Minha nova cicatriz, que realmente vai forçar uma grande transformação em mim, está cada dia melhor. No futuro pretendo fazer uma tatuagem sobre ela.
O pós-operatório no geral está bem menos maravilhoso que inicialmente. A dor continuou apertando. Ontem liguei pro neurocirurgião, que mandou eu ficar bem quieta e tomar 8mg de dexametasona às 10h, às 22h e às 10h de hoje pela última vez, e ligar pra ele no final do dia. Ele disse que está dentro da normalidade, mas que tem que cuidar, é claro. Pediu para eu suspender inclusive a fisioterapia. Não fui hoje, mas lá estou fazendo apenas analgesia com aparelhos. Faço apenas um alongamento muito leve, o mais basicão, de puxar uma perna e outra e depois as duas juntas.
Com 50mg de tramadol a dor não cedia por completo. Também não desapareceu com esse petardo de corticoide, mas diminuiu bastante.
Ontem o fisioterapeuta viu que eu estava com contraturas no glúteo médio, e esse pode ser um motivo para eu sentir a dor irradiada do ciático atrás da coxa esquerda. A irradiação me causa não apenas um enorme desconforto (e eventualmente um sofrimento físico importante), como me deixa temerosa quanto ao sucesso da cirurgia.
O neurocirurgião disse que em 70% dos casos de discectomia o sucesso é total, a dor some; 25% dos pacientes têm sucesso relativo, ou seja, a dor diminuiu, mas não desaparece; e 5% não têm melhora alguma na dor. Claro que eu reúno todas as condições para ter não só uma recuperação acima da média, como ficar completamente sem dor. Mas vai saber...
Na consulta do dia 9 de maio, o médico calculou que eu precisaria de seis a dez sessões de físio, com alongamento, reforço muscular e reeducação postural, e que em cerca de 20 dias poderia voltar a trotar e nadar. No dia seguinte acordei com uma dorzinha. E agora essa previsão foi pro brejo.
Na fisioterapia já me disseram que farei pelo menos umas 20 sessões. E nem pensar em nada além disso por enquanto. Affff. Mas estou muito contente com minha escolha de clínica, a Biofisio (http://www.biofisio.net/). Hoje não fui, e de manhã mesmo a Marcia, proprietária, ligou pra saber como eu estava, se tinha acontecido alguma coisa. E isso que é um tratamento por plano de saúde. Faz TODA a diferença do mundo saber que as pessoas estão atentas e cuidando de você num aperto desses.
O pior dessa lamentável situação é que tenho uma má fama (totalmente infundada e errônea) de não parar quieta, de não sossegar. Para eu ficar mais quieta agora, só se passar o dia deitada e sentada.
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