"Compaixão é o desejo de que os seres realizem sua natureza interna e se livrem de suas complicações. Essencialmente é o desejo de que o outro supere suas dificuldades e possa melhorar. Compaixão é reconhecer no outro sua natureza estável, perfeita, luminosa, sua condição verdadeira, quebrando o encanto dos jogos mentais que estão produzindo as complicações."
— Lama Padma Samten
Neste último retiro, meu amado professor falou muito sobre compaixão, sobre gerar bodhicitta.
O efeito foi potente. Refleti muito sobre meus percalços. Depois de transitar pela aversão e pelo apego, de sofrer por desejar isso e aquilo, finalmente estou começando a manifestar uma compaixão mais consistente. Não é assim uma bodhicitta, mas é um princípio.
Ontem recebi o texto acima no www.goawake.org.
Perfeito. Complementar.
Estou tentando solucionar meus conflitos com amor e compaixão. Saindo dos jogos. Dos julgamentos. Da distribuição de culpa entre os outros e eu. Quero ser feliz e evitar o sofrimento. Os outros também. Que eu possa ajudar. Ou pelo menos não atrapalhar.
Compaixão por mim mesma e pelos outros.
Desejo e apego? Tenho. Aversão? Também. Mas estou ampliando o olhar.
E terei um longo, longo caminho.
Hoje foi o dia do desejo/apego.
Começou tudo muito bem. A mente pacífica. Amorosa e compassiva. Mas aí... aí a percepção do amor não permaneceu estabilizada, e desejo/apego instalaram-se. E veio o sofrimento. Não é bom. Mas tem um lado bom: posso ver que existe amor, que sempre existiu. Eu achava que sim, mas estava sempre misturado com aversão, gostar e não gostar. Raramente havia se manifestado de forma mais pura.
Hoje o amor veio com o desejo e a fixação, mas veio forte. E consigo vê-lo em meio às emoções perturbadoras.
E agora? Agora é praticar o desapego.
Soltar.
Compaixão por mim mesma e pelos outros.
Desejo e apego? Tenho. Aversão? Também. Mas estou ampliando o olhar.
E terei um longo, longo caminho.
Hoje foi o dia do desejo/apego.
Começou tudo muito bem. A mente pacífica. Amorosa e compassiva. Mas aí... aí a percepção do amor não permaneceu estabilizada, e desejo/apego instalaram-se. E veio o sofrimento. Não é bom. Mas tem um lado bom: posso ver que existe amor, que sempre existiu. Eu achava que sim, mas estava sempre misturado com aversão, gostar e não gostar. Raramente havia se manifestado de forma mais pura.
Hoje o amor veio com o desejo e a fixação, mas veio forte. E consigo vê-lo em meio às emoções perturbadoras.
E agora? Agora é praticar o desapego.
Soltar.
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