segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Every time we say goodbye

Every time we say goodbye, I die a little
Every time we say goodbye, I wonder why a little
Why the gods above me, who must be in the know
Think so little of me that they allow you to go

When your near there's such an air of Spring about it
I can hear a lark somewhere begin to sing about it
There's no love song finer but how strange
The change from major to minor
Every time we say goodbye
 
Grande Cole Porter.
A filha vai embora amanhã, e há alguns dias eu lembro desta canção.
Coração partido pelo afastamento, mas feliz pela felicidade dela, vivendo onde quer, fazendo o que quer.



domingo, 25 de fevereiro de 2018

Tigrinha oncinha



Biquíni clássico, já tem uns anos. Vários. E sempre rola umas fotinhos com ele. Curto essa estampa  por ter um toque tigrado em meio à oncinha. Queria  achar um 100% tigrinho.
Meus biquínis duram anos e anos, como as roupas. Mas meu acervo foi dizimado, dei a maioria deles pra filha numa das vindas anteriores dela. Lízia também tem pego muitas roupas. Eu simplesmente amo dar minhas coisas pra ela. Tudo que ela vê e parece se interessar eu já pergunto: "Quer pra você?", e completo: "Pode pegar".
Neste verão Lízia fez uma limpa nos porta-joias. Vai levar com ela na terça-feira cerca de uma dúzia de anéis - literalmente. Ela nunca havia se interessado. Dessa vez fissurou. É muita alegria pra mim ver a filha começar a usar anéis que usei por anos, que muito significam pra mim.
Continuidade.
Herança.
Genética.
 

Palavras, palavras





Sabedoria e Compaixão foram feitas juntas em 2012.



 
 
O Om já existia há anos, virou Om-Love em 2015, uma semana antes de eu fazer o Ho'oponopono.




Lux e Let it Shine foi em outra sequência, em 2016.






















Afirmações. Valores. Quem sou e no que  acredito.
Get the message.


sábado, 24 de fevereiro de 2018

Soft focus

Minha ideia era um ensaio das tatuagens. Meu amigo Marcelo Volcato propôs algo mais abrangente.
Já fotografei com ele em duas outras ocasiões. Esta foi a melhor. À vontade na minha pele.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

+ 2


Chegando nas livrarias.
Mindy Kaling é basicamente para o público feminino jovem. Recomendo como uma leitura leve e ligeira. Perfeito pra desopilar antes de dormir, para se distrair na praia ou num momento de relax.
Quebrando o hábito de ser você mesmo, de Joe Dispenza, era um livro que eu deveria ter traduzido. Não foi possível por questões de prazo. Mas acabei retraduzindo inteiro e fazendo a preparação final. Gostei muito, aprendi bastante. Gosto das meditações que ele propõe. Fiz por um tempo, agora vou retomar.



 




Sou extremamente atuante na história da Citadel. Fui a primeira tradutora freelancer contratada, isso lá em 2014. Fui indicada por uma designer para um revisor, e este me indicou para o publisher. :) A editora tinha apenas um título lançado.
De lá para cá nosso catálogo vem crescendo de forma consistente. E não participei de três livros apenas.

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Primeira visita

De várias outras que farei.
A livraria mais bonita em que já estive.
Um espaço inacreditável. Nunca senti tamanho encantamento dentro de uma livraria.
Hoje não me detive atentamente nos livros (embora tenha encontrado duas traduções de que muito me orgulho), meus olhos e minha mente/coração perderam-se pelos inúmeros detalhes dos vários ambientes.
Miragem Livraria. Um sonho.
Avenida Júlio de Castilhos, 603, São Francisco de Paula.
Voltar lá será fácil. Porque a passadinha pelos Campos de Cima da Serra reavivou meu amor por aquela região. Já fazia muitos, muitos anos. Os locais a rever e a conhecer são muitos. Vamos a eles.




sábado, 17 de fevereiro de 2018

Primeira vez

Quando foi a última vez que você fez alguma coisa pela primeira vez?
Fiz mostarda. Que amo, mas raramente como. Hoje fiz pela primeira vez.
Oh delícia! Melhor ainda que era totalmente orgânica, da horta da minha colega Carla. A diferença de sabor, textura, aspecto e durabilidade dos orgânicos de horta caseira é impressionante.

