Saí da cama nesse sábado chuvoso em que tenho 18km para fazer sem a presença de mi amor de treinador, que foi pro Rio de Janeiro acompanhar parte de sua equipe na meia-maratona, e fiz minhas prostrações com "Piece of Me", de Britney Spears, ao fundo (estou num surto com essa música). Estava no i-Tunes, na minha coleção de pop, e logo depois veio "Primeiro Instante", de Jimi Joe, que ouvi duas vezes direto, amo, amo. Enquanto esquentava o leite em minha nova e fabulosa aquisição - um microondas!!!, coisa que nunca havia tido até segunda-feira passada - ouvi "The Only One I Know", dos Charlants", e "Would I Lie to You Baby", de Charles & Eddie.
E aí veio ele, um de meus favoritos ever. "Ladies and gentlemen, the devastatingly handsome Chris Isaak!" Foi como ele foi anunciado num show em homenagem a Smokey Robinson, onde cantou "My Girl". Devastadoramente bonito, de fato. E devastadoramente adorável. "My Girl" eu vi no youtube há pouco, no i-tunes ouvi a preciosa "One Day", do álbum "Always Got Tonight", que só tenho no computador, e que fiquei ouvindo até entrar no youtube pra pegar um vídeo pra postar aqui.
Meu ex-marido sempre diz que não tenho o direito de gostar de Chris Isaak e Roy Orbison porque de modo geral abomino o rock, o folk e whatever dos anos 60/70, com exceção de Led Zeppelin e Jimi Hendrix, e sou muito mais ligada em música negra e eletrônica. Mas a questão é que sou apaixonada pela música americana dos anos 50 pra trás. E Chris Isaak é muito anos 50.
Gosto de Chris Isaak e Roy Orbison pelos mesmos motivos: a simplicidade, a suavidade com que cantam, parece uma coisa tão natural pra eles. Eles têm um jeito singelo, meigo, doce, cantam suas músicas de corações partidos e amores perdidos com uma voz que vem da alma. Soam sinceros, verdadeiros.
Essas duas canções de Roy Orbison cantadas por Chris Isaak ilustram exatamente o que eu admiro em ambos.
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