Ontem encontrei duas pessoas extremamente desagradáveis. Uma por necessidade, outra por acaso. Depois desses encontros, quando voltava a pé para casa com minha filha - porque andar a pé é melhor do que de carro, não suporto a dor que sinto ao sentar em bancos de carros, e dirigir nem se fala -, passamos pela frente da clínica do "Doutor Sorriso".
O porteiro da clínica, que ontem descobri que se chama Luís Carlos, é meu amigo de "oi" há anos. Eu sempre passo pela frente da clínica correndo, e um dia começamos a nos cumprimentar. Eu gosto dele, ele gosta de mim. Encontrá-lo quando estou começando a corrida ou quando estou voltando dela é sempre um momento feliz, ele é como eu, sorri de verdade, com os olhos e o coração, um sorriso grande, generoso, luminoso, acolhedor.
Claro que ele percebeu que eu não passo correndo por lá faz tempo, e perguntou se eu não estava treinando. Eu disse que não, contei que estou muito mal da coluna. Eu e Lízia seguíamos andando enquanto rolava esse pequeno diálogo. Aí ele me chamou. Voltei, e ele pediu meu nome, disse que iria rezar por mim. Ele contou que é membro da Igreja Universal há dez anos e falou que ele e a esposa rezarão por mim todas as noites, e que irá levar meu nome para a caixinha de orações da igreja. Momentos como esse, pessoas como ele fazem meu coração transbordar de felicidade e gratidão. E me dão força, renovam o meu ânimo. O universo se manifesta e me mostra que não estou sozinha.
À noite, enquanto me preparava para a cirurgia fluídica pelo Templo Espírita Tupyara, recebi um sms de minha amiga Marcia Lima, corredora e religiosa como eu, que tem as mesmas hérnias que eu, L5-S1 e L4-L5, e que já fez essa cirurgia e me recomendou que fizesse. Ela está em Floripa, ia correr a Volta à Ilha hoje. Mas manteve a conexão comigo e participou da corrente.
Outras três pessoas queridas também estavam conectadas à corrente: Carla, babá da minha mãe (que também já fez uma cirurgia pelo Tupyara), minha irmã de coração Luciana (que vou encontrar hoje à tarde pra conversar sobre a Casa Dom Inácio de Loyola e o médium João de Deus, que vou encontrar no final de semana que vem) e meu fisioterapeuta, que iria pra SP com a esposa, mas, ao se despedir de mim na sessão de ontem, disse que rezaria e mandaria energias. Não sei se meu cunhado, que tem rezado por mim (assim como meu amigo Jaume), e minha irmã lembraram.
Assim, o aparente escore de 2x2 na verdade foi uma vitória esmagadora da luz. As duas coisas boas neutralizaram as duas desagradáveis e me preencheram de felicidade, alegria, força e determinação. Na hora da cirurgia eu estava fisicamente sozinha, mas no plano espiritual estava cercada de boas companhias.
Claro que me acuerdo. Pero... ¿de qué?
ResponderExcluir(es broma)
Você jamais esqueceria. Eu sei.
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