Hoje coisas boas vieram pelos correios e por e-mail.
O autor cujo livro editei, preparando o texto, enviou suas observações. Foram mínimas. Aceitou todo o trabalho, comentou que percebeu o objetivo de deixar a linguagem mais apropriada para o modelo do livro. Eu estava apreensiva. Tenho certeza do acerto de minhas decisões, mas algumas pessoas reagem mal a edição e preparação de texto.
É a primeira vez que edito um livro que não seja de meu ex-marido ou do meu lama. Com esses dois sempre foi tranquilo. O ex escreve maravilhosamente bem, então o trabalho nunca foi muito difícil, era basicamente correção ortográfica e uma eventual reorganizada, às vezes tirar coisas e propor inclusões ou detalhamentos. Meu lama me deu liberdade total em todos os livros que preparei. Na maioria das vezes, recebi transcrições de ensinamentos e selecionei o material e organizei o texto de acordo com o tema do livro.
Nos tempos de Zero Hora, jamais tive problemas com repórteres ao editar. Mesmo quando as reportagens ficavam em um terço do tamanho original por questão de espaço, os autores percebiam o cuidado com que eu tratava o texto deles. Nunca fui uma editora que cortasse a matéria pelo pé ou a facão. Ia tirando gordurinhas aqui e ali, preservando ao máximo a estrutura de texto pensada pelo repórter.
O outro e-mail veio de um cliente. Trabalho.
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