Jardim selvagem

Fase de paixão pelas tattoos.
Olhar.
Exibir. For some eyes only.




Corrida e comida

Treino à noite, pra aproveitar a tarde na tradução e com a filha. E pra dar uma caroninha pra ela.
Por um momento veio aquela vontade cretina de dar meia volta pra casa e abortar o treino. Deixar pra amanhã, pra domingo. Mas o momento é outro. É outro, mas pontilhado por momentinhos de má vontade.
Comecei o aquecimento. "Uh, vou fazer só 2km." Mas fiz os 3km de sempre porque fechei os 2km e vi que estava ok. Fiz 3x 800m x 200m e já estava pensando em deixar por isso, "achando" que não ia dar. Mas fiz as seis séries sem morrer. No meio das séries, pensei em soltar só 1km. Comecei a soltar pensando em fazer 2km. Mas fiz os 3km de sempre numa boa.
Não é o corpo. Claro. Nunca foi.
De volta em casa às 21h30. "Uh, está tarde pra fazer os cookies. Bom, vou pelo menos fazer as carapinhas, deixar cozinhando enquanto tomo banho rápido." Não fui tomar banho. Fui é tratar de fazer os cookies. Aprontei as carapinhas, fiz uma fornada de cookies. Enquanto assava cookies, meditei os 20 minutos de praxe, porque de manhã não tinha dado. (Troquei a meditação matinal por um pano no chão da cozinha.) Torrei amendoins. E acabei fazendo mais uma fornada final de cookies pra aproveitar o chocolate e a manteiga que restavam.
Não era cansaço, nem estava tão tarde. Claro.
Lavei toda a louça, todas as formas, tudo lindo e em ordem. Na cozinha e dentro de mim. Mente/coração fazendo as escolhas mais benéficas. Para mim e para o meu círculo próximo.
Fazendo de boa vontade não é trabalhoso, nem demorado. Muito menos cansativo ou chato. É bom. É prazeroso. É estimulante. É acima de tudo uma fonte de satisfação e de alegria.

Essa história de que eu sou exagerada é falácia
Eu gosto de comer. Muitas vezes sou muito voraz. Mas é uma bênção eu não gostar tanto de comer quanto eu gosto de cozinhar quando estou com genuína vontade de cozinhar.
Tenho uma tendência para exageros e excessos. Em tudo. Para o bem e para o mal. Traço borderline provavelmente. Personalidade. Provavelmente não vai mudar. Mas é manejável. A grande arte é esse manejo. Observar. E fazer escolhas conscientes. Superar as reações automáticas.
Hoje o manejo foi excelente. :)

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Cookie é bom

Cookie eu gosto.
Essa idiotice grudou na minha mente há anos. Treta do ex-marido, haha. Desde então, infernizo todo mundo.
Mas o que interessa é que hoje foi dia de fazer cookies aqui antes de sair pra corrida. Estava destreinada na receita, ficaram uns biscoitos duríssimos. Mas nada que uma molhadinha de leve e uns segundos no micro-ondas não resolvam. Agora é distribuir cookies pros amigos. Porque a filha não vai dar conta, e eu quero fazer outros com uma receita um pouco diferente enquanto ela ainda está aqui. Coisa boa fazer coisas pra filha. Agrados.



segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Espaço na cabeça

Só mantive a sequência ininterrupta graças a essa contagem do app Headspace (https://www.headspace.com/). Do contrário, com certeza já teria falhado vários dias.
A meditação está longe de ser um hábito como escovar os dentes ou tomar banho (que chegue o dia em que seja natural como respirar); não é sequer como o hábito da atividade física, já tão arraigado. Não é ainda. Vai ser. Por isso a importância do Headspace neste estágio.
Uma sessão diária de 20 minutos. Só.
Como tudo, de início eu estava na pilha da novidade, querendo fazer mais de uma sessão, ficar mais tempo sentada. De uns dez dias para cá, começou a se manifestar uma certa preguiça, Talvez até má vontade e rejeição. Manobras clássicas do ego para manter tudo como sempre foi. Curiosamente estou no ciclo de dez dias de meditações enfocando a agitação.
Esse é meu sexto pacote diferente, mas realmente não percebo grandes diferenças entre eles. Não há. O que varia são apenas os breves comentários sobre os tópicos de cada pacote, coisas a se ter em mente durante a sessão e no decorrer do dia. A prática é basicamente shamata. O básico.

