segunda-feira, 30 de abril de 2018

O que é, o que é


Até menos de uma hora atrás, eu nunca soube dizer qual era meu alimento favorito. Antes de me tornar vegetariana, era carne vermelha. O horror.
Quando parei de comer carne, meu paladar despertou para tudo que eu ignorava. O reino vegetal praticamente inteiro.
Já havia cogitado que talvez meu alimento favorito fosse pão. Ou massa. Ou sorvete. Mas nunca senti firmeza nessas possibilidades. Atualmente nenhum deles é presença constante no meu cardápio. O pão é frequente só porque tenho máquina e faço eu mesma.
Então hoje ganhei rúcula e agrião orgânico de minha colega de trabalho Priscila. Enquanto lavava essas folhas aí de cima para jantar, fez-se a revelação: meu alimento favorito há décadas são as folhas verdes. Rúcula, a campeã. Agrião, nirá, mostarda, couve.
Abrindo um pouco e definindo melhor, meu alimento favorito são vegetais crus. Porque tem cenoura, beterraba, abobrinha, pepino, pimentão, alho-poró, repolho, brócolis, couve-flor. Tudo que possa virar salada.
É muita distração eu jamais ter atentado para algo tão óbvio. Postei essa foto no FB comentando a incrível descoberta e uma amiga me zoou: "Eita...os donos de restaurante com buffet de saladas, a torcida do flamengo, e 80% da população de Poa já sabiam nega". Hahaha! A mais pura verdade. Minha filha e o pai dela várias vezes pegaram no meu pé por causa dos meus pratos ao comer fora. "Não vai deixar rúcula pra mais ninguém no restaurante?" Não. Não vou. Porque eu vou comer basicamente as rúculas e umas outras folhas.
Há décadas minha preferência ao comer fora são buffets. Buffets que tenham uma grande ala de saladas. Chiques ou chinelões, têm que ter saladas. Muitas. Não que eu coma muita variedade. De modo geral, eu encho o prato (encho mesmo, tipo um morrinho) de folhas sem tempero e um pouquinho das outras coisas. O resto todo eu como com os olhos. Me encanta entrar num restaurante com uma bancada enorme de saladas coloridas. E frutas.
Folhas verdes.

sábado, 14 de abril de 2018

Superar é não desistir

Treinamento funcional. A melhor decisão.
Progresso impressionante em três meses. De bonecrão do posto a fodona do bairro peixoto.
Dobrei a carga no supino e nos agachamentos. Estou começando a fazer barra direito pela primeira vez na vida. O terra já está bem bom. O stiff precisa ser muito aprimorado, o que eu fiz por anos na musculação não é nada do que estou aprendendo agora. Os exercícios de equilíbrio, minha maior dificuldade, estão se tornando mais fáceis.
Tudo isso treinando apenas duas vezes por semana.
O grande lance é que a melhora da performance produz uma sensação física e mental espetacular. Termino os treinos muito mais pilhada do que quando chego pra fazer.
Atividade física não é e nunca foi apenas "física".