A má educação de alguns motoristas de Porto Alegre é cada vez maior. Na maratona, a turma dos sem-modos deu show nos cruzamentos interrompidos, buzinando histericamente. Na esquina da Vicente da Fontoura com Ipiranga, a gentalha estava fora de si.
Esse comportamento hostil à interrupção do trânsito em virtude da maratona mostra a pequenez dessa parcela de porto-alegrenses mal-educados, grosseiros e atrasados (que eu, no espírito Coca-Cola, acredito que seja minoria). Nova York, Chicago, Berlim, Londres e Paris - para citar apenas as sedes das top-maratonas - podem parar o trânsito para ver a maratona passar. O povo vai pras ruas - a pé - pra curtir a festa, aplaude e grita palavras de incentivo pros corredores.
O mais triste é que Porto Alegre tem tudo para fazer uma maratona atraente e charmosa: clima bom, percurso plano e trajeto bonito. Argentinos e uruguaios já estão descobrindo isso e vindo pra cá em número crescente. O pessoal do Nordeste do país também.
Eu espero ainda estar correndo quando a Maratona Internacional de Porto Alegre tornar-se realmente internacional e um evento exclusivamente de maratona, sem provas paralelas.
terça-feira, 24 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Bem isso
Estou bastante dolorida desde ontem. Só não fiquei pior porque Ariadne cuidou maravilhosamente de mim depois da prova: fez varredura com gelo, me alongou e ainda me brindou com uma massagem fabulosa. Foi a salvação da lavoura. O corpo de luxo estava meio lesado. Ainda na corrida senti uns beliscões na coxa esquerda que indicavam uma certa disposição pra cãibra. E depois tive pequenos repuxamentos nos pés. A coisa não degringolou porque Ariadne acalmou a musculatura estressada.
Mas a coisa mais maravilhosa é que não senti dor nenhuma na coluna!!! Tou meio manca, mas a hérnia tá em sossego!
Mais um motivo pra celebrar essa maratona.
Mas a coisa mais maravilhosa é que não senti dor nenhuma na coluna!!! Tou meio manca, mas a hérnia tá em sossego!
Mais um motivo pra celebrar essa maratona.
3:25:42
Minha quarta maratona. A melhor de todas. Até agora. :)
Superei amplamente a minha expectativa mais otimista, de fechar em 3h30.
E mais uma vez percebi que o que preciso mesmo é treinar a cabeça. Foi a maratona em que larguei menos nervosa, e isso foi bom. Eu me propus a fazer a prova apenas pra completar, sem me estressar com ritmo e tempo.
Eu tinha o objetivo de concluir entre 3h30 e 3h40. Mas não conseguia imaginar pra qual dessas pontas eu penderia. E é aí que começam os problemas da cabeça.
Para mim, o treinamento para essa maratona foi totalmente errático, instável e fraco. Eu achei que falhei muitos treinos e que oscilei demais nos que fiz. Meu volume semanal máximo foi de 90km, o que achei uma pobreza. Os tiros em pista então foram o mais completo fracasso na minha mente. Foram os treinos que eu menos fiz. Primeiro, porque comecei fazendo apenas uma vez por semana; segundo, porque foram os que eu mais falhei. Achei que fiz um treinamento apenas pra completar, mas não pra melhorar tempo. Evidentemente, eu estava totalmente errada.
Tenho certeza de que só consegui fazer o tempo de ontem por ter decidido não olhar pro relógio. Não olhei nenhuma única vez, a não ser pra ligar e desligar o cronômetro. Assim, eu não fazia a menor ideia do ritmo em que estava correndo. Simplesmente corri naquilo que meu corpo conseguia. A média geral foi de 4'51" por quilômetro. Minha volta mais fraca foi a 5'08", e isso no km 38, depois acelerei de novo (e não notei, achei que estava cada vez mais lerda). E aqui tem outro problema: eu achei que estava numa média de 4'50" nas voltas mais fortes, quando na realidade estava na faixa de 4'40". E, quando o ritmo caiu nos quilômetros finais e eu me aproximei dos 5', achei que já estivesse a 5'30" pra cima, eu me sentia trotando - e trotando devagar.
A coisa é que, se eu tivesse olhado pro relógio durante a corrida, teria começado com as seguintes ideias: "Huh, 4'40", isso é muito rápido, vou cansar, não vai dar pra segurar", e ficaria mais nervosa e insegura do que já estava. E é lógico que, se você acha que não vai conseguir, evidentemente não consegue. Mais adiante, cansada, em vez de correr a 5', iria mesmo despencar pra 5'30" ou mais, não porque o corpo não aguentasse mais, e sim porque a cabeça pensava isso.
Ontem comprovei inequivocamente o efeito pernicioso do relógio para a minha cabeça fraca. Comecei a reparar nisso nos treinos de rodagem. Se fico olhando pro relógio, fico me atormentando com pensamentos de "está forte", "está fraco", "apertei", "afrouxei" e simplesmente não consigo me concentrar na única coisa que interessa: correr. Em vez de observar o desempenho do corpo, fico observando os números do relógio. Aí em geral não acho que estejam bons, que eu esteja dentro. E, quando acho que está bom, começo a me estressar no esforço de manter aquilo de modo constante, sem oscilação. O que não é possível, é claro.
