Depois de observar o ressentimento alheio, hoje estou observando o meu.
No caso, é apego ao aspecto negativo de um fenômeno. Tenho vontade de falar com uma pessoa unicamente para poder dizer-lhe umas verdades - as minhas, é claro, hahaha!
Olhar pra isso tem, entretanto, um aspecto positivo. Estou vendo meu eu mesquinho e autocentrado em atividade - e uma outra parte de mim acha graça disso. O eu autocentrado não gosta de nada disso; não gosta de não poder se manifestar em uma conversa inútil e gosta menos ainda de que achem graça dele. Mas ele é menor. Isso é fato.
Assim, a experiência que à primeira vista surge como desagradável, logo adquire um aspecto divertido. E torna-se leve, simples, fácil de lidar.
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