quinta-feira, 30 de março de 2017

E como se não bastasse

Ser de Capricórnio pirou com a paineira em flor da pista de atletismo na terça-feira.
Ser de Capricórnio hoje foi com uma pochete pra levar o celular e fotografar as flores da paineira.
E aí pôde fotografar a Lua entre as palmeiras depois do treino.
Ser de Capricórnio ainda nem terminou os lírios e já está delirando com as paineiras. Ser de Capricórnio na real começou a delirar com as paineiras antes de começar os lírios.
Haja corpo.
Haja tinta.




Agora ela vive do jeito que gosta

Uma imagem vale mais que mil palavras, né non? Pois então. Depois do treino. Antes do banho.
Esfuziante.
Faltam-me adjetivos. Faltam porra nenhuma, só não tô afim de detalhar.
Mas tô feliz no máximo.
Saltitando na cara da sociedade. Nas caras feias, quero dizer. Como disse Ludmilla:
"Faz carinha feia quando passa do meu lado
Ainda por cima baba, me olhando de cima a baixo"
Autenticamente falando.
Rindo, rindo, rindo. Porque tudo é lindo, tudo é divino maravilhoso.


E o treino de hoje? Ah, o treino de hoje foi melhor que os anteriores.
Só melhora. E a felicidade treinando só aumenta.
Brisada.
Embrasada.
Ao mesmo tempo.



quarta-feira, 29 de março de 2017

Vish, aff, putz, nossa

Treino gostoso na Redenção. Hoje com a presença do Laírton, que eu não via há anos. Alegria. Leveza. No astral, né? Porque o corpinho... Vish, aff, putz, nossa. (Pirei com a música de PPA e Lucas Lucco, hahaha.) Pesaaaaaada. Cansaaaaaaada.
Um dia após o outro. Indo muito de leve. Sem cobrança.
Hoje um funcional rápido. E 12x 400 médio x 400 trote. Parei no meio da série. Água, descanso e foi o resto.
Parece que nunca voltarei a correr direito. (Direito pra mim, pros meus limites - parêntese pras línguas afiadas e mentes obtusas.) E se não voltar mesmo? Tranquilo. O principal já aconteceu: voltei a gostar de treinar e de correr, ainda que a corrida seja fraca, pesada, sofrida pro corpo.
Chocada com o aumento de peso. No início da semana passada, estava nos 58kg. No domingo à noite, com uma retenção de líquido violenta, que deixou as panturrilhas gigantes e doídas de tão inchadas, cheguei a 63kg! De manhã estava em 60kg. E é nisso que estou agora. Que porra é essa não sei. Tô comportada na dieta. Sem cerveja. E é tudo nas pernas, que deram aquela engrossada que eu abomino. Sem stress nisso também. Logo o peso baixa de novo.



Vish, aff, putz, nossa, agora ela vive do jeito que gosta


terça-feira, 28 de março de 2017

Solta o grave!

MC Livinho. MC Kevinho. MC Pedrinho.
Valesca. Karol Conka. MC Carol. Anitta.
Kondzilla.
E também Marília Mendonça, Wesley Safadão, Nego do Borel, Simone e Simaria.
Nesse verão comecei a ouvir coisas que não conhecia e achava que não gostava. Eita preconceito.
Cultura sim. Cultura popular.
Como diz Anitta: "Acharam que eu não ia rebolar a minha bunda hoje?".
Vai ter muito rebolado, muito chão, muita sarrada. Deixem as minas dançar. E deixem dançar em paz.
O esculacho tem que acabar. Mas pra isso é preciso educação. E aí é outra história. Esculacho não ouço. Mas não vejo esculacho em letra que fala de mexer a bunda ou "meu pau te ama". Ninguém tá sugerindo fazer nada contra a vontade de ninguém.




sábado, 25 de março de 2017

Declaração à flor da pele

Ontem fez um ano que comecei o ciclo de tatuagens que prossegue rumo ao fechamento da manga esquerda. Fui lembrada pelos registros virtuais. De manhã, Facebook me mostrou que hoje fez um ano que decidi que transformaria o OM da lombar em Love.
Depois, traduzindo um livro budista e ouvindo meus mantras do Ho'oponopono, fui olhar aqui no blog. E vi que o Ho'oponopono foi tatuado em 24 de março de 2016. Foi tudo praticamente junto, mas não sabia as datas exatas.
Ho'oponopono é prática para a vida. Pro cotidiano.
Curto muito ouvir as seis versões que baixei do YouTube. 5h38min do mantra em inglês. Com binaural beats e isochronic beats. Funciona lindamente como trilha sonora pra tradução.


