quarta-feira, 12 de junho de 2013

Teclas aqui, teclas acolá

Mergulhada no Maracanã e no mundo do futebol. Honing my translation skills. Dedilhando loucamente - bem, nem tanto, porque estou estreando como tradutora de português-inglês. Claro que não poderia ser com uma obra fácil. Um livro sobre futebol, assunto que não está assim entre os que mais domino. Mas estou curtindo. Cada vez mais. Minha primeira tradução para o inglês foi punk - em sentido literal e figurado. "Please Kill Me", that almost killed me, indeed. Gírias e termos variados para drogas aos montes - num tempo em que a internet estava engatinhando, 1996-97.
Quem está dedilhando loucamente por aqui desde ontem é o estupendo Arthur Rubinstein. Finalmente dei início ao festival Rubinstein, 82 CDs (na verdade mais, porque alguns são duplos), Rubinstein Collection, joia cintilante da RCA Red Seal (a louca tinha grafado Red Label, mas esse é o Johnnie, hahaha). E tive que vir escrever aqui porque o CD 15 que ouço neste momento me fez decolar. Oh deleite, um álbum russo. Primeiro o Concerto para Piano Nº 2 de Rachmaninoff, agora o Concerto para Piano Nº 1 de Tchaikovsky.
Nenhuma das composições é nova aos meus ouvidos. Mas me apaixonei por elas dessa vez. Anteontem pelo concerto de Tchaikovsky (na gravação do CD 1). E hoje pelo Rach Nº 2. E foi mágico, como o surgir de qualquer paixão. Ao me apaixonar, foi como se ouvisse esses concertos pela primeira vez. Me apaixonei sobretudo pelos motifs de ambos.
Agora Rubinstein está nos acordes finais de Tchaikovsky. A próxima atração do meu programa são os Prelúdios de Chopin. E é com eles que vou voltar a campo para mais um tempo no Maracanã.
Quando estiver menos abarrotada de trabalho, preciso ler os booklets desses CDs. É tanta música, tanta informação. Tanto amor e paixão em mim, entrando por meus ouvidos, inundando meu fluxo mental, transbordando por meus dedos.

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