de leite; algumas pedem um pote de vidro porque não têm para doações futuras. É a tradição. Mas sempre tem quem queira levar alguma vantagem, né? E aí inventaram a "doação colaborativa", pedindo leite ou açúcar. Tá louco...)
Agora é água de kefir todo dia de manhã, com chá verde, às vezes acrescido de limão ou gengibre. O cheiro é estranho, cheiro de fermentado. O gosto idem. Mas é tudo questão de costume. Foi o que eu e minha irmã conversamos ontem. Doei uma mudinha pra ela na semana em que recebi a minha. Laura está no mesmo ritmo da água de kefir pra quebrar o jejum e agora já aprecia o sabor.
Hoje fiz um suco verde com a água de kefir. Suco basicão: 3 folhas de couve, 1/2 limão siciliano e água de kefir. Estava temerosa. E o resultado ficou sensacional! Muito melhor que todos os sucos verdes que já fiz. Descobri a receita pro desjejum a partir de agora. Suco verde de kefir seguido do tradicional leite de arroz. :)
Como meu kefir se reproduz velozmente e não tenho pra quem doar, estou aplicando na cosmética. Faço banho de creme pro cabelo com o kefir triturado com óleo de abacate e gel de babosa. Eu tenho uma pequena babosa aqui no terraço. E agora ganhei uma muda de aloé vera, a babosa mais suculenta. Essa vai levar um bom tempo antes de eu poder pegar folhas. É minúscula.

Kefir de água com açúcar mascavo.
Coo a cada dois dias. O kefir é aquela faixa
mais clara no fundo do pote hermético.


Na falha

Treino de musculação maxiotimizado.
Curtíssimo. A e B.
Poucos exercícios e pouquíssimas repetições. Treinar na falha.
Estou amando.
De momento, só tenho disponibilidade para treinos curtos. Disponibilidade de tempo, de energia e de vontade. Treinos longos me cansam antes mesmo de eu começar.
De momento, longos apenas no trabalho de tradução. Gostaria também de manter o ritmo de horário reduzido, mas não é possível. :)

 

Seguindo a saga

História contada como ela é. Vibrante. Altos e baixos. Idas e vindas. Erros e certos. Ninguém é anjo, tampouco demônio. Gente sendo gente.
Ontem postei o episódio sobre D. João VI e Carlota Joaquina, a família real portuguesa no Brasil.
Hoje compartilho os programetes sobre D. Pedro I, sobre a primeira-amante e sobre a imperatriz (que já postei e que curti especialmente). Para completar, Chalaça, o primeiro-amigo do imperador, companheiro das mil tretas.







sábado, 21 de outubro de 2017

Família real surreal



Não vai cair no Enem. E quase ninguém vai saber.
Família muito louca. Como várias.

Skin picking - Semana 3

Foi a semana de aprender duas técnicas de manejo da ansiedade. Ambas já conhecidas.
- Respirar pela barriga, sem mover o peito. Inflar a barriga por 3 segundos e expirar.
- Relaxamento muscular progressivo, primeiro contraindo toda a muscultura, dos pés a cabeça, por 5 segundos, e então soltando por 10 segundos.

A questão é que não estou precisando usar técnica alguma, pois não tenho roído os dedos. E não tenho tido vontade, o que é realmente inédito.
Evidentemente isso não significa que eu esteja "curada" do hábito de morder os dedos. O que estou aprendendo são técnicas que deverei usar o resto da vida - sempre que necessário.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

50

Da alegria de comemorar, de compartilhar momentos.
Mais de 25 anos de amizade inabalável.
Libriano do meu coração.




Por mais momentos como esse

Final de tarde no cachorródromo do Parcão.
Conversa com a irmã e chimas, enquanto Brunety curtia um colo duplo e Valentina interagia com a galera.
Horário de verão é tudo.
Verão é tudo.
Boa companhia é tudo.
A tranquilidade familiar contribuiu para minha reorganização interna.
O uso da resperidona foi suspenso. Manifestei efeito colateral de maneira extremamente perturbadora. Sigo apenas com a lamotrigina. Como o resultado está aquém do necessário para a redução da impulsividade (e das oscilações), na semana que vem devo dar início à transição para outro medicamento semelhante à resperidona, mas sem efeitos colaterais tão importantes.



Skin picking - Semana 2

A segunda semana da TCC concentrou-se na reversão do hábito.
Para isso recorre-se ao impedimento físico e movimentos musculares semelhantes. Ambas as técnicas são exequíveis socialmente.
Todas as manobras devem ser realizadas por 2 minutos sempre, pois esse é o tempo do pico, da crista do impulso.

