segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Espetáculo










Encerramento de um final de semana ótimo.
Visita da irmã.
Corrida.
Amigos.
Risos.
Carinho.

Springtime no Moinhos

Há flores por todos os lados. E eu, como sempre, observo maravilhada. Há anos acompanho as transformações da paisagem a cada estação. Meu encantamento só aumenta.



terça-feira, 24 de setembro de 2013

To eternity

Amo essa música. Faz parte da trilha sonora de minha vida por uma série de motivos. E embala minhas corridas até hoje. Sempre presente nos meu set-lists.
Meu amigão amado Reinaldo Portanova descobriu, remasterizou e postou várias versões dela no FB. Me emocionei. Me emociono cada vez que ouço.
Mas a versão mais maravilhosa, da Miguel & Almas, que rodava na Ipanema FM, ainda não foi recuperada. Eu tenho a versão querida do Butchas Bitch, com Jimi Joe e Marcelo Ferla, duas pessoas essenciais em minha vida. Mais o queridíssimo Beto Kras. OMG.
O que são os riffs? E a letra?

Demo 1

Demo 2

BUTCHAS BITCH - AMOR MEU

Acústica

Ao vivo no Ocidente

Um cover mimoso!

domingo, 22 de setembro de 2013

Hoje sim


Procrastinei ao máximo, mas fui. Bem, não foi uma procrastinação inútil. Estava trabalhando. Entre outras coisas. 16km. Com esse traje, que é meu favorito - e o que acho mais bonito também. Esse tecido da Adidas pra mim é o melhor. Uma compressão suave, fica grudado sem apertar, o mais confortável. E quente. Mesmo assim, como saí tarde, 17h, tive que usar touca, luva e um corta-vento. Ainda bem que reforcei a indumentária, peguei chuva. Só senti no rosto - e foi bom.
A corrida foi boa. Finalmente! Média de 4:58. Eu não rodava na rua abaixo de 5:00 desde 31 de julho. Que horror. Estava me arrastando. Hoje voltei a me sentir mais leve e solta. Tomara que engrene.
Acho que está na hora de visitar a nutricionista e suplementar. Minha dieta é insuficiente para meus treinos e objetivos. Afff, já ouvi umas advertências por causa disso na semana passada.

Dupla muito dinâmica

Adoro as duas. E adoro as duas parcerias. E desde ontem de noite estou nessa vibe.


Beyonce Ft. Lady Gaga - Video Phone (Official... por Henrietta-Aime-Fumer_Tv

sábado, 21 de setembro de 2013

Spirals

Ontem ouvi a música de novo na Chilltrax FM. E de novo pirei geral. Fui atrás no YouTube, no uTorrent. Não achei. Mas achei na iTunes Store, comprei o CD hoje, que também chama-se Spirals. É do projeto Gold Lounge, de um DJ italiano. Ontem ouvi montes de coisas dele no YouTube, e todas me lembraram o mar, ativaram a energia que determinado tipo de lounge music aviva em mim. Fui ler sobre ele no site oficial do Gold Lounge. E lá o cara diz que o mar é sua principal inspiração. Não é por nada que estou viajando nas melodias e texturas que ele cria.
E as espirais... As espirais estão bem presentes na minha vida e no meu pescoço há anos. E é em movimento espiral ascendente que eu vejo o caminho para a iluminação. E os giros da Roda do Dharma. E a minha vida prosaica em termos gerais. As experiências se repetem com maior nível de lucidez a cada vez.
Baixei outro CD do Gold Lounge, Double Life, pelo uTorrent. E mais toda a coleção Erotic Lounge, da qual Gold Lounge participa e que tem coisas maravilhosas e umas chatices (para mim) totalmente brochantes. E agora estou aqui nesse sábado chuvoso com a mente espiralando leve e solta ao sabor das melodias. E esse tempo me-do-nho não afeta em nada a minha luminosidade e felicidade.
Desde ontem, tudo é só felicidade. A Lua no Espelho ficou pronto, saiu da gráfica. Está lindo. Estou extática com esse trabalho em parceria com Lama Jigme Lhawang. O primeiro de muitos, espero eu - e o Lama já disse que faremos outras coisas em breve, oh yesss. Essa foi uma atividade da Dakini Espertinha & Empreendedora.
Outra atividade da Dakini Espertinha foi conversar com uma companheira da Sangha na quinta-feira e injetar ânimo para que ela voltasse à prática. Ontem ela foi ao Cebb. Eu soube hoje. Foi tudo de bom acordar com notícia tão auspiciosa.
É muito mérito! Uma chuva de bênçãos.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Fantasma faminto