sexta-feira, 24 de março de 2017

Caveirismo

De uns tempos pra cá, tô curtindo caveirinhas.
Comprei uma bolsa de caveira Frida Kahlo no inverno.
E aí pirei com os sabonetes da Terra Nativa (https://www.facebook.com/AtelierTerraNativa/?fref=ts), da querida Jackie Selbach. Tenho duas caveirinhas junto ao computador aqui de casa. Hoje a caveirinha branca da editora ganhou companhia: a pretinha. Eu sou de pares.
E aqui pra casa veio mais uma. Em vidro prata. Aromatizador. E os sabonetes de arruda e sal grosso pro banho de limpeza geral.




Progressivo #sqn


Teve treino, sim.
Pra sair de casa foi tenso. Tive a genial ideia de tomar uma cerveja comemorativa da sexta-feira. Fiquei tonta e com sono. Aí fui lagartear na rede da sacada. Delícia. Mas pra levantar dali e ir treinar...
Experiência válida. Primeiro, vi que uma mísera cerveja já está pegando. (Incrível, porque esse verão teve muita cerveja sem esse tipo de pegação. Aí hoje pegou - e já tinha pego um outro dia também.) Segundo, procedimento a não ser repetido.
Musculação light.
E aí um progressivo de 20min de trote, 15min leve e 10min moderado. Que deu errado. Em parte. Trote certinho. Aí o leve não foi tão leve. E o moderado acabou mais lento que o leve. Hehehe. Lúcia Brito fazendo progressivo é treta certa. Progressivo, fartlek, ritmo, só dá treta. Detesto. Mas faço. Ou tento.
E amanhã... 1h com lombas. Misericredo.

quinta-feira, 23 de março de 2017

Readaptação

Bastante dolorida em virtude da retomada.
Ontem operei a proeza de me estatelar no Parcão, na rodagem de 40 minutos depois da musculação. Felizmente caí no calçamento e não na terra. Pequenas esfoladuras. Levantei e segui até concluir (como sempre). Com cinco retinhas de 100m.
Cogitei não ir. Estava cansada e já dolorida. Aí pensei: "Bom, pelo menos a musculação". Terminei louca pra vir pra casa, mas a disciplina enfim manifestou-se. Fiz a rodagem e as retinhas. Não fiquei mais cansada, nem mais dolorida do que estava antes. Fiquei foi muito mais feliz, orgulhosa e satisfeita. Treino dado é treino cumprido.
Uma vez rainha, sempre majestade. Meu corpo está horrivelmente fora de forma, mas continua eficiente. A limitação é mental. A resistência é mental. Ontem dei um passo importante pra sair da zona de desconforto onde comecei a estagnar lá em 2013. (Assunto já levado pra terapia.)
Treino dado é treino cumprido. E que treino! Treino personalizado. Individualizado. Por enquanto é sem planilha. Nada de ser encaixada em uma planilha pronta. Glenio está dando uma observada pra depois montar o combo de corrida e musculação. A ideia é fazer uma base de três meses. E aí ver o rumo. Maratona no segundo semestre? Quem sabe? Sem pressa. Sem planos.
Hoje fomos pra pista da Redenção. Três séries de exercícios de técnica e reforço alternadas com fartlek na pista e soltada na grama.
Leve.
Divertido.
Empolgante.
Como deveria ser sempre.





