Sol dos meus dias, luz de meus olhos, alegria de minha vida. Causa de felicidade e orgulho. Bênção que me ajuda a ser uma pessoa sempre interessada em melhorar.
Para uma mãe como eu e um pai como Eduardo, uma filha como Lízia é um presente, uma manifestação de mérito. Nossa filha compartilha o amor pelas letras, pelos livros. Me pediu de presente a edição de luxo de Guerra e Paz da Cosac Naify. Então nós duas fomos almoçar no Dado Bier ontem depois da aula, e dali rumamos pra Livraria Cultura, pra pegar o livro e ver os títulos disponíveis com desconto de 60% do catálogo da Cosac Naify. Ela escolheu 12 livros da promoção, atenta aos preços e ao total da compra, para que eu não gastasse muito; insisti com ela para que ficasse com alguns itens - inclusive o Liev Tolstoi, que ele já queria deixar pra lá.
Me emociono com essas atitudes da Lízia. Desde muito pequena, ela nunca foi gananciosa, sempre ficou extremamente feliz com o que tinha, nunca foi de pedir coisas o tempo todo. Lízia tem um contentamento natural.
Hoje, eu, ela e o pai fomos almoçar de novo no Dado Bier (porque ontem ela descobriu que aniversariante do dia não paga e resolveu economizar). Demos mais uma passada pela Cultura, pra Lízia encomendar a última edição da NME.
Eu acho simplesmente o máximo ter uma filha que pede livros de presente, que gasta sua mesada em livrarias e sebos. E que é econômica nas despesas com roupas, sapatos, maquiagem, perfumes, bijuterias e modismos e futilidades em geral. Um outro presente que comprei há uns dias foi uma paleta de sombras que ela viu com um descontão na internet, aí aproveitamos.
Lízia está amadurecendo seus valores, desenvolvendo hábitos de consumo sensatos. Por ser filha única de uma mãe propensa a dar o que não teve na infância e de um pai que não sabe dar limite, Lízia poderia ter se tornado uma consumista compulsiva. Mas não.
Outro motivo de felicidade é ver o bom coração de minha filha. Lízia é amorosa, atenciosa, gentil, educada, generosa. É assim de modo geral. Neste ano, as melhores oportunidades de observar Lízia no seu melhor têm sido as visitas à minha mãe na clínica. Lízia distribui atenção, abraços e beijos entre todos os hóspedes, tem um afeto genuíno por eles. E, como sempre, uma paciência infinita com a avó, que em geral a reconhece, mas às vezes a confunde comigo ou com minha irmã.
Lízia também é adolescente. Bate de frente comigo no atacado e no varejo, me ataca e insulta por tudo e por nada, leva a minha paciência a novos patamares, briga com o pai, tem ataques de mau humor, surtos de arrogância e pretensão, manifesta uma preguiça terrível pra qualquer coisa que não seja de seu máximo interesse (e às vezes sente preguiça até nesses casos). Mas quem não é meio peste na adolescência?
Passados 17 anos, tenho certeza de que, apesar de nossos defeitos como pessoas e como casal, eu e Eduardo criamos e educamos uma boa menina. Que será uma mulher do bem.
Feliz aniversário para Lízia, felicidades para nós.
Para uma mãe como eu e um pai como Eduardo, uma filha como Lízia é um presente, uma manifestação de mérito. Nossa filha compartilha o amor pelas letras, pelos livros. Me pediu de presente a edição de luxo de Guerra e Paz da Cosac Naify. Então nós duas fomos almoçar no Dado Bier ontem depois da aula, e dali rumamos pra Livraria Cultura, pra pegar o livro e ver os títulos disponíveis com desconto de 60% do catálogo da Cosac Naify. Ela escolheu 12 livros da promoção, atenta aos preços e ao total da compra, para que eu não gastasse muito; insisti com ela para que ficasse com alguns itens - inclusive o Liev Tolstoi, que ele já queria deixar pra lá.
Me emociono com essas atitudes da Lízia. Desde muito pequena, ela nunca foi gananciosa, sempre ficou extremamente feliz com o que tinha, nunca foi de pedir coisas o tempo todo. Lízia tem um contentamento natural.
Hoje, eu, ela e o pai fomos almoçar de novo no Dado Bier (porque ontem ela descobriu que aniversariante do dia não paga e resolveu economizar). Demos mais uma passada pela Cultura, pra Lízia encomendar a última edição da NME.
Eu acho simplesmente o máximo ter uma filha que pede livros de presente, que gasta sua mesada em livrarias e sebos. E que é econômica nas despesas com roupas, sapatos, maquiagem, perfumes, bijuterias e modismos e futilidades em geral. Um outro presente que comprei há uns dias foi uma paleta de sombras que ela viu com um descontão na internet, aí aproveitamos.
Lízia está amadurecendo seus valores, desenvolvendo hábitos de consumo sensatos. Por ser filha única de uma mãe propensa a dar o que não teve na infância e de um pai que não sabe dar limite, Lízia poderia ter se tornado uma consumista compulsiva. Mas não.
Outro motivo de felicidade é ver o bom coração de minha filha. Lízia é amorosa, atenciosa, gentil, educada, generosa. É assim de modo geral. Neste ano, as melhores oportunidades de observar Lízia no seu melhor têm sido as visitas à minha mãe na clínica. Lízia distribui atenção, abraços e beijos entre todos os hóspedes, tem um afeto genuíno por eles. E, como sempre, uma paciência infinita com a avó, que em geral a reconhece, mas às vezes a confunde comigo ou com minha irmã.
Lízia também é adolescente. Bate de frente comigo no atacado e no varejo, me ataca e insulta por tudo e por nada, leva a minha paciência a novos patamares, briga com o pai, tem ataques de mau humor, surtos de arrogância e pretensão, manifesta uma preguiça terrível pra qualquer coisa que não seja de seu máximo interesse (e às vezes sente preguiça até nesses casos). Mas quem não é meio peste na adolescência?
Passados 17 anos, tenho certeza de que, apesar de nossos defeitos como pessoas e como casal, eu e Eduardo criamos e educamos uma boa menina. Que será uma mulher do bem.
Feliz aniversário para Lízia, felicidades para nós.
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