Os dispostos se atraem e se distraem.
Me conheceu no Orkut. Disse que eu não adicionei. Jurei que foi porque eu não vi, porque eu sempre adiciono qualquer um nas redes sociais ("sociais", if you know what I mean). Especialmente um "qualquer um" tão singular, que se destacaria aos meus olhos anywhere, anytime.
Passaram-se anos, me reencontrou no ambiente que estabelece a nossa conexão primária. E aí foi pesquisar no Facebook até me achar. Não lembrava mais meu nome, fez trabalho de detetive e, sabe-se lá como, conseguiu me localizar. Me chamou no inbox. Como não responder a uma presença arcangélica? Oi, oi, tudo bem?, tudo bem, umas rápidas formalidades, e vem ele: "Posso te fazer uma pergunta?". "Pode." Eu esperaria qualquer coisa, menos o que ele queria confirmar. WOOOOOOOOOAAAAA! Não acreditei. Não acreditei que ele tivesse me reconhecido - e mais incrível ainda como havia me reconhecido. Quebrou a banca na primeira rodada. Conquistou crédito eterno na casa.
Isso foi em 2012, no momento em que eu estava reavaliando quem eu era, onde eu estava, o que eu queria e do que realmente eu gostava. Desde então, estamos nos atraindo e distraindo.
Conversando com ele, eu me vejo sendo eu de um jeito que eu não sou quase nunca. Com ele, eu sou eu no meu melhor, exercito uma sinceridade absoluta. Sou livre. Senhora de mim.
É divertido, é leve. E é muito sexy.
Ele não tem nenhuma conexão religiosa, não sabe nada de budismo. Achou graça quando eu disse que ele é do meu karma. Não só é do meu karma, como é uma presença benéfica, que se manifesta sempre que eu preciso lembrar de certos aspectos da minha natureza. O arcanjo me ajuda a ver quem eu sou, do que eu gosto e como eu posso ser eu. A luz que ele lança sobre mim corta meus apegos ao que não me serve e ao que gera karma negativo.
E ontem ele me mostrou que posso me manifestar livremente sem cruzar linhas éticas e morais, sem gerar karma negativo - pelo menos com ele.
Gratidão. Pela parceria e pela cumplicidade.
:)
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