As técnicas:
1 - Apertar unhas nas palmas das mãos por 2 minutos.
2 - Segurar um objeto firmemente por 2 minutos.
3 - Sentar em cima das mãos ou colocá-las entre as coxas por 2 minutos.
4 - Mexer nos anéis ou no relógio por 2 minutos.
5 - Prender os dedos com elásticos por 2 minutos.
6 - Usar luvas por 2 minutos.
7 - Usar hidratante: passar nos dedos (no meu caso) por 2 minutos.
8 - Comer semente de girassol, mordendo como mordo os dedos por 2 minutos.
9 - Distração: sair de onde estou e fazer outra coisa por 2 minutos.
10 - Ocupar as mãos por 2 minutos (segurar um livro enquanto lê, ou o telefone, por exemplo).
11 - Técnica de resgate: quando nada mais funciona, passar os dedos rapidamente sobre o local onde quero mexer por 2 minutos.

- Aplicar uma das técnicas em situações de gatilho, antes de mexer nos dedos. No meu caso, as situações de gatilho, que desencadeiam o hábito, ocorrem no trânsito, enquanto dirijo, e no trabalho, enquanto estou editando ou lendo.
- Testar as técnicas e ver quais funcionam melhor.
- Fazer uma lista dos inconvenientes do hábito.
- Prosseguir nas atividades da primeira semana.

Skin picking - Semana 1

As tarefas iniciais da TCC, de reconhecimento do hábito, tiveram um efeito fulminante sobre meu hábito de morder os dedos.
São elas:

1 - Ter um caderno para anotar quando mexo nos dedos. O registro deve ser detalhado: dia, hora, pensamento ou sensação no momento, impulso (o que eu fiz), resultado (machucados).
2 - Guardar as peles num recipiente, que deve ser levado para a sessão seguinte. Creio que esse foi o principal motivo prático para minha vontade de roer os dedos praticamente cessar.

A observação inicial e o registro revelam situações e emoções que desencadeiam o skin picking. No meu caso, vi que tenho a tendência de mexer nos dedos quando estou tentando organizar tarefas, quando fico tensa ou entediada.

Skin picking

Escoriação neurótica. Transtorno catalogado a partir de 2013.
Eu mordo os dedos. Sempre machuquei os dedos. Quando bem pequena, roía as unhas. Tenho lembranças disso a partir dos quatro anos de idade. Por volta dos 12, quando as unhas ficaram duras, comecei a morder os dedos. Nunca consegui parar.
Há duas semanas, comecei uma terapia cognitiva comportamental (TCC) para skin picking. Terapia em grupo, trabalho de mestrado em psiquiatria.
Até o momento, os resultados estão sendo fascinantes. Desde o primeiro encontro praticamente não mexi mais nos dedos. Nove deles estão sem machucados, um apenas tem uma coisinha minúscula. Um recorde pessoal.
TCC é um conjunto de técnicas para combater o hábito. A cada encontro semanal, aprendemos novas técnicas. Para mim foi bom conhecer outras pessoas com hábitos semelhantes ao meu.
Amanhã será o terceiro encontro.
Os dedos estão ótimos, e as unhas estavam lindas, com um esmalte roxo fabuloso até hoje à tarde. Tive que retirar por causa da alergia. Dessa vez o surto foi deflagrado por um Essie. Ao que parece a alergia piorou; manifestou-se muito agressivamente com um esmalte que é meu e que eu já havia usado várias vezes sem problema. Tomei antialérgico e corticoide, porque a irritação na região na boca e no olho direito está intolerável. Muita coceira, coisa que não costumava sentir.
Agora é usar apenas esmaltes hipoalergênicos e os da Granado, meus favoritos.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Border life

