é ver minha mãe bem. Me proporciona mais contentamento que um treino bem feito como o de hoje de manhã. Treino de ritmo, em distância decrescente - duas séries de 1.600m, 1.200m, 800m a 1:42-1:45 a volta, pausa de 1' e macro de 3". Depois do treino de terça, esse foi uma barbada, hehehe.
Ontem não treinei, e a boa retomada de hoje me animou.
Fiz pão integral, bolo de chocolate e sopa de capeletti pra esperar minha irmã, que chega hoje à noite.
E fui visitar a mãe. Encontrei-a limpa, bem vestida, penteada. Direitinha. E solta, caminhando. Ela me viu chegando: "Oh, tu aqui!" Ficamos sentadas na cama dela. Ela falando sem parar, como sempre. Perguntei se ela sabia quem eu era. "Schaefer de Brito", disse ela. E eu: "Sim, mas meu primeiro nome?". Depois de um balbucio: "Lúcia Helena". Oooohhhh. Hoje, naquele instante, ela sabia. Isso é bom, mas não é o motivo da felicidade. A felicidade surge quando a internação se revela como hoje. Como algo que não é bom, mas que ao menos garante o bem-estar e a dignidade dela.
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