sábado, 5 de dezembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Tudo é caminho
"Entre os seres humanos, a felicidade ocorre em ciclos, e o amor é uma das principais portas de entrada para essa experiência. Aqueles que conseguem manter a lucidez e a sabedoria quando estão em meio à magia de processos ilusórios como a paixão avançam muito no caminho espiritual. Assim, quando estivermos vivendo uma experiência de felicidade, devemos nos sentir ainda mais motivados a praticar Amor, Compaixão, Alegria e Equanimidade por todos os seres."
(Lama Padma Samten)
Hoje à noite ouvirei meu lama falar sobre O Amor como Caminho Espiritual. Que alegria, que felicidade. Faz tempo que não vejo o lama. E nunca o ouvi falar sobre esse tema, embora tenha lido um pequeno texto dele a respeito.
E ouvir o lama falar sobre o amor na prática budista nesse momento em que o amor permeia meu fluxo mental com tanta força é uma bênção.
(Lama Padma Samten)
Hoje à noite ouvirei meu lama falar sobre O Amor como Caminho Espiritual. Que alegria, que felicidade. Faz tempo que não vejo o lama. E nunca o ouvi falar sobre esse tema, embora tenha lido um pequeno texto dele a respeito.
E ouvir o lama falar sobre o amor na prática budista nesse momento em que o amor permeia meu fluxo mental com tanta força é uma bênção.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Luz de minha vida
Amanhã Lízia completa 13 anos. Torna-se uma teenager aquela que vejo como minha filha e minha criança. Aquela que há tempos me dá pequenos sustos todos os dias ao crescer e se afastar aos poucos da criança que ainda é para mim.
Lízia justifica tudo que fiz até concebê-la. E é o motivo de tudo que fiz de melhor a partir de então.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
É um milagre estarmos vivos
Na próxima quarta-feira, dia 19, meu amigo corredor Leandro Bauermann Oliveira fará 37 anos. No último sábado sua irmã adorável, Mariana, e sua supermãe, Rejane, organizaram uma festa-surpresa num restaurante. Fui lá com uma turma de amigos queridos da corrida. Lena, Filó, Márcio, Chibiaque e Marlene não conheciam Leandro, mas foram porque estão acompanhando a história dele por meu intermédio. E, como eu, comovem-se com a luta e a garra de alguém que, mais do que um sobrevivente, é um guerreiro iluminado. Paulinho e Lu, do Corpa, completavam a equipe de corredores.
Em fevereiro Leandro foi atropelado por um ônibus e teve a perna direita amputada no acidente. A esquerda foi preservada graças à coragem e fé de seus pais. Os médicos queriam amputar porque uma infecção por acinetobacter, uma bactéria letal e extremamente resistente a antibióticos, agravava a situação crítica - na real os médicos nem esperavam salvá-lo. Os pais entregaram nas mãos de deus e disseram aos médicos que, se fosse para o filho sobreviver, seria com a perna esquerda.
Não posso imaginar o que uma mãe sente ao ver o filho no estado em que Leandro permaneceu na CTI do HPS por vários dias. Em minha primeira visita, não consegui reconhecer meu amigo, ainda sedado e desfigurado pelos edemas. Meu coração ficou apertado. E me angustiava pensar o que Leandro sentiria ao saber da amputação caso sobrevivesse.
Assim que Leandro acordou para esse mundo de novo, fui vê-lo. E uma das primeiras coisas que ele me disse é que agora correria em uma outra categoria. Quando me disse isso, a situação dele era apenas estável, a infecção por acinetobacter persistia e não se sabia se, caso fosse mesmo mantida, a perna esquerda ainda seria funcional, porque as rodas do ônibus passaram por cima dela também.
Fiquei maravilhada com a grandeza de meu amigo. Com a resignação, com a tranquilidade com que encarou a perda. E com a determinação de voltar a correr, um estágio muito distante, porque ele ainda precisava vencer a infecção, sair da CTI pra um quarto, sair do hospital, recuperar o movimento da perna esquerda e do resto do corpo (nos primeiros dias ele não tinha força nem pra segurar um copo, todo corpo estava enfraquecido e com movimentos limitados), adaptar-se à condição de amputado, ver a possibilidade de uso de prótese, aprender a andar com ela e um dia então correr.
Depois de 101 dias, Leandro enfim voltou pra casa. E desde então é uma nova etapa de superações. Enquanto o coto e a perna esquerda cicatrizavam, Leandro efetivava uma sucessão de pequenas conquistas gigantescas: conseguir ficar sentado na cama, poder virar-se de lado na cama (ele ficou mais de três meses só de barriga pra cima, não podia se virar devido às lesões), ir pra cadeira de rodas, conseguir sentar no sofá da sala, na cadeira do computador. Ir ao banheiro. Tomar banho no chuveiro.
No mês de seu aniversário, Leandro deu um novo passo - literalmente: conseguiu ficar em pé! A perna esquerda ainda não tem flexibilidade no joelho, ou seja, fica esticada o tempo inteiro, o que é uma limitação inclusive espacial. Mas Leandro conseguiu apoiá-la no chão e em seguida começou a se deslocar com um andador.
