Muito antes do previsto.
O safado arrancou a sonda ontem. Por isso teve alta hoje. Fui à clínica no início da tarde só pra fazer uma visita. Voltei depois, de carro, pra trazer meu amado Lelo pra casa.
Agora é insistir com a ração urinária e rezar e torcer.
No mais, um período de muitas mudanças teve início. Todas para melhor. Mas daí a ser bom...
Algumas já estão em andamento. Outras estão definidas. E algumas precisam de mais tempo.
É um movimento amplo. Envolve família e trabalho, até o treinamento.
Embora eu esteja animada, tem uma parte de mim assustada.
E tem a parte apegada. E essa é a mais trabalhosa. Na verdade, o medo que sinto da mudança é causado pelo apego ao que existe e vai deixar de existir e a coisas que nem existem mais. É o medo de soltar o conhecido, mesmo que nem seja bom. E a dor por ter que soltar coisas que foram boas e pelos sonhos e expectativas não concretizados.
Essas mudanças fazem eu olhar para meus aspectos sombrios, para aquelas coisas que eu não queria sentir: carência, solidão, abandono, ressentimento, insegurança. E saudade.
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