domingo, 30 de abril de 2017

#TBT

O throwback Tuesday dominical está rolando neste exato instante. No iTunes. "Charles", do Beanfield, daquelas músicas perfeitas pra transar. Que eu descobri e ouvi massivamente enquanto estava às voltas com la passion argentina. Já vai pro iPod, gosto de ouvi-la enquanto corro.
O argentino que amava minha crista ilíaca. Jogador de rugby. "Se te tacklear, te quebro as costelas, divina." Fumava, bebia e treinava forte pacas. Monstro.
Passagem meteórica, rasgando meu céu, me iluminando e tantalizando.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Para contrabalançar

Meditação.
Todos os dias.
Desde um comentário casual da Flavia: "Você está meditando? Porque, quando medita, você fica melhor". Eu não estava. E estava precisando. Muito.
Voltei à prática com meditações guiadas. Relaxamento. Afirmações. Porque meditar em silêncio agora seria difícil. Minha mente está aceleradíssima. Zero disciplina. Zero foco. Para meditar. No trabalho está cada vez mais ajustada e concentrada.
Gostando de usar essas ferramentas de meditação. Experimentando.
Mas me causou grande estranhamento ouvir menções a deus em alguns áudios. A ideia de deus criador tornou-se totalmente inaceitável para mim. Melhor dizendo, incompreensível. Simplesmente não faz mais parte da minha concepção de realidade.
Minha espiritualidade é cada vez mais impessoal, mais mental, mais sei lá o quê. Vejo as divindades e o divino como manifestações mentais sutis. Sem condições de aprofundar essas percepções. Muito incipientes. Só sinto que, quando rezo ou quando volto a mente para algum pensamento, não estou me dirigindo para algo "fora" de mim. Uma com o universo, acessando energias aqui e ali. Ou melhor, modulando minha energia assim e assado.

Para o corpo, exercícios. Treinamento organizado. Na quarta-feira, fui pra pista sozinha, à noite. Frio pra cacete. E eu lá. E feliz por estar lá.
Ontem não rolou treino, saí da editora às 22h30.
Hoje saí no horário normal, mas estava muito zonza. Na volta, catei pinhas pra acender a lareira. Inventei de buscar a forma pra máquina de pão. (Finalmente!!!) Que indiada. Pelo menos, agora equipada pra fazer um bolo de chocolate pra levar pra editora na semana que vem, pra festejarmos o fechamento do Napoleon Hill. Porque hoje não senti alegria, nem alívio. Senti foi o rebote do esforço pra finalizar o livro.
Uma tarde espetacular. Perfeita. E eu com dor de cabeça. Azedume, irritabilidade.
Provavelmente teria melhorado se tivesse ido trotar. Mas senti mais necessidade de dar uma parada e meditar.
Assim como o treinamento físico, o treinamento mental está reconquistando espaço. Um e outro tornam-se de novo cada vez mais prazerosos e prioritários.

Finalmente foi

Semana muito pegada finalmente concluída com sucesso.
E finalmente The Law of Success, ou A Lei do Triunfo, ou A Lei do Sucesso, ou O manuscrito original, como agora será lançado, foi pra gráfica. Reli pela quarta vez o calhamaço de Napoleon Hill. Peguei várias coisas. Outra pessoa leu e pegou umas poucas que eu não vi e deixei passar.
Titivillus.
A importância de ter dois revisores (no mínimo).
É difícil pegar erros que passam por duas leituras da mesma pessoa. O olho não vê porque o cérebro lê certo.
Erro zero me parece cada vez mais algo impossível.
Embora esse livro especificamente não seja de meu agrado (muito antes pelo contrário), estou muito, mas muito satisfeita com o prodigioso trabalho de retradução e preparação. Consegui dar a fluidez possível de acordo com o original.
Em três dias de trabalho, acumulei três dias de horas extras. Eita!



segunda-feira, 24 de abril de 2017

Vestindo a camiseta

Depois de um acontecimento totalmente inesperado (e decepcionante), as coisas se reconfiguram maravilhosamente.
Segunda-feira chuvosa.
Primeiro treino com o novo treinador na Redenção. Apresentação e troca de informações.
Feliz, animada, otimista.
Ainda tenho um pouco de preguiça e má vontade antes de sair pra treinar. Mas, mal começo, fica bom e prazeroso. E estou começando a melhorar. Já não é mais só sofrimento. Corpo e mente voltando à forma.
Satisfeita comigo por ter ido atrás de uma solução e não ter parado de treinar. Não ter desanimado com o revés. Na verdade, o episódio incitou minha determinação. E fui imediata e amplamente recompensada.


