Mandei um e-mail a meu lama ontem comentando minhas dificuldades e a decisão de mentir.
Meu professor perfeito aconselhou-me a falar a verdade.
Fui dormir zonza. Meu lama aconselhou-me a fazer o contrário do que eu e todos com quem eu havia falado achávamos o melhor caminho. E eu soube que meu lama estava certo, e que eu teria que seguir sua orientação. Mas não sabia como. Nem quando.
Respondi ao lama de manhã que deixaria as coisas seguirem seu curso, e que eu falaria a verdade caso percebesse que seria bem tolerada. Meu lama observou que minha "forma histórica" de agir não havia dado certo, e que eu deveria tentar fazer diferente.
No começo da tarde, mal havia recebido esse e-mail de meu lama, um breve diálogo me deu a certeza de que o conselho de meu mestre deveria ser posto em prática imediatamente.
Falei a verdade, e ela foi aceita com naturalidade, tranqüilidade - e sem constituir novidade. Eu sabia que não seria surpresa, mas temia que ainda assim fosse um choque. Uma coisa é saber intuitivamente, outra coisa é constatar. Não houve choque. E hoje vi o quanto somos parecidas: nós sempre sabemos, e reagimos melhor à certeza e à verdade, sejam elas quais forem, do que à dúvida e à mentira. Quem sai aos seus... Temos a mesma fibra.
Em meio à confusão e ao esquecimento, a verdade foi manifestada. Estamos conformadas com ela. Não vamos nos preocupar com nada antes da hora. As coisas vão seguir seu curso. Sabemos que o futuro pode ser bastante difícil, mas temos o presente, vamos ficar nele.
Voltei ao meu habitual estado de felicidade, alegria e otimismo. E minha motivação de fazer o bem me dá uma enorme disposição e energia. Estou totalmente determinada a ajudar e amparar, e isso me dá uma vivacidade extrema. Quero aproveitar cada dia, cada segundo, cada instante do que é o agora.
Essa noite enfim posso dormir sossegada.
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