Nessa semana, ele me contou pelo msn que foi pra fisioterapia no andador! Atravessou a rua andando!!! Meus olhos transbordaram enquanto lia a novidade no msn, e transbordam de novo enquanto escrevo aqui. E meu coração transborda de alegria. E de orgulho e admiração por meu amigo que jamais se lamenta, que não dá espaço pro baixo astral, que olha pra frente, que olha para as novas possibilidades, que olha para o que tem e o que busca, e não para o que perdeu. É tudo uma questão de olhar. :)
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Quanto mais quente melhor
O que um dia de sol não faz por uma pessoa! Terminei um trabalho, treinei direito - meu treinador disse que eu estava diferente na corrida e no todo, yessssss -, tomei um solzinho depois do almoço. E me senti feliz da vida.
Aguardo ansiosamente o verão.
E Robert Palmer foi perfeito na descrição do calor que tanto me entusiasma. Tenho paixão por essa música. Sem falar que Robert Palmer era o maior hot cool cat.
We want to multiply, are you gonna do it
I know youre qualified, are you gonna do it
Dont be so circumscribed, are you gonna do it
Just get yourself untied, are you gonna do it
Feel the heat pushing you to decide
Feel the heat burning you up, ready or not
Some like it hot and some sweat when the heat is on
Some feel the heat and decide that they cant go on
Some like it hot, but you cant tell how hot til you try
Some like it hot, so lets turn up the heat til we fry
The girl is at your side, are you gonna do it
She wants to be your bride, are you gonna do it
She wants to multiply, are you gonna do it
I know you wont be satisfied until you do it
Some like it hot and some sweat when the heat is on
Some feel the heat and decide that they cant go onv
Some like it hot, but you cant tell how hot til you try
Some like it hot, so lets turn up the heat til we fry
Feel the heat pushing you to decide
Feel the heat burning you up, ready or not
Some like it hot and some sweat when the heat is on
Some feel the heat and decide that they cant go on
Some like it hot, but you cant tell how hot til you try
Some like it hot, so lets turn up the heat til we fry
Some like it hot, some like it hot
Some like it hot, some like it hot
Some like it hot, some like it hot
Some like it hot, some like it hot
Aguardo ansiosamente o verão.
E Robert Palmer foi perfeito na descrição do calor que tanto me entusiasma. Tenho paixão por essa música. Sem falar que Robert Palmer era o maior hot cool cat.
We want to multiply, are you gonna do it
I know youre qualified, are you gonna do it
Dont be so circumscribed, are you gonna do it
Just get yourself untied, are you gonna do it
Feel the heat pushing you to decide
Feel the heat burning you up, ready or not
Some like it hot and some sweat when the heat is on
Some feel the heat and decide that they cant go on
Some like it hot, but you cant tell how hot til you try
Some like it hot, so lets turn up the heat til we fry
The girl is at your side, are you gonna do it
She wants to be your bride, are you gonna do it
She wants to multiply, are you gonna do it
I know you wont be satisfied until you do it
Some like it hot and some sweat when the heat is on
Some feel the heat and decide that they cant go onv
Some like it hot, but you cant tell how hot til you try
Some like it hot, so lets turn up the heat til we fry
Feel the heat pushing you to decide
Feel the heat burning you up, ready or not
Some like it hot and some sweat when the heat is on
Some feel the heat and decide that they cant go on
Some like it hot, but you cant tell how hot til you try
Some like it hot, so lets turn up the heat til we fry
Some like it hot, some like it hot
Some like it hot, some like it hot
Some like it hot, some like it hot
Some like it hot, some like it hot
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Esmalte sempre!
Eu detestava pé com esmalte vermelho. Isso até 2007.
Revi meus conceitos em função da corrida. Uma sucessão de lesões fez com que meus dedos apresentassem unhas roxas, amareladas, roxo-amareladas, manchadas, fofas, meio soltas antes de cair... o quadro da dor. Para ocultar os roxos, eu e minha podóloga partimos pros vermelhos.
Primeiro estranhei. Depois me acostumei. E a seguir me apaixonei.
Minhas unhas estão sempre pintadas, verão e inverno. Em geral de cores escuras. Tenho loucura por esmalte. E tenho a felicidade de ter uma podóloga/manicure que gosta tanto quanto eu. Toda semana Ana Cristina tem alguma cor nova, geralmente mais de uma. Ela não pode ver esmalte que compra, hahaha. E muitos deles ela compra apenas pra mim, a única cliente que usa todos os tons de azul, roxo, lilás, rosa, cobre, alaranjados, marrons e demais cores exóticas. Tudo menos preto, que acho sem graça.
Faço as unhas das mãos toda quinta-feira. E o pé a cada duas semanas. Religiosamente. É meu único cuidado de beleza regular. (Depilação considero uma questão de higiene pessoal.)
