domingo, 11 de junho de 2017

Eu na vida

Inspirada por minha filha maravilhosa, que está se aprimorando na cozinha e seguindo a linha vegana, e decidida a consumir o mínimo de produtos animais - e comer direito -, ontem fui ao Mercado Público e à Feira Modelo (sábado à tarde, na rua Irmão José Otão) e me abasteci. Tive mais uma manifestação da minha natureza excessiva, de extremos. Comprei comida para meses, um absurdo, sem noção. Me empolguei com as maravilhas e os preços.
Eu deveria ter passado a tarde e a noite traduzindo, mas passei cozinhando.
Molho de tomate.
Sopa de legumes.
Granola.
Ameixas secas cozidas.
O resultado é que usei todos vidros da casa. Potes plásticos quase não sobraram também.
Hoje de manhã fiz leite de gergelim, usei as ameixas para dar sabor. (Não gostei muito, mas ok para consumir com a granola. Esta sim ficou dos deuses.) Usei o coado de gergelim para fazer duas pastas salgadas, um com adobo e outra com zahtar, ambas com azeite. Perfeito para usar no pão. (E pão farei aos montes, com farinha de trigo integral, farinha de arroz integral, farinha de soja, linhaça, polvilho doce.)
Tenho uma profusão de frutas secas, nozes e avelãs na despensa. E arroz e amendoim pra fazer leite. (Também tenho que comer arroz, tenho que comer comida.)
Lentilha pra fazer hambúrguer e quem sabe aprender a fazer um dahl que preste.
Ao ver a quantidade de tudo - especialmente de granola -, fiquei chocada e meio chateada. Não precisava ter gasto tanto de uma vez só. Mas já foi. E tudo será muito bem aproveitado. Inclusive a lição: comprar menos, bem menos, da próxima vez que for ao Mercado Público. A orgia foi na banca Sauer, um paraíso.




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