Titivillus

Eu trabalhando, e Titivillus tretando
 
"Sou um pobre diabo, e meu nome é Titivillus; todo dia, devo apresentar a meu senhor mil sacas cheias de erros e descuidos em sílabas e palavras."

Assim o demônio patrono dos escribas apresentou-se em um texto do século 15. Na tradição medieval Titivillus distraía os monges escribas, induzindo-os a erros ao copiar textos.
Titivillus é chegado numa treta. Agora já sei de quem é a culpa quando deixo passar erros nos livros que reviso e preparo. Pior é que às vezes acontecem uns deslizes que parecem mesmo coisa do além.
Vade retro, Titivillus!



domingo, 23 de abril de 2017

À mão

A forma da máquina de fazer pão estragou. Enquanto a nova não chega, hoje foi dia de amassar na mão. Pela primeira vez, usei as receitas de pão integral e de pão de queijo da máquina para fazer de modo tradicional.
O pão de queijo ficou perfeito.
O pão integral está lindo. Não cresceu muito porque não tenho paciência pra amassar horas e horas. Não provei porque a essa hora não tô na pilha. Além disso, me avancei no pão de queijo.
Não consigo mais gostar de pão industrializado ou de supermercado. E padaria nunca lembro de ir.
Na real, gosto mesmo é de comer o pão que eu faço.
Essas receitas são facílimas e confirmadas, não tem erro.


Pão de queijo
1 xícara de leite 
2 ovos 
1/2 xícara de óleo 
1 colher de chá de sal 
500 g de polvilho (doce ou azedo) 
2 colheres de chá de fermento 
250 g de queijo bem picadinho

Pão integral
1 1/3 xícara de água morna
2 colheres de sopa de óleo
2 colheres de sopa de açúcar
1 colher de sopa de sal
2 xícaras de farinha integral
2 xícaras de farinha branca
2 colheres de chá de fermento biológico

Corrida musical

12km maneiros.
Estreias. Camiseta do Bowie. iPod do OLX, cansei de vez do MP3 player chinelão na quinta-feira. Na sexta foquei na missão de achar um melhor. Os genéricos baratinhos só são vendidos pela internet; vi um deles numa loja por R$ 100 - sem cartão SD, igual ao meu. No fucking way. Aí fui procurar iPod usado.
Agora sim! Já tinha esquecido o quanto o som do iPod é bom. E o quanto é bom correr com música (porque o MP3 bagaceiro só deu treta em todas as vezes que tentei usar).
Spotify para baixar coisas novas. De momento, Nicki Minaj.
A corrida foi suave. Recuperada da ressaca monstra de ontem. Definitivamente não dá mais pra beber cerveja. A comprovação foi da pior forma possível. As (várias) cervejas de sexta tiveram o efeito de uma garrafa de gim. Fiquei imprestável. Dor de cabeça e estômago revirado. Bebi bastante, é verdade, mas não mais do que estava acostumada a beber.
Queria ter ido encontrar meu novo treinador no sábado de manhã, não deu. Começamos amanhã.
Essa foi a outra bela novidade do feriadão.
Na quinta-feira, meu ex-treinador avisou que havia desistido temporariamente de montar um grupo de corrida. Nunca esperei uma coisa dessas. Um mês e era isso.
Menos mal que na sexta-feira já encontrei outro, indicação de minha amiga Fran. Um querido, disseram ela e as duas outras amigas corredoras com quem conversei. Concordei com elas após conversar com ele. O sistema de trabalho é o que eu busco, e o grupo também parece bem bacana. O melhor de tudo é que treinarei nos dias e locais da minha preferência. Melhor impossível.
O grande lance da corrida musical dominical foi que terminei inteira e sobrando. Poderia rodar mais alguns quilômetros (não sei quantos, mas imagino que não muitos). Resolvi não exagerar, 12km é uma distância enorme pra mim atualmente. E ainda não estou zerada da intoxicação com cerveja. Vou experimentar vinho...