Na corrida da Adidas eu já havia ignorado o relógio e também consegui fazer um tempo bom, mas na ocasião não percebi o quanto o relógio no fim das contas me atrapalha. Naquela prova eu vi minha cabeça me sabotando em outro aspecto: me fazendo ceder ao cansaço, me dizendo que não dava pra aguentar mais. Essas ideias foram interceptadas pela presença de João Gabardo. Ele encostou em mim nos 2km finais e disse que ia me dar um gás. Eu disse que não conseguia fazer mais, ele não deu bola e me fez forçar o ritmo. Ainda me ajudou a ultrapassar uma corredora nos metros finais. Sozinha eu teria afrouxado e nem pensaria em passar pela outra.
O que me atrapalhou pra valer ontem e me atrapalha sempre é essa falta de autoconfiança geral, essa predisposição pra não dar tudo, pra não ir até o limite. E não é por covardia ou por querer me economizar. É muito pior: é por achar que meu limite fica abaixo de onde ele realmente está. Eu me subestimo. Acho que não sou boa o bastante, ou que não estou bem o bastante, ou que não treinei o bastante. E aí sim fico com medo: fico com medo de estar extrapolando, de estar querendo dar um passo maior que as pernas, de forçar tanto que terei um piripaque.
Em certos momentos das competições e treinos, essa insegurança tem efeito devastador. Eu entro em sofrimento não físico, mas mental. Meu treinador me chama de Cucamonga por causa disso.
Cucamonga atingiu o máximo da agitação ontem entre os quilômetros 17 e 19. Cheguei no pico do desânimo, tudo que eu queria era parar, o sofrimento parecia insuportável, tendo em vista que faltava mais da metade da prova. Uma parte de mim manteve a lucidez de ver que essa ideia era cretina, que eu estava apenas nervosa e insegura, mas que não havia motivo para pânico. O corpo estava bem, era só a cabeça surtando.
Minha cabeça surtou em boa parte dos 42,195km. Não sei exatamente o quanto. Sei apenas que surtou demais.
Minha corrida teria sido melhor e muito mais leve, feliz, alegre e divertida se eu tivesse sustentado a autoconfiança que senti plenamente por volta dos quilômetros 23 a 25. Foi o melhor momento da prova. Fiquei radiante, alegre e feliz por estar ali e tive a mais nítida certeza de que não só iria terminar a prova, como terminaria bem. Como de fato aconteceu.
Nunca me senti tão feliz ao cruzar uma linha de chegada! Mal pude acreditar quando avistei o relógio e percebi que fecharia bem abaixo de 3h30.
O mais notável de toda essa lambança é que só a mente Cucamonga não percebia o quanto eu estava correndo bem ontem. Passei por vários amigos corredores e treinadores em momentos variados, e todos me disseram que eu estava bem; quer dizer, todos viram que eu estava correndo bem e sem sinais de esforço excessivo ou sofrimento. Um deles me viu já perto da chegada, quando Cucamonga estava em total desespero, achando que dali a pouco eu estaria engatinhando; ele passou de bike e disse que nem ficou comigo porque eu estava com uma fisionomia ótima.
É exatamente isso que me dá certeza de que posso acabar com as autossabotagens: por mais atenção que eu dê a Cucamonga, essa parte de mim jamais assume o controle total das operações. Eu nunca abandono uma corrida ou treino, nunca afrouxo o ritmo a não ser que esteja realmente acabada. Eu (ainda) não consigo partir pra uma arrancada final, mas também passo longe de fazer corpo mole. E o melhor de tudo é que sempre sorrio muito naturalmente quando passo por outras pessoas e quando me aproximo da chegada. Porque nesses momentos eu tomo contato com a felicidade que sinto ao correr. A questão é essa: a felicidade e alegria estão sempre presentes. Mesmo quando me enredo em ideias de Cucamonga.
Superei amplamente a minha expectativa mais otimista, de fechar em 3h30.
E mais uma vez percebi que o que preciso mesmo é treinar a cabeça. Foi a maratona em que larguei menos nervosa, e isso foi bom. Eu me propus a fazer a prova apenas pra completar, sem me estressar com ritmo e tempo.
Eu tinha o objetivo de concluir entre 3h30 e 3h40. Mas não conseguia imaginar pra qual dessas pontas eu penderia. E é aí que começam os problemas da cabeça.
Para mim, o treinamento para essa maratona foi totalmente errático, instável e fraco. Eu achei que falhei muitos treinos e que oscilei demais nos que fiz. Meu volume semanal máximo foi de 90km, o que achei uma pobreza. Os tiros em pista então foram o mais completo fracasso na minha mente. Foram os treinos que eu menos fiz. Primeiro, porque comecei fazendo apenas uma vez por semana; segundo, porque foram os que eu mais falhei. Achei que fiz um treinamento apenas pra completar, mas não pra melhorar tempo. Evidentemente, eu estava totalmente errada.
Tenho certeza de que só consegui fazer o tempo de ontem por ter decidido não olhar pro relógio. Não olhei nenhuma única vez, a não ser pra ligar e desligar o cronômetro. Assim, eu não fazia a menor ideia do ritmo em que estava correndo. Simplesmente corri naquilo que meu corpo conseguia. A média geral foi de 4'51" por quilômetro. Minha volta mais fraca foi a 5'08", e isso no km 38, depois acelerei de novo (e não notei, achei que estava cada vez mais lerda). E aqui tem outro problema: eu achei que estava numa média de 4'50" nas voltas mais fortes, quando na realidade estava na faixa de 4'40". E, quando o ritmo caiu nos quilômetros finais e eu me aproximei dos 5', achei que já estivesse a 5'30" pra cima, eu me sentia trotando - e trotando devagar.