quarta-feira, 22 de março de 2017

Treinando. E desrecalcando

Caindo de cansada, mas não posso deitar antes de registrar a grande, maravilhosa, sensacional e mais aguardada novidade - para mim. Voltei a treinar. Oficialmente. Com treinador.
Estava há tempos pensando onde e com quem treinar. Queria meu amigo Tauro Bonorino, mas ele atua em Canoas. Concluí que, na minha fase desmotivada, sem o treinador junto não ia rolar.
No sábado e domingo falei muito sobre isso com as amigas. Chego em casa domingo à noite, e o queridão e grande corredor Laírton da Silva me chama no Facebook pra saber se eu estava correndo. Laírton é incrível. Nos conhecemos na Perfect Run, equipe do Eduardo Schutz, com quem eu fiz minha melhor maratona. Desde então, ele volta e meia conversa comigo pra saber dos meus treinos. Eu, que não corro nada. E que parei de correr de vez no ano passado. (Desde a maratona de 2013 eu nunca mais consegui encaixar.) Laírton sempre me estimulava a voltar. Sempre.
No verão, Laírton me disse que um amigo dele, educador físico e corredor fera, Glenio Caetano Rodrigues, viria de Chapecó pra Porto Alegre em breve pra começar uma equipe de corrida. Pois então, no domingo à noite, falei pro Laírton que tinha corrido no final de semana, que tinha me entusiasmado de vez e que estava procurando uma equipe. "Treina com o Glenio!", disse ele. O amigo já estava em Porto Alegre e ia começar a trabalhar.
A vida mágica e abençoada de Lúcia Brito, Dakini Espertinha & Corredora. Laírton me deu o telefone do Glenio, falamos ontem, longamente. Ele me explicou a metodologia dele. Senti firmeza.
Hoje estreamos.
O primeiro dia de atividade de Glenio (https://www.facebook.com/gcr.maraton) aqui. Com sua primeira aluna. Eu.
Aula particular.
Que aula!
Tudo que eu queria e de que precisava. Intensidade com curta duração.
Glenio combina a corrida com o treinamento funcional. Estreei com um circuitinho no Parcão. Misericórdia. Aquela meia hora que parece a eternidade mais um dia. Não dá tempo nem de gemer. Nem sobra fôlego pra gemer.
Como estou há muito tempo parada, saímos do zero. Preciso desenvolver força, resistência, coordenação motora, equilíbrio, melhorar a técnica. A corrida por enquanto é rodagem leve.
Hoje rodei 30 minutos depois do circuito. Ouvindo música. Curtindo a noite. A temperatura amena. E sentindo um tesão que não sentia desde maio de 2013. Lust for life, né non, Iggy Pop? I got a lust for life.

E, enquanto corria - lenta, pesada, mas inacreditavelmente viva, desperta, excitada -, caiu a ficha de que 2013 foi muito porrada. E tudo foi mais porrada dali em diante. E já tinha sido antes.
Em 2012 operei a coluna e encerrei um relacionamento. Em março de 2013, há quatro anos, internei a mãe. E dali pra frente as coisas saíram do prumo de vez. Eu saí do prumo. Quase dois anos da morte da mãe, e ainda não veio à tona tudo que recalquei desde 2008, quando passei a cuidar dela.
Hoje, no Parcão, a frestinha por onde as emoções que eu calei estão começando a sair abriu-se mais um pouco. Foi por essa fresta que a Dakini Corredora escapuliu no sábado, correndo com a amiga Verônica em Canoas.
A propósito: Dakini significa "andarilha do céu".


segunda-feira, 20 de março de 2017

É hoje. É todo dia

 
Não poderia deixar o dia acabar sem postar.
Um dia bem feliz. Novidades muito, muito boas.
E é Ano Novo!
Equinócio de outono.
Sol em Áries, meu ascendente. Ser de Capricórnio vulcânico eu sou. Muita terra e muito fogo.
Lava. Terremotos. Calor.
E o início do ciclo de meu regente Saturno.

sábado, 18 de março de 2017

Tudo de outro jeito


Brincadeira de sábado.
Reorganizar os cordõezinhos.
Bota aqui, ali, troca de um pro outro.
Olha, experimenta.
De momento está assim.
Coisas queridas.
Coisas demais.
Se eu editasse meus adereços com a mestria com que edito qualquer texto...

De um tudo


Haja pescoço.
Meus pingentes-talismãs. Pequenas pistas.
Depois de uns tempos sem usar cordões de metal, eles foram voltando aos poucos. Agora está assim.
Nessa semana, reanexei a corredora e o tênis. Pra atrair a onda dos treinos de novo. :)
E agora vou ali no porta-joias catar meu gato. Porque olhando essa foto senti falta do importante elemento felino na minha composição. Já é.

Na parceria foi


Fui prestigiar a estreia dos treinos de sábado da equipe de corrida recém-fundada por minhas amigas Verônica e Gheisa em Canoas. Que bom que driblei a preguiça. Corri 10km com Veronica. De boa. Muito de boa.
A última vez que havia corrido 10km fora em 1º de janeiro. Antes disso, em 15 de outubro do ano passado. (Fui checar no Garmin Connect.) Praticamente parei de correr a partir de setembro (corri apenas uma vez naquele mês). A parada coincidiu com o começo do trabalho na editora e o fim da última planilha da ex-treinadora e ex-namorada. O trabalho e o coração partido acabaram com minha vontade de correr e de treinar no geral. Não lembro de ser tão sedentária em outra época de minha vida como agora. Não me animei nem no verão, que eu amo.
Mas hoje a corrida na parceria deu onda. Brilhou. Gostei de correr enquanto corria. E a sensação depois do treino foi aquela satisfação de dopamina.
Agora eu já deveria ter ido pra academia. Mas estou procrastinando porque não tenho vontade.
As reflexões dessa tarde estão me levando à conclusão de que talvez precise de um personal trainer na academia por uns tempos. E de um treinador e uma equipe de corrida pra ter compromisso e companhia. Sempre gostei de treinar sozinha. Sempre gostei de treinar. Ponto. Agora que o prazer está embaçado, talvez o estímulo externo dê o restart.