quinta-feira, 20 de abril de 2017

Flashback

E hoje finalmente teve corridinha.
12km.
Fiz um trajeto que não fazia há muitos anos. Até o Cete. Fui ver como está a pista onde comecei a treinar corrida. Nunca gostei de lá. A impressão não mudou. Mas gostei de ir.
Pouca gente. Isso achei legal.
Não entrei na pista. Fiz só ida e volta.
Mas acho que voltarei na semana que vem pra fazer uns tirinhos.
Corrida com sabor de flashback. Lembrei das muitas vezes que fui e voltei.
Na ida, lembrei do tombão que caí no canteiro central da Erico Verissimo, abrindo os dois joelhos. Cheguei pro treino toda ensaguentada. Treinei. Voltei pra casa e passei duas semanas com os joelhos estropiados.
Ao começar a volta, passei por uma esquina, acho que da Gonçalves Dias com Marcílio Dias, que tem calçada com cubinhos de granito. Ali deu um flashback poderoso. Nossa, como lembro daquela calçada. Fragmentos vívidos da memória. Pisando por ali pouco antes de entrar numa outra ruela e desembocar na Ipiranga.
Naquele tempo eu treinava de manhã.
Naquele tempo eu corria bem.
Naquele tempo eu adorava correr e treinar.
Hoje eu estava bem relutante em ir. Os recentes acontecimentos relacionados ao treino me deixaram muito chateada. Balde de gelo. E na hora que desci começou a chuviscar. Quase subi. Quase. Mas consegui exercitar a disciplina. Ainda bem.
A corrida foi basicamente agradável. Ruim mesmo o movimento de carros e pedestres. Afff. E o MP3 player bagaceiro, que tocou uma música e ficou sem bateria. Que bosta de engenhoca essa. Eu não sei como carregar a bateria dele. Em vez de carregar quando conecta ao computador, o pestinha fica tocando as músicas - e gastando a bateria! Francamente.
Sem música, alguns momentos melancólicos. Recordações tristonhas. Pensamentos sombrios.
Cheguei em casa e quase saí pra comprar um MP3 melhor. Porque esse aqui não dá.
Nos últimos anos, corri recitando mantras. Mas de momento não estou com preparo mental-físico pra isso. Tem que soltar o grave.


quarta-feira, 19 de abril de 2017

Forever in my life



Uma das mortes que mais lamentei. Que mais sinto.
Hoje lançaram essa faixa, Deliverance, do EP a ser lançado na sexta-feira, dia 21, quando se completa um ano da morte. Mas os administradores da herança entraram com ação pedindo a suspensão.
Baixei o arquivo, estou ouvindo sem parar no repeat mode.
A voz. A guitarra. Nada, absolutamente nada se compara a Prince para mim.
Que glória ter vivido na mesma época que meu artista favorito. E ter visto o show na minha cidade natal. Quando o showman estava no auge. Inclusive da beleza.
Prince está sempre e para sempre em minha mente e meu coração. E em meu corpo. Na minha pele. Em roxo. Junto ao meu jardim genealógico. Onde o meu amor-perfeito é roxo. E onde em breve haverá violetas roxas.
A música de Prince, seu gênio, sua arte e sua pessoa expandiram minha consciência, me fizeram ver, sentir, viver e imaginar um universo infinito. A meu mestre precioso dedico meus méritos e minhas preces.


terça-feira, 18 de abril de 2017

Roses are


Not always red.
Blue most of time.
In my skin, getting green.

Roses.
Flamboyant flowers.
Dahlias.
Lotuses.
Pansies.
Lilies.
And soon a lot of purple and pink.
Violets.
Sakuras.

Ludoxin

Tão querido, tão na dele.
Desde que Lelo melhorou de saúde e de humor e desde que Lízia foi embora, Ludox está mais chegado. E agora, com o friozinho começando, meu bichano mais independente tem passado mais tempo por perto. Nem gosto.




Abertura e vastidão

O céu que vi ontem pela manhã, ao sair da cama.
Bênção pra começar o dia e a semana.
Que eu possa perceber a abertura e vastidão de minha mente.
Que eu possa perceber todos os fenômenos que surgem em minha mente como insubstanciais e passageiros.


sábado, 15 de abril de 2017

Senhores

Lelo está com dez anos. Ludox, com oito.
Depois de um problema de saúde gravíssimo, cinco cirurgias e dezenas de internações, Lelonid está em plena forma. Há pouco, brincou um tempão com essa bolinha. Jogando, correndo, carregando na boca. Parecia um filhote. Agora a bolinha sumiu, e tem alguém cansado...
Lelo e Ludox também voltaram a brincar juntos nesse verão. E a conviver muito bem. Lelo não queria mais saber de proximidade, e hoje acredito que fosse pelo mal-estar constante antes das cirurgias e da recuperação. Ele volta e meia pinga xixi, mas é bem raro. E pouco me importa.
Essa madrugada rolou uma grande farra por aqui. Ouvi montes de barulhos da brincadeira. Por volta das 9h, dormiam o sono dos anjos e dos justos na cama.