A coisa é que, se eu tivesse olhado pro relógio durante a corrida, teria começado com as seguintes ideias: "Huh, 4'40", isso é muito rápido, vou cansar, não vai dar pra segurar", e ficaria mais nervosa e insegura do que já estava. E é lógico que, se você acha que não vai conseguir, evidentemente não consegue. Mais adiante, cansada, em vez de correr a 5', iria mesmo despencar pra 5'30" ou mais, não porque o corpo não aguentasse mais, e sim porque a cabeça pensava isso.
Ontem comprovei inequivocamente o efeito pernicioso do relógio para a minha cabeça fraca. Comecei a reparar nisso nos treinos de rodagem. Se fico olhando pro relógio, fico me atormentando com pensamentos de "está forte", "está fraco", "apertei", "afrouxei" e simplesmente não consigo me concentrar na única coisa que interessa: correr. Em vez de observar o desempenho do corpo, fico observando os números do relógio. Aí em geral não acho que estejam bons, que eu esteja dentro. E, quando acho que está bom, começo a me estressar no esforço de manter aquilo de modo constante, sem oscilação. O que não é possível, é claro.
Na corrida da Adidas eu já havia ignorado o relógio e também consegui fazer um tempo bom, mas na ocasião não percebi o quanto o relógio no fim das contas me atrapalha. Naquela prova eu vi minha cabeça me sabotando em outro aspecto: me fazendo ceder ao cansaço, me dizendo que não dava pra aguentar mais. Essas ideias foram interceptadas pela presença de João Gabardo. Ele encostou em mim nos 2km finais e disse que ia me dar um gás. Eu disse que não conseguia fazer mais, ele não deu bola e me fez forçar o ritmo. Ainda me ajudou a ultrapassar uma corredora nos metros finais. Sozinha eu teria afrouxado e nem pensaria em passar pela outra.
O que me atrapalhou pra valer ontem e me atrapalha sempre é essa falta de autoconfiança geral, essa predisposição pra não dar tudo, pra não ir até o limite. E não é por covardia ou por querer me economizar. É muito pior: é por achar que meu limite fica abaixo de onde ele realmente está. Eu me subestimo. Acho que não sou boa o bastante, ou que não estou bem o bastante, ou que não treinei o bastante. E aí sim fico com medo: fico com medo de estar extrapolando, de estar querendo dar um passo maior que as pernas, de forçar tanto que terei um piripaque.
Em certos momentos das competições e treinos, essa insegurança tem efeito devastador. Eu entro em sofrimento não físico, mas mental. Meu treinador me chama de Cucamonga por causa disso.
Cucamonga atingiu o máximo da agitação ontem entre os quilômetros 17 e 19. Cheguei no pico do desânimo, tudo que eu queria era parar, o sofrimento parecia insuportável, tendo em vista que faltava mais da metade da prova. Uma parte de mim manteve a lucidez de ver que essa ideia era cretina, que eu estava apenas nervosa e insegura, mas que não havia motivo para pânico. O corpo estava bem, era só a cabeça surtando.
Minha cabeça surtou em boa parte dos 42,195km. Não sei exatamente o quanto. Sei apenas que surtou demais.
Minha corrida teria sido melhor e muito mais leve, feliz, alegre e divertida se eu tivesse sustentado a autoconfiança que senti plenamente por volta dos quilômetros 23 a 25. Foi o melhor momento da prova. Fiquei radiante, alegre e feliz por estar ali e tive a mais nítida certeza de que não só iria terminar a prova, como terminaria bem. Como de fato aconteceu.
Nunca me senti tão feliz ao cruzar uma linha de chegada! Mal pude acreditar quando avistei o relógio e percebi que fecharia bem abaixo de 3h30.
O mais notável de toda essa lambança é que só a mente Cucamonga não percebia o quanto eu estava correndo bem ontem. Passei por vários amigos corredores e treinadores em momentos variados, e todos me disseram que eu estava bem; quer dizer, todos viram que eu estava correndo bem e sem sinais de esforço excessivo ou sofrimento. Um deles me viu já perto da chegada, quando Cucamonga estava em total desespero, achando que dali a pouco eu estaria engatinhando; ele passou de bike e disse que nem ficou comigo porque eu estava com uma fisionomia ótima.
É exatamente isso que me dá certeza de que posso acabar com as autossabotagens: por mais atenção que eu dê a Cucamonga, essa parte de mim jamais assume o controle total das operações. Eu nunca abandono uma corrida ou treino, nunca afrouxo o ritmo a não ser que esteja realmente acabada. Eu (ainda) não consigo partir pra uma arrancada final, mas também passo longe de fazer corpo mole. E o melhor de tudo é que sempre sorrio muito naturalmente quando passo por outras pessoas e quando me aproximo da chegada. Porque nesses momentos eu tomo contato com a felicidade que sinto ao correr. A questão é essa: a felicidade e alegria estão sempre presentes. Mesmo quando me enredo em ideias de Cucamonga.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Galaxy, Lua Cheia do Buda... - 2 dias
A ideia era ter escrito diariamente até a maratona. Não rolou. Fiz tantas outras coisas nessa última semana...
Na sexta passada, troquei de celular, de Nokia pra Samsung. Até agora só tinha usado Nokia e Motorola. O Galaxy S foi um upgrade e tanto. A plataforma Android é tããão melhor que a Symbian... Olhei um Nokia N8, achei tão ultrapassado... Fiquei muito feliz com o Galaxy. Muito mais rápido que meu antigo E63, muito mais fácil de manejar, é outra vida. E touch screen é tudo de bom!