sexta-feira, 17 de março de 2017

Visões de mim

Libra, minha diplomata, trazendo novos ares, frescos e pacificadores, para meu Ser de Capricórnio vulcânico:

Precisas daquele texto péssimo e triste e deprimente no teu blog*,
minha amada*??? Teu blog, pelo que eu entendi...
É para compartilhares momentos bons e até momentos de superação*!!!
Mas esse texto* - pelo motivo que ele foi escrito não combina
de maneira alguma com o objetivo do teu blog...
É um texto deprimente e sem luz nenhuma para a minha pessoa, claro.

O texto removido (que eu, Libra e minhas confidentes consideramos perfeito para a finalidade a que se destinava) fala bastante da minha superação e do momento maravilhoso que vivo, mas por via reflexa. Como se eu me olhasse num salão de espelhos. Reflexos distorcidos.
Vi que eu poderia ter me tornado uma sombra obsessora na vida de quem eu amo se não me tratasse. A terapia permitiu que eu aprenda a me amar e a amar os outros de forma saudável e respeitosa - começando pela minha saúde e autorrespeito. Não forçar a barra - a minha e a dos outros. Não ficar infernizando a mim e aos objetos de meu amor com minhas neuroses, carências, expectativas, desejos, fantasias.
Amor - amizade e qualquer tipo de relacionamento, inclusive profissional - envolve os meus sentimentos e o dos outros. E respeito ao espaço e às vontades individuais - meus e dos outros. Relacionamentos benéficos se desenvolvem no espaço e nas vontades compartilhados. Sem invasão de espaço alheio e sem imposição da vontade pessoal. Se não existe essa zona mista, não funciona.
Meu olhar mudou. Mudou basicamente em relação a mim. E isso mudou tudo ao meu redor.
Olhando para trás com meus novos olhos, vi o que eu poderia ter evitado se tivesse dado ouvidos à minha intuição e observado e experimentado meus sentimentos. E ouvido o que as pessoas que me querem bem falavam.
Enfim, tudo é aprendizado. Aprendi a confiar na minha intuição e prestar atenção e dar valor aos meus sentimentos e sensações. Dar valor e ser fiel a mim antes e acima de tudo. Cortar o que é nocivo e tóxico. O nocivo e tóxico não está "fora", nos "outros"; é algo que brota na realidade criada por mim, a partir da minha experiência dos fenômenos.
Não posso impor minhas experiências aos outros. Nem permitir que tentem impor experiências a mim. O que é meu, é meu. O que não é meu, não me diz respeito.

→→→ Delírios pelo corpo* (...) terremotos causando sensações VULCÂNICAS* (...) VENTANIA* que causa LÍRIOS* na pele* (...) epidermes feitas de JARDINS* - Ser de Capricórnio*: @Lúcia Brito*!!! ^_^ ★☆


Lindeza no caminho


Estou há mais de uma semana apaixonada por ela. Hoje parei pra fotografar.
Uma amiga informou que se chama justícia vermelha ou capota vermelha. Megaskepasma erythrochlamas.



Na ida pra editora, as paineiras. Na volta, essa linda aqui e mais paineiras.
Céu e temperatura de outono.
Macio.
Suave.
Final de semana começando lindamente.
Que a vida leve o que não for leve.

quinta-feira, 16 de março de 2017

84

Número lindo.
Meus dois números favoritos juntos.
84 anos da Teresinha, uma das pessoas mais doces, delicadas, bondosas e humildes que conheço. Teresinha foi babá da Lízia. Quase quatro décadas antes disso, começou a trabalhar com a mãe do Eduardo quando ele tinha uns 12 anos. Trabalhou na casa, nas lojas. Cuidou de Beatriz até o fim. Cuidou também da irmã que viveu mais de 100 anos.
Já faz um tempo Teresinha tem uma cuidadora. Mas ainda cuida da Mel, sua cachorrinha.
Fui tomar um chá e festejar o aniversário dessa bodhisattva legítima. Compartilhar de sua doçura. Impregnar-me de simplicidade, gentileza.
Irei lá mais seguido tomar um chazinho à tarde. E me deleitar na presença beatífica de Teresinha. Santa mulher.