Que seja de benefício.

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Ingrediente principal

Amor.
Amor no preparo.
Amor por quem vai ser servido.
Amor apura o sabor.




Almocinho vegan amoroso em família.
Cozinhar é bom.
Cozinhar para quem se ama é excelente.


Só alegria



Alegria por trabalhar no que gosto, no que faço com grande talento. E alegria por trabalhar com pessoas de quem gosto, num clima amistoso, leve, feliz.
É uma felicidade ter um trabalho que dá prazer. Dois, no meu caso. Embora em termos operacionais eu faça a mesma coisa todos os dias, nunca é igual. Nunca. Porque os textos mudam. A cada livro. A cada página. A cada capítulo. A cada parágrafo. A cada palavra.
Ontem foi dia de brincadeirinha na editora. Só nos adereços e na pausa pra fotinho. No resto, todo mundo fazendo o seu trabalho.
E eu curtindo especialmente o livro atual. Editando pra valer um romance. Com carta branca do autor, claro.


sábado, 3 de fevereiro de 2018

Mais que valeu a pena

Não sabemos há quanto tempo somos amigas. Algum momento de 2014, creio. Parece que é desde sempre faz tempo.
Nos conhecemos por intermédio de um amigo em comum, começamos a conversar pelo Messenger, migramos pro WhatsApp e passamos a compartilhar nossas vidas. Alegrias, tristezas, novidades, mesmices. Todas as grandes e pequenas coisas do sonho da existência.
Ontem foi a primeira vez que nos vimos fisicamente.
Nem tenho o que dizer. Ou melhor, não sei como dizer tudo que eu poderia dizer sobre o que sinto, sobre o que essa amizade significa para mim, sobre a sua importância. Sobre as inúmeras vezes em que minha amiga esteve ali pra mim, me ouviu e amparou. Me estimulou, me elogiou, me felicitou, celebrou comigo - e me puxou as orelhas. E que eu fiz o mesmo. E que nos identificamos uma na história da outra, nos pensamentos, nas emoções. Na visão, na meditação e na ação.
Soul-sister. A melhor que eu poderia ter. Espelho uma da outra. Vendo o que é belo e as imperfeições. Vendo especialmente as transformações.
Caminhando juntas.
Sincronicidade e reciprocidade.


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Já valeu a pena

Praia!
Odiei vir. Primeiro, fazer as malas. O porre. Depois, a estrada cheia, lenta. Mais porre.
Mas foi chegar aqui e fiquei feliz. Só que fiz as maiores trapalhadas. Trouxe o que não precisava, que tinha aqui desde o ano passado. Dois pares de tênis, mil coisas de banho, lençol. E esqueci a escova de dentes, o que não foi nada perto do vacilo amador de esquecer os tops de corrida. Benzadeus.
Ia correr de sutiã, mas concluí que seria desastroso, especialmente pelas assaduras.
Deixei esses assuntos sem graça de lado e fui tratar do que interessa. Ver a superlua erguer-se do mar. Só isso já valeu ter vindo. Minha mente/coração iluminou-se e se expandiu. Tinha vento, estava friozinho, mas e daí? Pura beleza.


Mais tarde resolvi fazer uma expedição em busca de um top. Encontrei três a R$ 15 cada. Para exibir minha tigrosidade. Na volta para casa mais uma passada na praia pra ver a Lua. Branca, radiante, enorme entre as nuvens. E então ter esquecido de trazer os tops revelou-se uma bênção.
Havia um grupo de umbanda à beira-mar. Fui até eles. E recebi um passe e ouvi conselhos amorosos de um preto velho. Abençoada sob a Lua cheia à beira-mar, na noite de celebração de Yemanjá.
Já estava bom. Ficou ainda melhor.