Encerrando neste mês um ciclo da terapia - para começar outro.
Letícia pontuou que a Lúcia Brito que chegou a ela em setembro de 2015 não existe mais.
Uma das coisas mais importantes do processo até aqui foi aprender a olhar pra trás, dar vazão às dores recalcadas, aprender as lições e seguir em frente. Ainda há momentos em que lamento amargamente não ter feito diferente, momentos em que penso no quanto as coisas teriam sido diferentes se eu fosse diferente. Mas essa visão especulativa não traz raiva de mim, nem frustração, nem me perco em elucubrações sobre o que poderia ter sido. Sinto acima de tudo uma tremenda satisfação e orgulho por ter me reinventado. Olho para trás e constato que o passado está cada vez mais distante do presente que estou construindo e vivendo.
Carma.
Impermanência.
Livre-arbítrio.
Vida humana preciosa.
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