sexta-feira, 14 de abril de 2017

Verdejante


Cada tattoo é de um jeito. O fundo para os lírios ficou inchadíssimo. Fiz na terça, e o braço ainda está inchado. Mas é a tattoo que menos doeu. Não doeu. Sinto apenas a pele dando repuxadinhas agora que já está descascando. Minhas tattoos descascam a partir do terceiro dia. Achei que seria complicado pra dormir. Que nada. Deitei em cima do braço sem maiores problemas já na primeira noite. Ruim de dormir mesmo foi com os flamboyants no flanco. E ainda grudavam na roupa, argh.
Creio que muito das reações depende do pigmento. Essa sessão foi basicamente em verdes, marrom, amarelo e azul-claro. Pelo visto são pigmentos tranquilos. Vermelho sensibiliza mais. Os flamboyants ficaram inchados e doloridos. Mas tinha o agravante do tamanho e da região. Também senti bastante o roxo e o azul-marinho dos amores-perfeitos. Surgiram bolinhas na pele, e coçou bastante durante a cicatrização. Um saco. Dava vontade de coçar mesmo. Mas aliviava fácil com água fria.
As regiões que mais incham em mim são perna e braço. As rosas da canela direita provocaram um inchaço de uns dez dias. Na tatuagem em si quase nada, mas o tornozelo chegava ao fim do dia virado numa bolota, afff.
Tatuagem é um vício. O braço já está bem trabalhado, mas fico olhando os espaços abertos e pensando em fechar pra já, hahaha. Ainda mais que Jean deu uma ideia sensacional, e eu já tive outra.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Sopãozão

Não teve treino, mas teve força na cozinha. Picando dúzias de legumes pra fazer sopa. Pra variar, o panelão ficou até a borda. O que tinha hoje:
- 1 moranga média
- 5 beterrabas
- 3 cebolas
- 6 cenouras
- 2 batatas-doces enormes
- 1 pé de couve
- 3 chuchus
- 4 abobrinhas zucchini
Só coloco sal quando está bem cozida. A moranga vai inteira, casca e sementes.
Amanhã, mais função. Liquidificar. Pra deixar em pedaços, teria que picar menor, e aí não tenho nem tempo, muito menos vontade e paciência.
Essas sopas são a salvação da dieta. Eu adoro, armazeno em potes com uma dose. Na hora de comer, às vezes coloco pedaços de queijo, ou adiciono temperos para dar uma variada no sabor. Mas gosto tanto que em geral como purinha.

Alto-relevo

Não deu pra treinar hoje. Mais uma sessão da manga esquerda. Dessa vez o braço inchou muito. No final, Jean estava impressionado com o tamanho que ficou. Pra mim foi inédito inchar tanto e tão depressa. Achei graça porque os lírios ficaram em baixo-relevo, cercados pelo inchaço. "Cheirinho de sangue e clara de ovo", constatou Jean. Sangrou bem pouquinho. Mas a área tatuada foi extensa. Um fundo em tons de verde para formar o conjunto. Conjunto que compreende a manga e o flanco com os gloriosos flamboyants.
Jean hoje não desenhou nada. Free-hand. Amei. E conversando com ele já veio a ideia para a próxima etapa. Mais flores. Florzinhas na parte interna do braço, onde só tenho o lótus da Lízia. E um florzão na parte posterior do ombro. Isso é pra mais adiante. De momento, falta apenas retocar os lírios.
Nesse braço, tudo começou com o símbolo do Prince há quase um ano. (Dia 21, um ano da morte.)
Mas a vontade de fazer a manga veio neste verão, depois dos amores-perfeitos. Ainda tem bastante pele pra preencher nessa manga.


domingo, 9 de abril de 2017

Nós em laços 3

Domingo na praça com as amigas.
Chimas, bola, frisbee improvisado, correria. Muita brincadeira com Pipeline também.
Quando conheci Sofia, com uns dois anos de idade, ela era supertímida. Foi crescendo, se soltando, e fomos nos aproximando. No tempo dela. Nessa semana, do nada, ela falou pra Fran que queria me ver.
Ser recepcionada com um um abração de criança é das melhores coisas desta vida. O olhar, o sorriso, a conversa. Meiguice. Doçura.
Laços que nós estreitamos.






