Ainda assimilando a experiência do daime.
No banho, me preparando para um Natal em família simples e aconchegante, como deve ser (para mim), lembrei do que Nelson me disse ontem: "O daime leva, o daime traz". Não tem risco de ficar perdido pelo caminho, por mais dura que seja a experiência.
Também lembrei de muitas coisas que Maria Conga me falou. Que, caso aconteça de querer sair correndo porta afora, tudo bem. Porque depois passa. Ela também comentou sobre as imagens escuras e o medo infundado.
Processando informações. Ainda hesitando em afirmar categoricamente que sim, que vou tomar daime de novo. O ego esperneia loucamente contra a ideia. Mas uma outra parte, clara e lúcida, vê essa experiência como a possibilidade de sondar o que há por baixo da superfície, trazer à tona e liberar. Limpeza dos entulhos mentais. Acompanhada da meditação, é claro.
O que causa a dúvida (e o medo) é a possibilidade de ter sessões realmente ruins, de coisas muito densas. Mas o daime leva, o daime traz. E não acontecerá nada que eu seja incapaz de encarar, suportar e superar.
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