segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Hábito quebrado, pele curada

Enquanto trabalhava (arduamente) na retradução e preparação de um livro a ser lançado com o título de Quebrando o hábito de ser você mesmo (Breaking the Habit of Being Yourself, de Joe Dispenza), quebrei um hábito e criei uma nova realidade. Parei de morder os dedos graças a um protocolo de TCC (terapia cognitiva comportamental) desenvolvido por psiquiatras e aplicado em um grupo do qual fiz parte durante oito semanas, nos meses de outubro e novembro.
Sucesso total.
Não é apenas não morder os dedos. É não ter mais vontade de mexer nos dedos, de puxar as peles. Hoje fui tirar uma pele saliente apenas porque estava incomodando. Ao puxar, fiz um pequeno machucado. Fiquei de cara. Meus dedos não têm mais nenhum machucado, e não quero que tenham. Isso simplesmente não é mais aceitável.
Aproveitei uma ida ao centro e fiz as unhas. Fiz as unhas como qualquer pessoa faz. Cheguei no salão e me informei se havia alguma manicure disponível. Pronto. Antes, dadas as condições terríveis dos meus dedos, eu tinha que ir sempre numa mesma profissional que conseguisse limpar os estragos e que não se perturbasse com os sangramentos que ocorriam praticamente em todas as sessões. Agora qualquer boa manicure pode trabalhar nos meus dedos e produzir um ótimo resultado. Como a Daiane, do Mix Hair (https://www.mixhair.com.br/). Esse salão eu descobri no sábado, quando estava atrás de um profissional para fazer relaxamento no cabelo com tioglicolato de amônia. Encontrei lá, fui quando o salão já ia fechar e acabei (muito bem) atendida pelo Alex Silvarkei, que já havia me conquistado via telefone.
Então a semana começa com cabelo e unhas arrumados e mais um livro encaminhado. Quebrando o hábito de ser você mesmo está no estágio final da produção (revisão ortográfica e design gráfico). Ficou anos na lista de obras a serem lançadas pela CDG/Citadel; era pra eu ter traduzido há mais de dois anos. Eu queria muito ter feito essa tradução, não deu por causa dos prazos. Acabei retraduzindo. E, como já imaginava desde que botei os olhos no livro pela primeira vez, aprendi muita coisa. Estou firme na prática dos ensinamentos do autor. Conectando com o campo quântico, colapsando novas probabilidades. Deixando de reagir automaticamente com base no passado para criar uma nova realidade. "Mude!" é a voz que estou habituando minha mente e meu corpo a ouvir quando engrenam nas reações habituais disparadas pelas conexões neurais que estou desmantelando.


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