Voltei a treinar.
Fui para o Gasômetro encontrar meu treinador para dar início a um programa de retomada orientada dos treinos. Até agora, eu estava apenas caminhando pelas ruas, basicamente indo a pé para a fisioterapia e voltando.
Átila vai assumir a transição da fisioterapia para o treinamento, estava tudo solto demais. Os médicos liberam certas atividades, mas eles não têm como prescrever como e quanto devo fazê-las. E eu também não sei. Caminhada como exercício é uma completa novidade, por exemplo. Em toda minha vida, sempre caminhei só para ir de um lugar a outro, sem método. Como meio de locomoção, não como exercício.
Hoje caminhei 7km em uma hora, fui mais rápida que a previsão, que era de 6km. Todavia foi tranquilo, uma caminhada vigorosa, mas sem excesso. Creio que tenha gostado. Me senti revitalizada, animada. Mas, por mais estimulante e desafiador que seja neste momento, caminhar é uma coisa meio sem graça... Enfim, foi só uma pontinha de desânimo, no geral estou muito, muitíssimo entusiasmada com o retorno. A cada dia observo meu corpo mais recuperado, e isso gera uma sensação de alegria que se impõe sobre todo o resto.
Vi muita gente correndo, muitos amigos. Senti uma leve vontade de correr, mas nem esbocei um trote. Tudo a seu tempo. Como disse Átila, a única coisa que não podemos ter agora é pressa.
Meu plano era nadar depois da caminhada. Átila suspendeu, vai falar com os médicos antes para ter certeza de que a natação é segura. Ele observou que, a cada respiração, eu precisaria fazer uma rotação de tronco - que é um dos movimentos mais evitados até agora. Eu evidentemente não havia pensado nisso - e é bom pensar, ainda mais que meu desempenho n'água não é lá grande coisa, para dizer o mínimo.
Amanhã farei 40 minutos de caminhada.
E na próxima semana terei uma planilha de treinos. De caminhada. É o retorno passo a passo. Literalmente.
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