Minha mente e meu corpo elegeram um mesmo objeto e experiência como fontes de inspiração. É o tema mais instigante desse verão que está chegando ao fim.
Ainda não sei bem como se dá esse processo, quer dizer, até sei. Brota na mente e gera uma reação dos cinco sentidos. E a reação dos sentidos estimula a mente. Uma coisa totalmente baseada na imaginação e na fantasia adquire solidez.
E hoje objeto e experiência levaram meu agregado de corpo e mente de roldão. Minhas intenções de experienciar o objeto de forma diferente derreteram, arderam, dissolveram-se na vertigem. Minha mente cedeu às idéias de outra mente. Na verdade, cedeu às suas próprias idéias baseadas nas experiências sensoriais.
O que não sei é como isso veio a acontecer lá no começo. O karma e a astrologia com certeza explicam a manifestação de tamanha improbabilidade. Basicamente trata-se do (re)encontro de duas mentes que operam de modo muito semelhante e se distraem individual e mutuamente com as idéias que elaboram. Criam paisagens semelhantes.
O que mais me alegra em tudo isso é a dissolução da realidade convencional. Na verdade, está mais para implosão.
E pra resumir a coisa toda é muito simples:
OS DISPOSTOS SE ATRAEM.
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