Nós em laços 2

O fíndi começou doce e suave. Visitinha ao vizinho Fer do outro lado da rua para pegar a geleia de manga dos deuses feita pelo Sr. Orlando Schnell, pai dele e da Adri, minha colega de ZH e amiga de décadas. Laços de família que me envolvem em carinho e doçura.
Sr. Orlando postou foto das geleias no Facebook, eu disse que queria, de zoeira. E ele separou um vidro pra mim! Adri entregou pro Fer que entregou pra mim, num encontro rápido com café, chocolate dark e conversa sobre budismo e espiritualidade em geral, algo totalmente entrelaçado no fluxo de minha mente/coração.
Nós criamos os nossos laços.


Nós em laços 1

Passo cinco horas do dia com elas. Elas passam quase dez horas juntas.
E nosso convívio é cada vez mais familiar. O lado bom do convívio em família.
Ontem foi o terceiro almoço da firma.
Nós que construímos laços.




sexta-feira, 7 de abril de 2017

Identidade


Saí do jornalismo. O jornalismo não saiu de mim. Meus textos aqui são prova disso.
Hoje na editora casualmente comemorei a data, redigindo Nota do Editor pro livro do Napoleon Hill. Estilo direto, claro e conciso.
A prática do jornalismo por certo contribuiu para o aprimoramento da faceta objetiva e organizada da minha escrita, mas creio que seja também um traço de personalidade.
Na editora o trabalho me permite usar várias qualidades do jornalismo: correção e limpeza do texto, checagem minuciosa da informação.
Saudade do trabalho em redação.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Pele em flor

Morena.
Colorida.
Por dentro e por fora.
Cada vez mais.
O colorido de dentro transborda para fora.
Delírios na pele.
Epiderme em flor.
Mente/coração sempre florida.
Flores de verão, outono, inverno e primavera.
Flores por tudo neste agregado de corpo e mente.






F I M

Antes de ir embora da editora, o rápido registro de uma das metas mais desejadas deste ano. Concluí a revisão das 800 páginas de Napoleon Hill que retraduzi ao longo de um ano exaustivo. O trabalho mais difícil que já encarei. Li, reli. Reli, reli, reli.
Raiva, desânimo, insegurança, desespero. Teve de tudo. Mas, em meio a tudo, teve mesmo a determinação, a obstinação implacável de fazer o melhor possível. Não foi fácil. Mas foi.
Está feito.
Muito bem feito.


quarta-feira, 5 de abril de 2017

Manga esquerda

Tá quase.
Hoje rolaram os lírios.
Delírios à flor da pele.
Não ficou pronta. Termina na semana que vem.
Ainda sobram pequenos espaços, a serem preenchidos sem pressa.
Jean Etienne disse que não sou mais morena. Sou colorida.
Florida.
Um jardim.


E teve treino sim!

Last but not least nesse momentinho de registro das coisas que importam, o treino dessa terça. Que foi muito melhor que os anteriores. Tanto no funcional quanto na corridinha.
Começou melhor já na ida pra Redenção. Fiz 4km em vez dos 3km de praxe. E num ritmo um pouco melhor, média de 5:39.
No funcional e na pista não senti cansaço extremo, nem falta de fôlego e de força. Me senti foi ótima. Cansei, mas na boa.
E os tirinhos, em 2 séries de 4x 400m x 400m, foram agradáveis. Beeeem agradáveis. Firmes, mas sem exagero. Tô indo na maior calma. Os tempos ficaram entre 1:48 e 1:55. Pra quem fez a 2:02 na semana passada, quase infartando, é uma evolução e tanto.
Mas a evolução mesmo é sentir cada vez mais vontade de treinar. Gana. Tesão.
Também é massa encontrar técnicos e corredores simpáticos, o pessoal conhecido que dá uma força nessa retomada.



Gatíneos felíneos







Essa dupla... Dose maciça de fofura, de amor.
Enquanto seleciono as fotos e escrevo o texto-legenda deste post, vejo os dois já dormindo na minha cama. Acomodadíssimos. Hoje, neste momento, os dois estão deitados exatamente na parte da cama que costumo ocupar... Vou deitar noutra parte daqui a pouco. Claro.
O grande barato é que rola uma atividade noturna. Que não sei qual é porque não levanto pro conferes. Mas no meio da madrugada eles saem da cama. Às vezes vão pro telhado, especialmente Ludox, mas nem sempre. Suspeito que talvez também desçam pra comer e aí fiquem dormindo lá por baixo. Perto da hora de eu acordar, geralmente já estão de volta. Caso não, aparecem quando sentem que estou começando a me mexer pra sair da cama.