Pensei em migrar pro iPhone, mas resolvi esperar a chegada do 5. Paguei pelo Galaxy 1/4 do que o iPhone 4 me custaria. Fala sério...
Além do novo brinquedo, ocupei-me com o trabalho, com os últimos treinos e fiz o checkup de praxe no cardiologista. Fui lá bufar na esteira, naquele protocolo de Bruce que é um porre pra mim por causa da inclinação. Fiz 20min numa boa. Cheguei a 173bpm, podia ir a 174. Fiz 2min a mais que no ano passado, quando estava me arrastando em função da hérnia e com 3kg a mais.
Na terça-feira fui trotar de noite e curti intensamente a Lua Cheia do Buda. Wesak. E ela estava esplendorosa! E eu vibrei por fazer parte da tradição que remonta ao Buda numa cadeia ininterrupta de praticantes. A joia da Sangha unida ao Buda pelo Dharma.
Também sigo firme na dança do ventre, começando os ensaios de uma nova coreografia pra apresentar em julho. Afff, isso sim me dá um nervosão. Mas adooooro. É um mundo cada vez mais importante para mim.
E adoro ver minha filha cada vez mais independente, maior, mais linda, avançando pelas turbulências da adolescência. Na quarta de noite assistimos um filme juntas. Red, um filme muito divertido, achei maravilhoso, mas pode ser por causa do clima entre eu e ela.
Não tenho do que reclamar da vida. Pelo contrário. Só posso me alegrar com meu bom karma e seguir acumulando méritos. Para o benefício de todos os seres. Porque é isso que traz essa chuva de bênçãos pra minha horta, é claro. :)
Na sexta passada, troquei de celular, de Nokia pra Samsung. Até agora só tinha usado Nokia e Motorola. O Galaxy S foi um upgrade e tanto. A plataforma Android é tããão melhor que a Symbian... Olhei um Nokia N8, achei tão ultrapassado... Fiquei muito feliz com o Galaxy. Muito mais rápido que meu antigo E63, muito mais fácil de manejar, é outra vida. E touch screen é tudo de bom!
Pensei em migrar pro iPhone, mas resolvi esperar a chegada do 5. Paguei pelo Galaxy 1/4 do que o iPhone 4 me custaria. Fala sério...
Além do novo brinquedo, ocupei-me com o trabalho, com os últimos treinos e fiz o checkup de praxe no cardiologista. Fui lá bufar na esteira, naquele protocolo de Bruce que é um porre pra mim por causa da inclinação. Fiz 20min numa boa. Cheguei a 173bpm, podia ir a 174. Fiz 2min a mais que no ano passado, quando estava me arrastando em função da hérnia e com 3kg a mais.
Na terça-feira fui trotar de noite e curti intensamente a Lua Cheia do Buda. Wesak. E ela estava esplendorosa! E eu vibrei por fazer parte da tradição que remonta ao Buda numa cadeia ininterrupta de praticantes. A joia da Sangha unida ao Buda pelo Dharma.
Também sigo firme na dança do ventre, começando os ensaios de uma nova coreografia pra apresentar em julho. Afff, isso sim me dá um nervosão. Mas adooooro. É um mundo cada vez mais importante para mim.
E adoro ver minha filha cada vez mais independente, maior, mais linda, avançando pelas turbulências da adolescência. Na quarta de noite assistimos um filme juntas. Red, um filme muito divertido, achei maravilhoso, mas pode ser por causa do clima entre eu e ela.
Não tenho do que reclamar da vida. Pelo contrário. Só posso me alegrar com meu bom karma e seguir acumulando méritos. Para o benefício de todos os seres. Porque é isso que traz essa chuva de bênçãos pra minha horta, é claro. :)
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Matei o treino e fui trabalhar - 10 dias
Hoje não deu.
Estava vestida, pronta na porta. E desisti.
Por quê?
Porque simplesmente não estava afim. O tempo horrível, nublado, úmido, frio. Detesto.
Antes de me vestir pra correr estava trabalhando a mil, focada. Meu coração e mente simplesmente não estavam no treino. Voltei pra minha tradução de um livro de S.S. o Dalai Lama.
Aliás, hoje, pela primeira vez em meses, abri meu altar budista. Coloquei água nas tigelas e acendi uma vela de sete dias. E fiz as prostrações e as preces de refúgio nas Três Joias e de geração de bodhicitta.
Amanhã seria folga, vou fazer o treino de hoje e pronto. Sem culpa.
Aliás, parar de sentir culpa por fazer o que quero em vez de fazer o que querem de mim é a grande meta pessoal deste ano. E um tema sobre o qual estou refletindo muito desde sexta passada. Cheguei a começar um texto aqui, mas não postei porque teria que desenvolver mais, e a ideia ainda não estava bem formatada.
Estava vestida, pronta na porta. E desisti.
Por quê?
Porque simplesmente não estava afim. O tempo horrível, nublado, úmido, frio. Detesto.
Antes de me vestir pra correr estava trabalhando a mil, focada. Meu coração e mente simplesmente não estavam no treino. Voltei pra minha tradução de um livro de S.S. o Dalai Lama.
Aliás, hoje, pela primeira vez em meses, abri meu altar budista. Coloquei água nas tigelas e acendi uma vela de sete dias. E fiz as prostrações e as preces de refúgio nas Três Joias e de geração de bodhicitta.
