quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Divo Divino

Amo, amo, amo.
E hoje eu tou bandida e não consigo não pensar: com tanto ladrão de oxigênio, por que ele?E esse vídeo é de matar.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A xícara e o oceano

Depois de observar o ressentimento alheio, hoje estou observando o meu.
No caso, é apego ao aspecto negativo de um fenômeno. Tenho vontade de falar com uma pessoa unicamente para poder dizer-lhe umas verdades - as minhas, é claro, hahaha!
Olhar pra isso tem, entretanto, um aspecto positivo. Estou vendo meu eu mesquinho e autocentrado em atividade - e uma outra parte de mim acha graça disso. O eu autocentrado não gosta de nada disso; não gosta de não poder se manifestar em uma conversa inútil e gosta menos ainda de que achem graça dele. Mas ele é menor. Isso é fato.
Assim, a experiência que à primeira vista surge como desagradável, logo adquire um aspecto divertido. E torna-se leve, simples, fácil de lidar.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Silêncio de ouro

Hoje de manhã, enquanto montava a lasanha do almoço, fiquei mais uma vez muito satisfeita comigo. Em meio ao turbilhão dos últimos dias, não tive acessos de raiva ou perda de controle. O que realmente me deixou feliz foi ver que não tive que me controlar pra segurar a língua nem mesmo quando sofri um ataque verbal do mais baixo nível. Não tive que pensar "não vou dizer isso e aquilo", eu simplesmente não tive a menor vontade de retrucar. Ocorreram-me algumas coisas extremamente maldosas para dizer, mas não veio um impulso de raiva que me levasse a manifestá-las. Olhei meus pensamentos, e me pareceram totalmente tolos, um exercício mental inútil que não seria de benefício para ninguém. A pessoa que me agrediu apenas sentiria ainda mais raiva de mim, e eu cometeria uma ação não virtuosa.
Tudo isso numa fração de segundos.

Agora, passada a tormenta, vejo outros desdobramentos positivos de manter a boca fechada. Lembrei do vaso emborcado das alegorias budistas - o ouvinte que não aprende simplesmente porque está fechado, não é receptivo, rejeita o ensinamento. Na vidinha ordinária também tem vaso emborcado quando rejeitamos o que nos dizem sem concedermos sequer o benefício da dúvida. Fui agredida por um vaso emborcado; não há nada que eu possa dizer para a pessoa, ela rejeita categoricamente tudo que eu penso, sinto e faço. Em resumo, rejeita tudo que eu sou. Quanto mais eu falar, pior vai ficar. Nesses casos a sabedoria consiste em fazer o que eu fiz: ficar calada.

Bem simples

Deitei cedo e acordei cedo.
Fiz um chimas e vou trabalhar um pouco antes de descer pra montar a lasanha do almoço e sair pra uma corrida leve. O treino é bastante leve nessa e nas próximas três semanas - maravilha. O ciclo passado foi pesado demais.
Tou aqui sentada à mesa de trabalho observando a manhã maravilhosa. Como eu gosto desse tempo e dessa época! E em breve o verão, que eu adoro.
Meus gatinhos também estão curtindo, sentados ao sol no parapeito.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Depleção

A virada do mês foi estrondosa.
A segunda-feira começou com problemas pessoais, de saúde e de relações de trabalho já pela manhã. Me incomodei tanto, mas tanto, que à tarde, depois de um remédio pra enxaqueca, comi um pouco de chocolate - na falta de algo pra me alegrar.
Pra encerrar o dia e o mês, mais um desacerto em nível pessoal à noite.
Mas nada jamais abala minha convicção de que as mudanças são para o bem e para melhor. O primeiro dia de novembro chega ao final com a crise na relação trabalhista solucionada a contento para todas as partes. O problema de saúde passou. E a crise pessoal me fez olhar para mim mesma e minhas expectativas com humildade e serenidade.
Estou meio desanimada, a turbulência me fez gastar muita energia e algumas coisas me entristeceram. Estou meio murcha. Mas em paz. A tensão dissipou-se, estou relaxando.
Os ventos da primavera levaram embora situações e pessoas que não acrescentavam mais nada e trouxeram novas possibilidades promissoras. Amanhã terei um dia com minha família minúscula, com as duas pessoas que merecem e precisam de minha atenção e cuidado.