Muito, muito mais estável.
A resperidona deve ter contribuído, mas creio que o principal foi ter um diagnóstico. A constatação de que a disfuncionalidade não é uma simples veneta ou falta de empenho para mudar.
Quando me pego em reações exageradas, lembro do transtorno de personalidade borderline. E penso: "Ok, tenho essa característica. Mas vou maneirar. Eu tenho isso, mas sou maior que isso, sou mais que isso". Consigo ter mais paciência e boa vontade comigo mesma. Não sou assim porque quero, não é uma escolha e não é voluntário. A escolha voluntária que fiz é me tratar para administrar as oscilações.
Resperidona me dá sono, reajustamos a dose pra mera 1mg.
O equilíbrio é frágil. Preciso tomar certos cuidados. Dormir direito, comer direito, beber pouco, evitar estresse e fadiga mental e/ou física excessiva. Essas alterações afetam todo mundo, é claro, mas no meu caso podem levar a uma exacerbação de sentimentos e sensações perturbadores e negativos. Se fico cansada demais, começo a achar tudo dramaticamente terrível - na vida prática e emocional.
Procuro me resguardar, ficar longe de situações e pessoas que possam me desestabilizar. Nem sempre é possível. Nem tudo depende de mim. Algumas situações simplesmente escapam do que desejo e tento realizar. As atitudes dos outros não são controladas por mim, às vezes não há como me livrar de gente desrespeitosa e/ou invasiva. Exposta ao que me desestabiliza, vêm as ondas de frustração e fúria, às vezes de dor e tristeza (especialmente quando não consigo não sentir e/ou pensar o que não quero sentir e/ou pensar). Como toda onda, essas passam.
Talvez eu jamais consiga não produzir essas intensas ondulações mentais/emocionais. (Sim, elas são uma produção de minha mente, de uma parte de minha mente, elas não vêm "de fora", vêm "de dentro", de profundezas insondáveis. Do samskara quem sabe?) Mas posso aperfeiçoar minha resiliência, minhas habilidades. Não me deixar afundar nem me afogar no mar revolto da mente borderline.
A ideia é sempre a mesma: surfar. A arte de pairar acima da onda. Resistir imóvel e fixa à passagem do turbilhão não é opção. Dar as costas e tentar fugir também não. A única atitude lúcida é fazer como os surfistas: olhar de frente, avaliar o tamanho e a corrente, remar na direção da montanha líquida, escalar a parede e se posicionar o melhor possível pra ir junto e ter controle de si em cima de uma massa e energia avassaladoras.
Como no surfe, tem as quedas, o caldo. Quando a manobra dá errada, não há como não sentir o impacto da onda e não ser arrastada por ela durante um certo tempo e distância. Às vezes os acidentes podem ser bem sérios.
Como no surfe, quando a manobra dá certo, quando é perfeita... uau!!! Aí sim. Que sensação de liberdade, de autodomínio, de unicidade com o ambiente.
Essa é uma parte da alegoria.
A outra parte tem a ver com as profundezas insondáveis onde minha mente borderline produz as ondas. A meta ambiciosa obviamente é mar calmo, sem ondas gigantes.
Uma coisa de cada vez. Ou não. Tudo ao mesmo tempo, porque as coisas acontecem ao mesmo tempo, mas com sabedoria para não tentar atropelar etapas ou fugir delas. Antes de desfrutar de um mar calmo, ainda terei muita onda pra surfar. E pode ser maravilhoso. Surfar bem é uma maravilha.


sábado, 7 de outubro de 2017

A meus pés e por toda parte

Desde 2012 me dando alegria. E sorte.
Mas vem de muito antes. Do Orkut e de uma academia. No Orkut éramos amigos, disse ele, mas não lembro. Na academia nunca vi - o que não sei como foi possível, porque é o tipo que atrai meu olhar e minha atenção em qualquer lugar, a qualquer tempo. Atraiu no instante em que reapareceu no Facebook, onde me (re)descobriu por uma foto dos meus pés!
Capricórnio. Mais capricórnio que eu. Reservado. Inicialmente muito tímido. Com o tempo, cada vez mais solto e expansivo. Passados esses anos, somos parceiros e cúmplices de fantasias não ortodoxas.
É do meu carma. Carma bom. Cético e nada religioso, curte a ideia de ser do meu carma.
Me traz leveza. Beleza. Risos.
Desejo.


Me traz tanta sorte que hoje, ao sair decidida a dar jeito nos pés com unhas roxas, reencontrei minha antiga manicure num salão em que tinha ido apenas duas vezes. Manicure e amiga. Boa parte da tarde com ela, colocando a conversa em dia e embelezando pés e mãos.
Fazer as unhas é um momento de grande prazer. Para o sucesso da experiência, preciso estar acompanhada de uma pessoa competente e amiga. Agora estou de novo.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Só as cachorras

Valentina


Brunety

Elas são o maior barato.
Brunety já me conhecia. E, ao me reencontrar, deu sorrisinhos. Derrete o coração.
Valentina é portuguesa, outra fofa.
Enchem a casa. Enchem o coração. E me enchem de vontade de adotar um cachorro. Pensando.