Devaneios 1

Personagens
- Dom
- Capacho principal
- Capacho dos fundos
- Capachos eventuais

Trama
Mil tretas.
Dom é o mestre do picadeiro comandando os palhaços/capachos do circo.
Circo sim. Não é uma câmara. E a ação não é privada. É pública. E notória. Assistida pelo populacho das arquibancadas. Circo mambembe.
Capacho principal é desprovido de autoestima, voz e vontade (100% capacho). Igualmente desprovido de beleza, graça, charme (no caso, eufemismo para feiura) e de inteligência, presume-se. Convive com o capacho dos fundos e com os capachos eventuais, ao que parece sem saber das atividades de seu Dom. É tão, mas tão submisso que não olha nem para cima, nem para os lados, e não vê o que está na cara. (Não na cara dele, porque está sempre ajoelhado.)
Capacho dos fundos é 110% capacho. Conformou-se em ser sempre capacho dos fundos. Submissão admirável. Ausência de autoestima lamentável.

Se é um jogo com regras claras e papéis definidos, ok. Fantasia compartilhada. Todo mundo adulto.
Master and servants.
Só que não.
Não é jogo. É abuso.
"Somos vítimas de vítimas", ouvi uma vez, referência ao fato de que todos os abusadores foram vítimas de abuso. A história do Dom confirma.

terça-feira, 14 de março de 2017

Doçura

A minha. A dos outros para comigo.
Comecei o dia ganhando esse vidro de mel do Sr. Darci, zelador do prédio. Ele dividiu comigo o mel que ganhou de parentes, colhido na sexta-feira passada em Mariana Pimentel. Sr. Darci sabe que eu amo mel, lembrou de mim.
Costumamos trocar essas pequenas gentilezas. Eu sempre compartilho os bolos com ele.
O mel veio totalmente a calhar. O que tenho está no fim, e eu não sabia onde poderia adquirir um produto puro.
Minha próxima empreitada será fazer granola. Comprei uma hoje, Medonha, argh. Tão logo faça, vou ver se o Sr. Darci curte. :)


segunda-feira, 13 de março de 2017

Mandala tridimensional


Cidade Baixa. Esquina da República com Lima e Silva.
Ana fez nossos colares de pedra da lua. Fernando fez a mandala tridimensional que está aqui na minha mesa agora. Recomendo o trabalho deles. Bonito. Barato. E carregado de energia positiva.
Pirei na brincadeira de criar vários objetos com o delicado trabalho de fio de alpaca e hematita.
Minha mandala linda veio acompanhada do tutorial que segue abaixo.




Pedras da lua em plena Lua cheia

Delírios vulcânicos.
Terremotos.
Ventanias.
Pedras da lua numa noite sublime de Lua cheia.
Que venham mais delírios.
E os lírios na pele.
Libra e Ser de Capricórnio brisadas e embrasando.

Faltou a foto com a Lua. Meu cabelo poderia estar menos sinistro, só acho.
Mas acho mesmo que nos achamos.
Espiritismo, budismo, umbanda, nação, literatura, cerveja, sushi. Gatos, flores, mar, Sol, Lua, tattoos. Astrologia. De um tudo.

Árvores e céu

No caminho para a editora tem paineiras. Estão lindas desde a semana passada. Hoje parei pra fotografar essa aqui. Rosa intenso, a minha favorita.



E o que é esse céu hoje?
Semana começando maravilhosamente. Ainda mais que pensei que fosse esfriar, mas felizmente a temperatura não baixou muito. O suficiente pra não precisarmos de ar-condicionado e trabalharmos com o janelão aberto.
Só falta meu telefone ser consertado logo e eu poder voltar a usá-lo.



Eu

Eu fico. Às vezes mais, às vezes menos.
Eu estou. Às vezes mais, às vezes menos.

EU SOU.
Sempre.
Desde sempre.
Pra sempre.


domingo, 12 de março de 2017

A arte e a ciência da beleza


 Minha filha deu a dica sobre Lisa Eldridge. Fui olhar a massagem facial dela e me embasbaquei com o primeiro dos tutoriais de maquiagem que resolvi assistir. Este: https://www.youtube.com/watch?v=RAneUTr8mog. Não é aquelas coisinhas "faça sua maquiagem de Marilyn Monroe"; é uma aula de história. História da arte. História da ciência da beleza. História do build-up de uma estrela e de sua make-up.
Marilyn Monroe não acordava Marilyn Monroe.
Marilyn Monroe não nasceu pronta, não surgiu do nada, nem materializou-se de uma hora pra outra. Foi um processo, um aprimoramento, um trabalho cuidadoso que produziu a estrela de cinema e o ícone absoluto de beleza e sensualidade.
Marilyn era linda - e tinha uma inteligência ainda maior do que a beleza. Lamentavelmente, maiores ainda que a inteligência eram as feridas emocionais.