Amanhã seria folga, vou fazer o treino de hoje e pronto. Sem culpa.
Aliás, parar de sentir culpa por fazer o que quero em vez de fazer o que querem de mim é a grande meta pessoal deste ano. E um tema sobre o qual estou refletindo muito desde sexta passada. Cheguei a começar um texto aqui, mas não postei porque teria que desenvolver mais, e a ideia ainda não estava bem formatada.
terça-feira, 10 de maio de 2011
1444
É esse meu número de peito pra Maratona de Porto Alegre.
A lista foi publicada hoje pelo Corpa.
Gostei. Adoro o número 4.
Que me traga sorte! :)
A lista foi publicada hoje pelo Corpa.
Gostei. Adoro o número 4.
Que me traga sorte! :)
Não dá pra falar - 12 dias
Foi dizer que a menstruação estava tranquila... afff.
Hoje ralei horrores no treino. Estava pesada e lenta, fiz muito mais esforço pra render muito menos. Mas fiz. :)
O tempo também não está ajudando. Dia perfeito pra ficar embaixo das cobertas...
Mas acordei cedo e fui pro laboratório fazer uma bateria de exames, o check-up anual. Antes da maratona ainda quero ir ao cardiologista pra revisão, protocolo de Bruce na esteira.
Mas não vou tratar de nada disso agora. Vou traduzir, vencendo a preguiça.
Além de ter me esfalfado num treino que seria apenas moderado, estou toda dolorida. As pernas, as costas, o corpo todo. Hahaha, um caco!
Mas amanhã é outro dia, e com certeza estarei ok.
Hoje ralei horrores no treino. Estava pesada e lenta, fiz muito mais esforço pra render muito menos. Mas fiz. :)
O tempo também não está ajudando. Dia perfeito pra ficar embaixo das cobertas...
Mas acordei cedo e fui pro laboratório fazer uma bateria de exames, o check-up anual. Antes da maratona ainda quero ir ao cardiologista pra revisão, protocolo de Bruce na esteira.
Mas não vou tratar de nada disso agora. Vou traduzir, vencendo a preguiça.
Além de ter me esfalfado num treino que seria apenas moderado, estou toda dolorida. As pernas, as costas, o corpo todo. Hahaha, um caco!
Mas amanhã é outro dia, e com certeza estarei ok.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
12km - 13 dias
Rodei 12km hoje. Numa boa, bem solta depois do tranquinho de ontem, quando senti o repuxo de dois dias pesados.
Gostaria de correr a maratona como corri hoje, sem fazer força. :)
Edu mandou a planilha final, bem mais leve até a competição.
Fechei a semana passada com 90km.
Minha confiança segue em alta. Hoje menstruei, o que amplia ainda mais minha convicção de que estou bem treinada. Afinal, consegui fazer os tiros de sexta e o fundo de sábado nos dias críticos, quando em geral o meu desempenho desaba. E no dia da prova estarei na melhor fase do meu ciclo.
Dessa vez a tpm foi tranquila. Não inchei (estou pesando 57kg, uma marca até então impossível de manter nesse período). Não tive o desejo de me atrolhar de doces, nem comi mais que de costume. Não fiquei exausta. E não tive chiliques, hohoho. No sábado fiquei meio deprimida, mas estava cansada do longão também, e não foi nada muito intenso. E ontem, com toda a muvuca aqui em casa, eu estava exultante, no maior alto-astral!
Creio que pra mim o treino pesado ajuda muito na função menstrual. Nos períodos em que estou com tudo em cima em termos de condicionamento a menstruação é muito mais na boa. Sou uma amazona legítima, hehehe.
E hoje vi isso no FB de uma amiga, e é claro que postei no meu:
"Uma mulher de verdade sempre tem sua casa limpa e arrumada e o cesto de roupas vazio. Está sempre bem arrumada e perfumada, é fina, não fala palavrão e se comporta corretamente em todo momento, lugar ou circunstância. Sobra paciência para atender sua família e sempre tem um sorriso nos lábios e uma frase amável a todos... Coloque isto em seu mural se você também suspeita de que você é, na verdade, homem!"
Hahaha, nós os homens somos beeeem diferentes!
Gostaria de correr a maratona como corri hoje, sem fazer força. :)
Edu mandou a planilha final, bem mais leve até a competição.
Fechei a semana passada com 90km.
Minha confiança segue em alta. Hoje menstruei, o que amplia ainda mais minha convicção de que estou bem treinada. Afinal, consegui fazer os tiros de sexta e o fundo de sábado nos dias críticos, quando em geral o meu desempenho desaba. E no dia da prova estarei na melhor fase do meu ciclo.
Dessa vez a tpm foi tranquila. Não inchei (estou pesando 57kg, uma marca até então impossível de manter nesse período). Não tive o desejo de me atrolhar de doces, nem comi mais que de costume. Não fiquei exausta. E não tive chiliques, hohoho. No sábado fiquei meio deprimida, mas estava cansada do longão também, e não foi nada muito intenso. E ontem, com toda a muvuca aqui em casa, eu estava exultante, no maior alto-astral!
Creio que pra mim o treino pesado ajuda muito na função menstrual. Nos períodos em que estou com tudo em cima em termos de condicionamento a menstruação é muito mais na boa. Sou uma amazona legítima, hehehe.