Mundo fofinho

Em terra de unicórnios, Ser de Capricórnio é rainha.
No domingo à tardinha, Ser de Capricórnio estava no seu ambiente desértico, árido. Ar rarefeito.
Deu oi pra Libra. E...
Brisouuuuuuuuuu.
Uma rajada de ar fresco e palavras que transportaram Ser de Capricórnio para o reino encantado - e fofinho - dos unicórnios.
Maciez. De corações. De palavras.



terça-feira, 4 de abril de 2017

Ganhei o dia

Hoje estava entediada. E depois de ter que tratar de um vazamento complicado com o encanador e de saber que tenho que fazer uma porra de NF-e pra minha empresa que vai me custar uma grana, fiquei muito mal-humorada, achando a vida um porre.
Então fui dar um oi pra minha amiga Fran e contar do meu novo treino. Falar com a Fran sempre é bom, temos uma sintonia carinhosa. Hoje foi mágico. Ela me contou que, antes de ir pra escola, a Sofia, filha dela, disse: "Quero ver a tia Lúcia". Do nada. Não haviam falado em mim. Ela lembrou por si e falou.
Quando Fran me contou isso... PUFFFF!!! O tédio e o mau humor pulverizaram-se. Ter o afeto de crianças e animais é das coisas que mais me emocionam e que mais prezo. Ser lembrada pela Sofia foi ainda mais especial porque não nos vemos desde novembro, desde a festa de aniversário dela. A gente convive pouco, não sou uma presença constante. Fiquei encantada. Tinha visto uma foto dela e da Fran ontem no FB e fiquei com saudade, por isso que chamei Fran hoje. A reciprocidade com a minha amiguinha mudou minha paisagem mental instantaneamente.
Fui treinar linda e feliz.
Voltei do treino ainda mais linda e mais feliz.
E teve Ludox sensualizando na recepção.


domingo, 2 de abril de 2017

Preces

Duas preces da Foundation of I, que preserva e difunde os ensinamentos do Ho'oponopono. 

Eu Sou o Eu

Eu surgi do vazio para a luz,
Eu sou a respiração que acalenta a vida,
Eu sou aquele vazio, aquela vacuidade além de toda consciência,
O Eu , o Id, o Todo.
Eu reteso meu arco de arco-íris através da água,
O contínuo da mente com matéria.
Eu sou a entrada e a saída da respiração,
A brisa invisível, intocável,
O indefinível átomo da criação.
Eu sou o eu

A Paz do Eu

Que a paz esteja com você, toda a minha paz,
A paz que é o eu, a paz que é o eu sou,
A paz para sempre, agora, para o todo e sempre.
A minha paz eu dou para você, a minha paz eu deixo com você,
Não a paz mundial, a minha paz apenas, a paz do eu



sábado, 1 de abril de 2017

Me dá um cansaço

Criar perfil fake para puxar assunto é uma coisa que não entendo. Meeeeee, mas que punheta! Qual é a graça de ser homem e tentar se passar por mulher? Será que convence alguém?
E usar fotos de outra pessoa? (Coisa simplésima de flagrar, basta uma pesquisa reversa no Google Images.) Já acho fraco não colocar a própria foto pra se resguardar, imagina montar um perfil com fotos de outra pessoa.


Sutilização corporal

Ontem foi dia de Body Talk com Carina Sehn (https://www.facebook.com/carina.sehn?fref=ts). Duas horas de sutilização corporal. A sabedoria inata do meu corpo falou, enquanto permaneci por um tempo dormindo acordada. A mente deslizou para um estado semidesperto, saiu do caminho. Acalmou-se.
O resumo:

É seguro eu ser livre na minha sexualidade.

O corpo sabe o que quer e do que precisa.
Expansão. Integração. Harmonização. Depuração. Tendo como cenário essa vista. Com uma paineira. Carina disse que a paineira é a rainha da praça, comandando as estações.
E nesse outono eu me vi totalmente seduzida pelas paineiras. E elas saltam a meus olhos por toda parte. No caminho de ida e volta da editora. Debruçada em flor na pista de corrida onde voltei a treinar, na minha amada Redenção, onde há várias delas.
Encerrada a sessão de Body Talk, parada diante do janelão, agradecendo ao universo por minha vida mágica, lembrei de Frankie Presto, o personagem de As cordas mágicas, nas páginas finais desse livro de Mitch Albom que me tocou a alma.