Esse aí da foto é meu gatânlio Ted Boy Marino. Na noite de 7 de novembro, uma quarta-feira, ele caiu da sacada do meu apartamento. Eu não vi, mas soube logo que ele não estava em casa, porque Ted é meu mais fiel acompanhante, ele está sempre na minha volta. Quando não o vi depois de uns 30 minutos, soube no mesmo instante que tinha acontecido algo.
Tenho três gatos – ele, Felícia (cinza) e Lelo (amarelo) –, mas Ted é meu favorito por seu jeito meigo e bondoso, e por sua devoção a mim. Ele é enorme, e uma santa criatura, que agüenta o mau humor da Felícia e a importunação do Lelo sem jamais meter a porrada nos dois malas.
Na noite em que ele caiu, fui procurá-lo, mas não achei. Na manhã seguinte, às 6h, vi-o no pátio de uma casa, mas não pude entrar, e ele não saiu... Desde então, estava tentando resgatá-lo, ele era visto na vizinhança, mas é muito, muito arisco e medroso. Ontem ele entrou aqui no prédio, mas fugiu quando me aproximei. Hoje ele veio de novo, e dessa vez veio para mim e se deixou pegar. Agora está aqui, em cima da minha mesa, deitado, feliz e ronrom.
Na manhã em que Ted caiu, eu conversei com uma amiga sobre como é bom ter gatos em casa, especialmente pra gente que nem eu, que tem uma percepção muito peculiar da realidade. Os gatos são muito ligados no sutil, e captam energias. Ted Boy ficou exatamente 13 dias fora de minha casa. Tudo muito extraordinário.
Minha ligação com os gatos é extraordinária. Gosto de gatos desde sempre. Meu primeiro gato chamava-se Lilico, ficou comigo dos meus 9 aos meus 25 anos. Com exceção de minha mãe e minha irmã, foi o ser com quem convivi durante mais tempo nessa vida, e o único que me acompanhou da infância à idade adulta. Acabo de perceber que Ted Boy me faz lembrar do Lilico, e talvez seja esse um dos motivos para eu gostar tanto dele.
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