E hoje vi isso no FB de uma amiga, e é claro que postei no meu:
"Uma mulher de verdade sempre tem sua casa limpa e arrumada e o cesto de roupas vazio. Está sempre bem arrumada e perfumada, é fina, não fala palavrão e se comporta corretamente em todo momento, lugar ou circunstância. Sobra paciência para atender sua família e sempre tem um sorriso nos lábios e uma frase amável a todos... Coloque isto em seu mural se você também suspeita de que você é, na verdade, homem!"
Hahaha, nós os homens somos beeeem diferentes!
domingo, 8 de maio de 2011
Dia das Mães
Domingo muito caseiro e muito família. E muito, muito bom.
Levantei sem (muita) pressa às 8h30 (depois de ter ido pra camas às 21h ontem), tomei café e fui dar uma corridinha leve de 10km, só pra soltar.
Reuni a família aqui em casa pra um almoço maravilhoso, de massa com molho de galinha, preparado pelo meu tio, cozinheiro confirmado - e uma torta Marta Rocha da Filó excepcionalmente deliciosa.
Pra variar, passamos boa parte do tempo na cozinha, conversando enquanto o tio cozinhava. Estávamos em oito pessoas, e o clima foi especialmente harmônico. Costumamos fazer esses almoços, e eles em geral são bacanas, mas o de hoje foi especial. Todo mundo parecia mais feliz que de costume com o encontro. Não era uma atitude forçada, estávamos todos naturalmente felizes e à vontade. Clima familiar de verdade. Todo mundo de casa. Inclusive minha cunhada e minha sobrinha emprestada, que vieram à minha casa pela primeira vez.
Foi talvez o meu melhor Dia das Mães. Não lembro de outro tão harmonioso. E felizmente esqueci os detalhes de muitos realmente ruins...
Para ser sincera, sempre detestei o Dia das Mães, odiava a obrigação de fazer alguma coisa nessa data - ainda mais que em geral as coisas não davam certo, por mais que eu quisesse e me esforçasse. Mas dessa vez eu curti os preparativos e adorei receber todo mundo aqui na minha casa.
A única coisa a lamentar foi não termos feito fotos. Preciso lembrar de fazer fotos nessas ocasiões. Porque vai chegar um dia que esses almoços serão apenas lembranças.
Levantei sem (muita) pressa às 8h30 (depois de ter ido pra camas às 21h ontem), tomei café e fui dar uma corridinha leve de 10km, só pra soltar.
Reuni a família aqui em casa pra um almoço maravilhoso, de massa com molho de galinha, preparado pelo meu tio, cozinheiro confirmado - e uma torta Marta Rocha da Filó excepcionalmente deliciosa.
Pra variar, passamos boa parte do tempo na cozinha, conversando enquanto o tio cozinhava. Estávamos em oito pessoas, e o clima foi especialmente harmônico. Costumamos fazer esses almoços, e eles em geral são bacanas, mas o de hoje foi especial. Todo mundo parecia mais feliz que de costume com o encontro. Não era uma atitude forçada, estávamos todos naturalmente felizes e à vontade. Clima familiar de verdade. Todo mundo de casa. Inclusive minha cunhada e minha sobrinha emprestada, que vieram à minha casa pela primeira vez.
Foi talvez o meu melhor Dia das Mães. Não lembro de outro tão harmonioso. E felizmente esqueci os detalhes de muitos realmente ruins...
Para ser sincera, sempre detestei o Dia das Mães, odiava a obrigação de fazer alguma coisa nessa data - ainda mais que em geral as coisas não davam certo, por mais que eu quisesse e me esforçasse. Mas dessa vez eu curti os preparativos e adorei receber todo mundo aqui na minha casa.
A única coisa a lamentar foi não termos feito fotos. Preciso lembrar de fazer fotos nessas ocasiões. Porque vai chegar um dia que esses almoços serão apenas lembranças.
sábado, 7 de maio de 2011
Feito!
Fiz 34km hoje. O último longão antes da maratona de 22 de maio. Nunca havia feito essa distância em treino. Fechei inteira, mas bastante cansada. Não foi como no sábado passado. Dessa vez a largada foi melhor, eu estava encaixada. Mas paguei o preço de uma série de erros cometidos antes de sair pro treino.
Na quinta-feira, eu deveria ter feito tiros de 4x2000m. Não fiz porque não tive tempo. Aí resolvi fazer ontem. Fiz. E foi duríssimo, terminei acabada, muito mais cansada do que hoje (e o total foi de apenas 15km, com aquecimento e soltura). Ontem também ainda fiz musculação.
Com o tranco de ontem, hoje já saí meio lesada. E dei duas grandes mancadas: esqueci de tomar o bcaa antes de largar, e esqueci de comprar gel! Meu treinador havia dito pra comer três. Aos 10km, 20km e 25km. Fui com o único que tinha em casa. Comi no km 17, bem na metade do treino. Foi por puro acaso e sorte. E graças à bondade do Charles, meu colega de equipe, que estava no apoio. Ele me viu passar no km 4 da Beira-Rio (eu já estava com 12km, porque saí de casa e rodei 8km de rua antes de chegar no Gasômetro). Ali eu não bebi água, não estava com sede e quis poupar o gel pra quando o cansaço apertasse. Quando estava chegando nos 17km, eis que Charles apareceu de moto! Foi muuuuito bom. Não só porque trouxe água pra eu comer o gel, mas porque trouxe apoio mesmo, apoio moral. Aquela coisa de cuidado. Ele foi lá pra ver por onde eu andava, como andava e quanto mais ainda iria aindar. Foi um encontro de 1 minuto, se tanto, mas que gerou energia pros muitos minutos dos próximos 17km.
