domingo, 18 de janeiro de 2015

Florescendo


Que dias, que dias!
Ouvindo, refletindo, aprendendo.
E praticando.
Nesta manhã, ensinamentos sobre a vacuidade que me proporcionaram um insight vívido, o conhecimento intelectual de repente brilhou.
E agora quero perguntar a meu lama se podemos falar em aparências da vacuidade quando não há nenhum observador para a aparência. Suponho que não.
Alan Wallace usou o exemplo da luz, que na física é entendida ou como ondas ou como partículas de fótons. Na verdade não é nenhuma coisa nem outra em termos absolutos, mas é ambas as coisas em termos relativos - relativos ao sistema utilizado para observá-la.
Enquanto ele falava, me lembrei de Samantabhadra, a vastidão do espaço, de onde todas as aparências brotam e onde todas as aparências se dissolvem.
E ele respondeu uma de minhas indagações existenciais subjacentes: por que todos nós, seres humanos, temos visões tão parecidas dos fenômenos; por exemplo, por que todos nós sentimos a solidez das paredes? Karma coletivo. O karma coletivo cria uma percepção coletiva das aparências.
Fiquei cheia de ideias - e de perguntas.

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