Em sua meteórica trajetória para o estrelato, MM contou com o talento de outro artista para criar a imagem imortal de deusa: Allan "Whitey" Snyder, seu maquiador. Foi ele que desenvolveu o look de Marilyn ao longo dos anos, estudando meticulosamente cada milímetro daquele rosto naturalmente belo e elaborando a maquiagem que realçava os traços físicos para com isso fazer resplandecer a aura do mito - a beleza ofuscante. Foi Whitey que fez também a derradeira maquiagem de Marilyn.



sábado, 11 de março de 2017

Precisa escolher?





Sim.
Não.
Talvez.
Todas.

Nada nem ninguém em lugar algum

Quando é impossível a raiva surgir dentro de você,
você não acha inimigos externos em parte alguma.
Só existe um inimigo do lado de fora se existe raiva por dentro.
– Lama Zopa Rinpoche

Verdade verdadeira.
Desliguei-me por completo de algumas situações e pessoas que me provocavam raiva ou simples desconforto. Como? Resolvendo DENTRO de mim o que causava raiva ou desconforto. O motivo da raiva ou desconforto não estava fora, nas situações ou nas pessoas. Estava em mim. Na forma como EU via, como eu identificava e interpretava a mim e o que existe fora de mim.
Os fenômenos não são bons nem maus. Essas qualidades são imputadas a eles. Na real, na realidade última, os fenômenos não são nada além de qualidades imputadas a eles, né non? Entonces, nada de perder tempo e desperdiçar energia sentindo raiva de situações e pessoas. Existem tantas situações e pessoas para estimular o amor, a sabedoria e a compaixão... É para elas que eu olho. É com elas que me identifico.
Assim como  a raiva e o desconforto, o amor, a sabedoria e a compaixão não estão do lado de fora, nas situações ou pessoas. Estão dentro de mim.
Eu, Lúcia Brito, Dakini Espertinha, identifico e interpreto a mim e o que existe fora de mim com o amor, a sabedoria e a compaixão. E é isso. É nisso e nessa que sou e estou.

Recriação

Os fatos e minhas reações a eles foram tantos, tão variados e tão maravilhosos nesse verão que estive especialmente elétrica na última semana. Ainda assim (e talvez por isso também), encerrei o uso da quetiapina e do escitalopram. Nada planejado. Aconteceu.
A quetiapina parei de usar no carnaval e contei pra minha terapeuta ao retomarmos as sessões na primeira semana de março. Parei de tomar porque percebi que o remédio para me manter dormindo a noite inteira estava me deixando chumbadíssima antes de eu deitar. E que eu andava dorminhoca, engatando 10 a 12 horas de sono quando podia. Fiz a experiência de não tomar a medicação nas férias e vi que realmente não precisava mais. Voltei a dormir normalmente.
O escitalopram foi totalmente por acaso. Os comprimidos acabaram na sexta-feira da semana passada, não comprei no sábado porque estava envolvida com o churras da firma aqui na laje. Domingo não saí, segunda e terça esqueci, quarta teria terapia, então deixei para resolver na sessão. Na verdade, cheguei a cogitar não comentar nada com minha terapeuta (que é psiquiatra). Foi Flavia que me incitou a falar. Em mais uma das centenas de trocas com minha soul-sister, percebi que eu estava me preparando para seguir no padrão de evitar confronto deixando de me manifestar. Fiz diferente. E o resultado foi ótimo. Claro.
Sobre esse padrão ainda tenho que refletir mais. Não é covardia. É acima de tudo procrastinação. Tento ir levando coisas que não quero levar por não saber como me livrar delas ou ajustá-las. Quando não dá mais, em geral acontece uma ruptura mais ou menos explosiva. No trabalho, tinha a ver com os atrasos nas traduções. Atrasava e não falava nada pras editoras. Péssimo. Nos relacionamentos - sociais, pessoais, amorosos - ficava tentando aguentar coisas que não aguento. Em vez de dizer sem rodeios, ficava calada ou nas charadinhas. Péssimo.
Nova identidade. Novo olhar. Nova paisagem mental.
Os trabalhos fluindo. Eu curtindo cada vez mais o que faço e a qualidade com que faço. Quando faço, no tempo que levo para fazer.
Nos relacionamentos sociais, pessoais e amorosos a mesma coisa. Curtindo as novas pessoas com quem me relaciono e o modo como me relaciono.
Meu novo olhar, minha nova identidade - a forma como eu olho para mim e para o mundo, a minha nova paisagem - atraíram novos tipos de olhares e de identidades. Olho para trás e me vejo livre de certos padrões. Fora da velha paisagem. As coisas que faziam sentido para a velha identidade simplesmente não servem mais. Des(eu)dentificação. Salvei-me de mim mesma.