Quando eu estava voltando, Charles passou por mim de novo, dessa vez correndo, estava fazendo o treino dele.
Minha ideia era voltar pra casa correndo, mas ali pelos 30km comecei a sentir umas beliscadas na panturrilha esquerda, que pareciam uma ameaça de cãibra. Só faltava chegar em casa e ter uma crise. Resolvi terminar no Gasômetro pra ser alongada antes de ir embora.
Os últimos quilômetros hoje foram duros, eu estava cansada, e contando os metros pra acabar.
Aí, no último quilômetro, Charles encostou em mim, e voltamos juntos. No meu ritmo, é claro, porque ele roda pra 3'40"... Mas hoje ele estava se arrastando, e fez 10km em 41'... De novo a presença de Charles teve um efeito animador e confortante. :) E acho que nem agradeci direito, porque terminei a corrida meio zonza e abobada.
Mas fiz. E fiz bem. Média de 5'05".
A preparação pra prova está concluída. Nas próxima duas semanas farei apenas a manutenção. Treinei menos do que devia e do que queria. Mas mais do que parecia capaz de início. Em janeiro, um treino de 16km me deixava esgotada, era sofrido. Muito mais sofrido do que os 34km de hoje, que na verdade nem foram sofridos, foram um pouco cansativos e tensos.
A meta é fazer a maratona entre 3:30 e 3:40.
E logo depois começar a treinar pra ficar mais rápida.
E, se tudo der certo, fazer outra maratona no segundo semestre.
Na quinta-feira, eu deveria ter feito tiros de 4x2000m. Não fiz porque não tive tempo. Aí resolvi fazer ontem. Fiz. E foi duríssimo, terminei acabada, muito mais cansada do que hoje (e o total foi de apenas 15km, com aquecimento e soltura). Ontem também ainda fiz musculação.
Com o tranco de ontem, hoje já saí meio lesada. E dei duas grandes mancadas: esqueci de tomar o bcaa antes de largar, e esqueci de comprar gel! Meu treinador havia dito pra comer três. Aos 10km, 20km e 25km. Fui com o único que tinha em casa. Comi no km 17, bem na metade do treino. Foi por puro acaso e sorte. E graças à bondade do Charles, meu colega de equipe, que estava no apoio. Ele me viu passar no km 4 da Beira-Rio (eu já estava com 12km, porque saí de casa e rodei 8km de rua antes de chegar no Gasômetro). Ali eu não bebi água, não estava com sede e quis poupar o gel pra quando o cansaço apertasse. Quando estava chegando nos 17km, eis que Charles apareceu de moto! Foi muuuuito bom. Não só porque trouxe água pra eu comer o gel, mas porque trouxe apoio mesmo, apoio moral. Aquela coisa de cuidado. Ele foi lá pra ver por onde eu andava, como andava e quanto mais ainda iria aindar. Foi um encontro de 1 minuto, se tanto, mas que gerou energia pros muitos minutos dos próximos 17km.
Quando eu estava voltando, Charles passou por mim de novo, dessa vez correndo, estava fazendo o treino dele.
Minha ideia era voltar pra casa correndo, mas ali pelos 30km comecei a sentir umas beliscadas na panturrilha esquerda, que pareciam uma ameaça de cãibra. Só faltava chegar em casa e ter uma crise. Resolvi terminar no Gasômetro pra ser alongada antes de ir embora.
Os últimos quilômetros hoje foram duros, eu estava cansada, e contando os metros pra acabar.
Aí, no último quilômetro, Charles encostou em mim, e voltamos juntos. No meu ritmo, é claro, porque ele roda pra 3'40"... Mas hoje ele estava se arrastando, e fez 10km em 41'... De novo a presença de Charles teve um efeito animador e confortante. :) E acho que nem agradeci direito, porque terminei a corrida meio zonza e abobada.
Mas fiz. E fiz bem. Média de 5'05".
A preparação pra prova está concluída. Nas próxima duas semanas farei apenas a manutenção. Treinei menos do que devia e do que queria. Mas mais do que parecia capaz de início. Em janeiro, um treino de 16km me deixava esgotada, era sofrido. Muito mais sofrido do que os 34km de hoje, que na verdade nem foram sofridos, foram um pouco cansativos e tensos.
A meta é fazer a maratona entre 3:30 e 3:40.
E logo depois começar a treinar pra ficar mais rápida.
E, se tudo der certo, fazer outra maratona no segundo semestre.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Esse é bom
Finalmente me acertei com um gel. Esse aí da foto, o Accel. Gostar eu não gosto, mas o Accel é perfeitamente suportável. Experimentei outras marcas ao longo dos anos e detestei os sabores. Jamais vou entender por que todos os suplementos - a começar pela whey protein, o pior de todos para mim, seguida dos géis, maltodextrina e repositores eletrolíticos - são tão insuportavelmente aromatizados e adoçados. Só o cheiro já me enjoa... Os géis me causavam repulsa também pela consistência, que me dava a nítida sensação de estar comendo graxa. Sem falar que alguns me causaram diarreia. E o principal é que nunca senti um ganho de energia comendo aquelas coisas medonhas.
Resolvi experimentar o Accel por indicação do Serginho da Max Muscle. Deu certo. O gosto é menos acentuado, dá pra aguentar. E a consistência é ótima, ele desce na boa, sem colar na boca. E também não é líquido a ponto de escorrer quando se abre o saquinho.
