Nunca gostei de cheesecake - isso é um eufemismo. Sempre falo que, quando for síndica universal, vou banir a cheesecake do planeta. Doce sem graça e pouco doce. Mas o banimento não se aplicará à minha cheesecake com queijo de castanhas.
Só fiz duas até agora. A receita da base ainda está em desenvolvimento.
Fiz a primeira com cacau, e esta da foto com canela. Gostei mais com
canela.
· ½ xícara de óleo de coco
· 2 colheres (sopa) de linhaça triturada diluída em 8 colheres (sopa) de água
· ½ xícara de açúcar demerara
· ½ xícara de cacau em pó (ou canela a gosto)
· 1 colher (chá) de extrato de baunilha
· 1 colher (chá) de extrato de baunilha
· 1 xícara de aveia
· 1 xícara de farinha de arroz
· 1 colher (sopa) de gergelim · 1 pitada de sal
Misture todos os ingredientes secos, depois os molhados. Modele em forma untada com óleo de coco e polvilhada com farinha de arroz. Asse.
Essa massa ficou bem crocante, tipo biscoito, comi pegando com a mão. Afinal, tô aqui em casa sozinha e adoro comer com a mão.
Não coloquei fermento. Farei outra com fermento e menor tempo de forno. Quero chegar a uma base mais macia, pra ficar mais convencional. E poder servir sem que as pessoas tenham medo de que um pedaço voe do prato delas ao tentarem partir ou que a base se quebre toda. (Essa não quebrou quando parti as três fatias que comi. Eu ia só experimentar, gostei tanto que repeti e finalizei com uma tirinha fininha. Tudo sem a base se espatifar.)
Fiz o creme de queijo com um queijo de castanhas de caju e do Pará fermentado com rejuvelac, batido com tâmaras. A cobertura é de cranberries com passas de uva cozidas com pouca água. Isso foi tudo a olho.
Na próxima vou anotar as quantidades. E adoçar a base com tâmaras, para ter uma torta 100% funcional. O queijo de castanhas é vivo, então não asso. Coloco as coberturas após a base esfriar.
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