Consumidora muito satisfeita

Atendimento excelente é tudo. E é raro. Comprei cartucho pra impressora na MAK Soluções em Impressão. Liguei pra loja do Shopping Total, e a funcionária supereficiente e gentil me explicou que:
- sim, o cartucho da impressora nova deveria mesmo ter acabado, apesar de pouquíssimo uso, porque o cartucho da HP vem com 1ml de tinta! (Affff, dá pra acreditar numa cretinice dessas? A impressora vem sem cabo USB também; por sorte eu sabia quando comprei, ou teria chegado em casa e surtado de raiva porque teria que voltar na loja.);
- não, eu não deveria comprar 2 cartuchos; melhor comprar 1 e ver quanto rende, porque cartucho parado resseca. (O que explica os perrengues que tive com os cartuchos da antiga impressora.)
Segui as orientações e agora tô imprimindo o material desejado sem ter gasto além do necessário.
 
 

quarta-feira, 8 de março de 2017

O que eu vi hoje


Comecei vendo um céu mágico ao sair pra editora.
Vi minhas colegas queridas, de quem sinto falta nos finais de semana. E que sentem o mesmo. Porque somos uma pequena e alegre família espiritual. Só de mulheres.
Vi meus vários trabalhos em andamento. Três autores: Rodrigo Chemim, Donald Trump, Napoleon Hill.
Vi a chegada de uma nova tradução. Romance histórico, uau! Amei. Vi a editora ficar empolgada com a minha empolgação com essa proposta de trabalho.
Vi que vejo meu trabalho e meu talento com um novo olhar. Vi que me vejo com um novo olhar.
Vi uma bebezinha olhar pra mim na 24 de Outubro. Olhei pra ela, sorri e abanei. A bebê pirou, para um certo espanto inicial do pai, pelo que vi. Riu. Abanou. Mandou beijos. E ficou me olhando a sorrir enquanto eu seguia meu caminho sorrindo.

Aparências

Mensagem do Lama Samten para as mulheres.

Os Budas surgem das mais variadas formas.
Sempre são a manifestação lúcida e mágica de Samantabadra/Samantabadri.
Que maravilha!!!
Sempre foi assim, sempre seguirá sendo assim.
O Buda no corpo Nirmanakaia é inseparável da mandala de Samantabadra/Samantabadri, o que descreve sua perfeição.
Sua aparência corresponde à aparência dos seres que ele busca beneficiar. Sua essência manifesta essa aparência como meio hábil para poder ser visto, ouvido, tocado e lembrado pelos seres em sofrimento, e assim poder exercer sua presença e irradiar seus benefícios.
Nesse dia meu voto é que cada mulher possa reconhecer sua essência como inseparável do espaço infinito e lúcido - Samantabadra/Samantabadri - que se manifesta não dual com cada aparência e seu observador. E que cada aspecto de sua existência feminina - seja externo, interno ou secreto - brilhe como o arco-íris luminoso que surge magicamente no espaço, leve e encantador, para benefício de incontáveis seres em todas as direções, além do tempo.


O Buda não tem gênero.
Nesse mundo dual de aparências, vejo-me como uma Dakini, uma representação feminina do conceito da iluminação. E pretendo atingir a iluminação em corpo de mulher. Debaixo de um flamboyant. Ou quem sabe como um homem trans. Ou uma mulher trans. Qual a diferença? Para um Buda, nenhuma.
São as mentes condicionadas - e preconceituosas e misóginas - que precisam aprender isso e evoluir. Inclusive e principalmente no budismo. Não tem ordenação completa para mulher? Tô fora. Um monge noviço tem prioridade sobre uma monja sênior? Tô fora.
Proclama que a iluminação só pode ser atingida em corpo masculino? Tá por fora e eu tô fora pra sempre. 
Como poderia a mente clara e desperta, inata e fundamental de clara luz, além da dualidade e da não dualidade, inexprimível em palavras e conceitos, precisar de um corpo de homem para se manifestar?
Já está mais do que na hora dos tulkus começarem a vir em corpo de mulher. Só acho.