O melhor de tudo é que notei uma melhora no rendimento com o Accel. Especialmente no último sábado, quando fiz os 32km. Comi um aos 10km e outro aos 20km. E funcionou mesmo. Depois que comi o primeiro, notei que o corpo ficou mais esperto e mais leve. E terminei a corrida inteiraça, sobrando, como já disse. Claro que estou condicionada, mas acredito que o gel realmente foi importante dessa vez. Porque em outros treinos menores, sem gel, eu termino mais acabada.
Vou usar o Accel na maratona. Já vi que esse eu posso comer sem medo de nausear ou de ter um piriri intestinal.
Resolvi experimentar o Accel por indicação do Serginho da Max Muscle. Deu certo. O gosto é menos acentuado, dá pra aguentar. E a consistência é ótima, ele desce na boa, sem colar na boca. E também não é líquido a ponto de escorrer quando se abre o saquinho.
O melhor de tudo é que notei uma melhora no rendimento com o Accel. Especialmente no último sábado, quando fiz os 32km. Comi um aos 10km e outro aos 20km. E funcionou mesmo. Depois que comi o primeiro, notei que o corpo ficou mais esperto e mais leve. E terminei a corrida inteiraça, sobrando, como já disse. Claro que estou condicionada, mas acredito que o gel realmente foi importante dessa vez. Porque em outros treinos menores, sem gel, eu termino mais acabada.
Vou usar o Accel na maratona. Já vi que esse eu posso comer sem medo de nausear ou de ter um piriri intestinal.
terça-feira, 3 de maio de 2011
32km depois
I was feeling so fly like a G6, like a G6...
Sábado passado finalmente senti que dá pra correr a maratona.
Mas o começo do treino foi dos menos promissores. Os primeiros 6km foram um tormento, eu estava tão fora de embocadura que pensei em fazer só 10km e avisar pro treinador que ia desistir, que não me via correndo mais que 16km hoje em dia.
Encontrei Edu na Redenção ao fechar 10km, não falei nada, comi um gel e fui adiante, dei uma volta no parque antes de pegar a rua de novo. Cheguei na Beira-Rio com 14km. Fiquei mais 2km no tranco e quando cheguei aos 16km finalmente engrenei. E aí foi.
A segunda metade do treino foi moleza. Passou rápida e levemente. Ainda senti a leve pressão da hérnia na coluna, a irradiação pela nádega esquerda, e uma tensão nas laterais dos joelhos. Mas tudo em níveis plenamente suportáveis.
No km 20, Alcides me alcançou uma água e comi o segundo gel. A essa altura estava totalmente encaixada na corrida, o corpo todo certinho. O ritmo tornou-se orgânico, a sensação de esforço sumiu, a corrida tornou-se natural. Os quilômetros passaram tranquilamente, não senti nenhuma ansiedade, cada passada era o aqui e agora. Fiquei livre da sensação de "ter" que correr tantos quilômetros, da urgência pra acabar de uma vez. Relaxei e curti o momento. Gostei do correr em si, e não de cumprir a planilha.
Terminei inteira e faceira, sobrando. Dava pra fazer mais 10km com certeza, embora o ritmo talvez caísse um pouco.
Dessa vez a endorfina e a dopamina did the trick. Em vez de cansada, fiquei eufórica.
Creio que a última vez que corri 32km antes foi na maratona de 2009. It's been a long, long time.
Dessa vez corri sem olhar o ritmo no relógio nenhuma única vez. Olhei apenas a quilometragem. Optei por correr no ritmo do corpo. Que foi de 5'03" na média geral.
Sábado passado finalmente senti que dá pra correr a maratona.
Mas o começo do treino foi dos menos promissores. Os primeiros 6km foram um tormento, eu estava tão fora de embocadura que pensei em fazer só 10km e avisar pro treinador que ia desistir, que não me via correndo mais que 16km hoje em dia.
Encontrei Edu na Redenção ao fechar 10km, não falei nada, comi um gel e fui adiante, dei uma volta no parque antes de pegar a rua de novo. Cheguei na Beira-Rio com 14km. Fiquei mais 2km no tranco e quando cheguei aos 16km finalmente engrenei. E aí foi.
A segunda metade do treino foi moleza. Passou rápida e levemente. Ainda senti a leve pressão da hérnia na coluna, a irradiação pela nádega esquerda, e uma tensão nas laterais dos joelhos. Mas tudo em níveis plenamente suportáveis.
No km 20, Alcides me alcançou uma água e comi o segundo gel. A essa altura estava totalmente encaixada na corrida, o corpo todo certinho. O ritmo tornou-se orgânico, a sensação de esforço sumiu, a corrida tornou-se natural. Os quilômetros passaram tranquilamente, não senti nenhuma ansiedade, cada passada era o aqui e agora. Fiquei livre da sensação de "ter" que correr tantos quilômetros, da urgência pra acabar de uma vez. Relaxei e curti o momento. Gostei do correr em si, e não de cumprir a planilha.
Terminei inteira e faceira, sobrando. Dava pra fazer mais 10km com certeza, embora o ritmo talvez caísse um pouco.
Dessa vez a endorfina e a dopamina did the trick. Em vez de cansada, fiquei eufórica.
Creio que a última vez que corri 32km antes foi na maratona de 2009. It's been a long, long time.
Dessa vez corri sem olhar o ritmo no relógio nenhuma única vez. Olhei apenas a quilometragem. Optei por correr no ritmo do corpo. Que foi de 5'03" na média geral.
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