quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Só perrengue, e eu tô como?

Em uma semana:
- queimei um dedo (bem de leve);
- quebrei um dente (dentista e gasto);
- a luminária da cozinha queimou (eletricista e gasto);
- caí correndo (pouco machucado);
- uma garrafa de vidro com um fermentado explodiu na minha cozinha (caco e líquido pra todo lado, maior mão de obra limpar);
- Lelonid teve uma crise renal (veterinário, medicação e gasto, além de xixis pela casa).
E eu estou como?
Numa boa. Tudo resolvido rapidamente. E o trabalho seguindo sem interrupções. Foco e tranquilidade para administrar os percalços sem me estressar.
Palmas para mim. E vivas para a resperidona, que atua magnificamente na contenção dos meus arroubos borderline.
Essa sequência de reveses é o tipo de coisa que me deixaria totalmente desestabilizada há pouco tempo. Dessa vez tirei de letra.
Para quem não é como eu, para os "normais" (!), pode parecer insignificante. Para mim foi uma vitória grandiosa. Não só resolvi tudo com rapidez, como não fiquei remoendo, muito menos paralisada. A vida seguiu normalmente - a tradução manteve o ritmo.
Graças à resperidona, mantenho a estabilidade do humor e o foco no trabalho.
Sempre fui extremamente refratária ao uso de medicação. Não mais. Porque ficou claro que a lamotrigina e a resperidona melhoram em muito minha qualidade de vida. Sonho em poder suspender o uso de ambas. Mas sem pressa. Primeiro o bem-estar e a funcionalidade.
E não, eu não teria (ainda) essa estabilidade sem estar medicada.

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