Desde domingo, o flash me atormenta. Pela primeira vez, vi nitidamente o sofrimento nos olhos de minha mãe. Um lampejo, um vislumbre do sofrimento causado pela doença, pela confusão mental cada vez maior. Agitação, ansiedade. Carência. Nunca vou esquecer daquele instante. O chão sob meus pés fendeu-se mais um pouco e tremeu; dentro de mim uma nova dilaceração. O que eu fiz? O que eu faço sempre desde 2008. Ignorei as minhas sensações e as dela, e fui buscar alguma solução paliativa. Dei as costas para o olhar triste e atormentado, fui atrás do médico para tentarmos um novo ajuste da medicação.
Eu fico firme, mantenho o foco. Mas tem preço. E está custando cada vez mais. Eu sinto no trabalho, no sono (e na falta dele) e na corrida. Hoje a pista foi de novo muito difícil. Especialmente depois de conversar com o treinador entre os tiros e enumerar os motivos para estar tão fraca ultimamente: a menstruação anormal de duas semanas, uma retenção de 3 litros de líquido, um surto de alergia forte. E acima de tudo e potencializando tudo a mãe. A degeneração mental e física que assisto desde 2008. Ao conversar com Átila, que me conhece tão bem, olhei para o que estava dentro de mim desde domingo. O flash daquele olhar. Átila, Juliano e André me deram a maior força no treino e depois. Fiz quatro séries, Átila suspendeu a última.
Vim pra casa. No banho veio a lucidez. Dentro da experiência budista, vi minha mãe no reino dos fantasmas famintos no domingo. Foi isso que me perturbou tanto. Agora, a meta possível é trazê-la para o reino dos animais e nele mantê-la o mais confortável possível.
No retiro do final de semana, sobre o Sutra do Diamante, meu lama foi questionado por um aluno sobre o que o perturbava mais na experiência do samsara. O lama disse que era o contato com pessoas com doenças mentais, pois o sofrimento delas o toca profundamente. Se é difícil para o lama, que dirá para mim. Voltei do Cebb com um conselho do lama sobre como lidar com a condição de minha mãe. E o conselho de meu professor perfeito encaixou-se perfeitamente com o insight sobre o reino dos fantasmas famintos e dos animais. A ideia é eu manter minha mente tranquila e conectada ao Dharma, e tentar atrair a mente de minha mãe de modo não cognitivo. Se não tiver efeito sobre ela, ao menos me manterá estável.
Amor e compaixão eu tenho. Preciso ampliar a alegria e a equanimidade. Tudo é caminho.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Something good

Então, ontem foi o Dia do Irmão, que eu só fiquei sabendo que existia ao ver montes de posts no FB. Ia postar algo lá, mas pude comemorar ao vivo com Laura, que veio passar o fíndi comigo. :)
Em meio a tudo de ruim, triste e difícil que tem acontecido da metade do ano passado para cá, a coisa boa é que nos reaproximamos. E isso tem sido uma fonte de apoio para ambas. Temos compartilhado as coisas ruins - e é bom saber que na hora do desespero tem alguém a quem se pode recorrer -, mas temos tido também ótimos momentos juntas, de conversas e passeios leves e alegres.
Resgatamos o convívio e o amor, e estamos reforçando os laços de sangue pelo cultivo da amizade, da intimidade, da aceitação de nossas diferenças e do reconhecimento e valorização do que cada uma tem de melhor.

Novos ares

O longo inverno está chegando ao fim. Minha primavera pessoal começa a florescer. Sensações boas. Coisas boas. Reencontros. Que venham novos sorrisos e novos perfumes, como disse uma amiga.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Tão, mas tão, tão eu


Porque essa é uma de minhas principais identidades samsáricas.
Dakini Tradutora. :)

190km + 1 tombo

O total de agosto. 1.768km no ano.
Agosto já foi melhor. De momento estou correndo apenas quatro vezes por semana. Bem bom. A meta é aumentar a velocidade, o que estava acontecendo até a semana passada. Essa semana foi uma porcaria. Agora devo melhorar de novo.
Tive uma forte oscilação hormonal - e isso simplesmente faz minha força desaparecer. O treino de pista da terça-feira foi péssimo, fiquei totalmente fora das marcas propostas. E sofri horrores. Um sofrimento difuso, típico desses abalos hormonais. Não é por faltar pulmão ou faltar perna no sentido de cansar. Falta é força, e não há esforço que me leve a correr mais rápido. É muito chato, muito frustrante. Muito irritante.
Hoje vi claramente onde meu corpo está mais sem força: no posterior da coxa. Acontece que essa musculatura é das mais exigidas no treinamento funcional. E, até julho, quando comecei o funcional, meus posteriores nunca haviam sido tão requisitados. Tanto que eles ostentam a mudança mais visível desde que comecei o treinamento funcional, estão muito mais fortes e marcados. (O corpo inteiro está muito mais forte e trincado, minha postura também está melhor, são mudanças muito significativas em pouquíssimo tempo - pra não falar do quanto me sinto melhor, mais bem disposta e correndo muito mais solta, firme e forte até o cansaço dessa semana.)
No treino de hoje, senti nitidamente os posteriores cansados e sem força - e o resultado foi que corri sem levantar os calcanhares, com uma passada curta e sentada. Na pista tudo bem, e consegui fazer 8x 1.000m mais ou menos no target. Mas, quando fui trotar, me esborrachei no chão. Affff. Foi um tombão. O pé esquerdo bateu em alguma coisa, e eu caí com tudo, deslizando sobre as mãos e os joelhos no areão da Redenção. Momento jaca, pof!!! Caí toda pelo lado esquerdo, que está mais esfolado.
Foi o primeiro tombo desde a metade de 2011. Naquela época, a hérnia já estava enorme e me travava a perna esquerda. Hoje foi apenas cansaço muscular.
Depois do treino de pista e do tombo, fui pro funcional. Lá fiz vários testes, e concluímos que não estou encurtada, nem contraturada. É só cansaço mesmo.