Difícil abandonar um hábito, um vício.
Há uma total clareza de que não é benéfico, de que causa todo tipo de emoção e pensamento perturbadores. Mesmo assim... a mente mantém-se apegada.
The clinging.
And the craving.
Está tudo numa boa até vir a onda de abstinência. Aí a mente agita-se em turbilhão. A vontade de ir atrás, de obter qualquer mínima dose. Muito simplesmente, o desejo de se intoxicar, de emaranhar-se nos véus de maya.
Para isso os antídotos têm sido a disciplina e a paciência, o esforço constante. O exercício de autocontrole, de foco. Não ceder ao impulso kármico, resistir à força do hábito.
Detox radical. Rehab linha dura. Nada de substituir uma droga por outra.
acho que entendi.
ResponderExcluirse não entendi, se me enganei, então é porque meu vício (e abstinência) é ainda maior.
;)
Bem, bem, isso é um consolo. Saber que outras pessoas passam pela mesma situação ameniza pelo menos a autocrítica. Não sou a única que se mete nesse tipo de canoa furada pra remar no oceano do samsara.
ResponderExcluirE tenho usado minha luta contra o vício como prática budista. Isso transforma algo que seria doloroso ou patético em uma grande oportunidade de avanço no caminho gradativo para a iluminação.