segunda-feira, 6 de março de 2017

E-mails

Hoje coisas boas vieram pelos correios e por e-mail.
O autor cujo livro editei, preparando o texto, enviou suas observações. Foram mínimas. Aceitou todo o trabalho, comentou que percebeu o objetivo de deixar a linguagem mais apropriada para o modelo do livro. Eu estava apreensiva. Tenho certeza do acerto de minhas decisões, mas algumas pessoas reagem mal a edição e preparação de texto.
É a primeira vez que edito um livro que não seja de meu ex-marido ou do meu lama. Com esses dois sempre foi tranquilo. O ex escreve maravilhosamente bem, então o trabalho nunca foi muito difícil, era basicamente correção ortográfica e uma eventual reorganizada, às vezes tirar coisas e propor inclusões ou detalhamentos. Meu lama me deu liberdade total em todos os livros que preparei. Na maioria das vezes, recebi transcrições de ensinamentos e selecionei o material e organizei o texto de acordo com o tema do livro.
Nos tempos de Zero Hora, jamais tive problemas com repórteres ao editar. Mesmo quando as reportagens ficavam em um terço do tamanho original por questão de espaço, os autores percebiam o cuidado com que eu tratava o texto deles. Nunca fui uma editora que cortasse a matéria pelo pé ou a facão. Ia tirando gordurinhas aqui e ali, preservando ao máximo a estrutura de texto pensada pelo repórter.
O outro e-mail veio de um cliente. Trabalho.

Ainda sobre sábado

Aqui uma fotinho do bando todo:


Hoje já começamos a tratar do próximo encontro, na casa da Carla. Deliberações sobre o cardápio. Pro lanche matinal levei o resto do pão de queijo que preparei na máquina de fazer pão no sábado e que foi um grande sucesso. Tô craque em pães e bolos na MFP (máquina de fazer pão).
A função de piscina e montes de bebida gelada no sábado me estragaram. Tô resfriada, com uma puta dor de garganta de novo desde ontem. Mas o problema mesmo é o ar-condicionado. Eu adoeci na sexta, senti.

Correios

Semana começando maravilhosamente bem. Chego em casa da editora e encontro dois pacotes dos correios.
O primeiro uma tradução. Nossa, fazia tempo que entreguei esse trabalho, nem lembrava. Mais um livro para reler. Atenção plena em linguagem simples, de Bhante Henepola Gunaratana, que traduzi para a Gaia. Tradição Theravada. Título totalmente adequado. Bhante Gunaratana ensina com aquela facilidade que só os mestres consumados possuem. Adorável. Tratar de reler logo e resenhar no Goodreads.
Ao lado da cama já estou com a biografia do Steve Jobs e Com licença, posso entrar?, da Ju Farias (este já li boa parte). E ainda tenho 1945 e Hitler, que ganhei há tempos do Eduardo e Lízia, por ter ficado fascinada com a horrenda história do nazismo ao traduzir a espetacular história geral de Michael Evans sobre a Alemanha de Hitler. A história se repete - como farsa ou tragédia. O atual avanço de ideologias racistas, xenófobas, belicistas, misóginas e extremistas em geral ao redor do mundo remete ao triste passado recente da Alemanha.


A outra entrega foram os três vestidos da Kanui. Adorei. Minhas compras pelo site foram um sucesso até agora.
As três regatas são de uma malha ótima, a costureira que fez bainhas mais curtas elogiou um monte. Comprei tudo tamanho M. As regatas ficaram soltinhas e compridas, talvez a P servisse, mas eu não ia trocar, ainda mais porque poderiam ficar apertadas, e já tenho várias justas. Bastou encurtar pra ficarem perfeitas. Visual sapatônico fashion.
Dos 3 vestidos M, um ficou perfeito, um ficou bem solto (poderia ser P?), e o outro ficou justo (poderia ser G?). O que ficou bem solto está ótimo no comprimento, tem um ar hippie, parece uma bata, acho que vou usar com calças skinny também. O que ficou justo tem elástico na cintura. Eu detesto esses elásticos. Abomino. Odeio. Amanhã vou levar pra costureira tirar, aí vai ficar perfeito, soltinho. Não suporto coisa apertando na cintura. Não sei por que essa moda de elástico em tudo, affff.
Espero que amanhã entreguem os dois óculos que comprei na Kanui. E agora chega! Não posso olhar mais nada nesse site.

Vestido hipponga, floral com o elástico odioso,
listrado perfeito e regata de leão para Tigrinha