Praia!
Odiei vir. Primeiro, fazer as malas. O porre. Depois, a estrada cheia, lenta. Mais porre.
Mas foi chegar aqui e fiquei feliz. Só que fiz as maiores trapalhadas. Trouxe o que não precisava, que tinha aqui desde o ano passado. Dois pares de tênis, mil coisas de banho, lençol. E esqueci a escova de dentes, o que não foi nada perto do vacilo amador de esquecer os tops de corrida. Benzadeus.
Ia correr de sutiã, mas concluí que seria desastroso, especialmente pelas assaduras.
Deixei esses assuntos sem graça de lado e fui tratar do que interessa. Ver a superlua erguer-se do mar. Só isso já valeu ter vindo. Minha mente/coração iluminou-se e se expandiu. Tinha vento, estava friozinho, mas e daí? Pura beleza.
Mais tarde resolvi fazer uma expedição em busca de um top. Encontrei três a R$ 15 cada. Para exibir minha tigrosidade. Na volta para casa mais uma passada na praia pra ver a Lua. Branca, radiante, enorme entre as nuvens. E então ter esquecido de trazer os tops revelou-se uma bênção.
Havia um grupo de umbanda à beira-mar. Fui até eles. E recebi um passe e ouvi conselhos amorosos de um preto velho. Abençoada sob a Lua cheia à beira-mar, na noite de celebração de Yemanjá.
Já estava bom. Ficou ainda melhor.
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