Conheci Ana Cristina na véspera do Natal de 2006, no salão do meu cabeleireiro. Eu já estava com as unhas pintadas, mas não estava gostando, estava detestando, na verdade. Aí estava lá pintando o cabelo de preto e alisando, e pedi pra ela refazer minhas unhas. Desde então não larguei mais dela.
Fui na casa dela na praia no verão de 2007, no carnaval. Quando ela saiu do salão, passei a ir na casa dela aqui em Porto Alegre. E agora vou no salão dela, que fica longe pra caramba da minha casa. Mas vale a pena total.
Eu tenho o terrível hábito de comer os dedos, arranco pedaços deles, às vezes mais, às vezes menos, não houve terapia que desse fim nisso. Mas o alicate afiado de Ana Cristina limpa meus estragos e remove tudo que eu possa morder por alguns dias (embora eu sempre dê jeito de fazer alguma estupidez entre uma quinta-feira e outra...). Assim minhas mãos mantêm-se mais ou menos apresentáveis.
E meus pés estão sempre bem pra correr. Sem bolhas, sem calos, sem unhas machucadas. E ainda bem bonitinhos, mesmo quando faço grandes volumes de corrida.
Na semana passada voltei a pintar pé e mão de vermelho depois de meses só em outras cores, basicamente azuis, roxos e acobreados. Minha professora de dança do ventre viu e disse: "Não acredito! Tá de unha vermelha! Nunca tinha visto você de vermelho!"
Pois é, hoje fiz a mão de vermelho de novo pra combinar com o pé, mas não é o mesmo esmalte, porque jamais repito de uma semana pra outra. Aliás, raramente repito esmaltes. As novidades me fascinam.
:)
Revi meus conceitos em função da corrida. Uma sucessão de lesões fez com que meus dedos apresentassem unhas roxas, amareladas, roxo-amareladas, manchadas, fofas, meio soltas antes de cair... o quadro da dor. Para ocultar os roxos, eu e minha podóloga partimos pros vermelhos.
Primeiro estranhei. Depois me acostumei. E a seguir me apaixonei.
Minhas unhas estão sempre pintadas, verão e inverno. Em geral de cores escuras. Tenho loucura por esmalte. E tenho a felicidade de ter uma podóloga/manicure que gosta tanto quanto eu. Toda semana Ana Cristina tem alguma cor nova, geralmente mais de uma. Ela não pode ver esmalte que compra, hahaha. E muitos deles ela compra apenas pra mim, a única cliente que usa todos os tons de azul, roxo, lilás, rosa, cobre, alaranjados, marrons e demais cores exóticas. Tudo menos preto, que acho sem graça.
Faço as unhas das mãos toda quinta-feira. E o pé a cada duas semanas. Religiosamente. É meu único cuidado de beleza regular. (Depilação considero uma questão de higiene pessoal.)
Conheci Ana Cristina na véspera do Natal de 2006, no salão do meu cabeleireiro. Eu já estava com as unhas pintadas, mas não estava gostando, estava detestando, na verdade. Aí estava lá pintando o cabelo de preto e alisando, e pedi pra ela refazer minhas unhas. Desde então não larguei mais dela.
Fui na casa dela na praia no verão de 2007, no carnaval. Quando ela saiu do salão, passei a ir na casa dela aqui em Porto Alegre. E agora vou no salão dela, que fica longe pra caramba da minha casa. Mas vale a pena total.
Eu tenho o terrível hábito de comer os dedos, arranco pedaços deles, às vezes mais, às vezes menos, não houve terapia que desse fim nisso. Mas o alicate afiado de Ana Cristina limpa meus estragos e remove tudo que eu possa morder por alguns dias (embora eu sempre dê jeito de fazer alguma estupidez entre uma quinta-feira e outra...). Assim minhas mãos mantêm-se mais ou menos apresentáveis.
E meus pés estão sempre bem pra correr. Sem bolhas, sem calos, sem unhas machucadas. E ainda bem bonitinhos, mesmo quando faço grandes volumes de corrida.
Na semana passada voltei a pintar pé e mão de vermelho depois de meses só em outras cores, basicamente azuis, roxos e acobreados. Minha professora de dança do ventre viu e disse: "Não acredito! Tá de unha vermelha! Nunca tinha visto você de vermelho!"
Pois é, hoje fiz a mão de vermelho de novo pra combinar com o pé, mas não é o mesmo esmalte, porque jamais repito de uma semana pra outra. Aliás, raramente repito esmaltes. As novidades me fascinam.
:)
Ela é ele!
Meus fofos felinos: Teddy Boy Marino brasino, Lelo amarelo e Ludovico, ex-Lucrécia
A notícia abalou a família, parentes e amigos:
Lucrécia não é Lucrécia. É Ludovico!
Eu já estava desconfiada há umas duas semanas, mas ontem ficou evidente que o mais novo habitante da casa é macho. Que choque! Que pasmo!
Enfim, estamos nos acostumando com a novidade.
E Ludovico? Segue o mesmo de sempre. Um atentado.
:)
A notícia abalou a família, parentes e amigos:
Lucrécia não é Lucrécia. É Ludovico!
Eu já estava desconfiada há umas duas semanas, mas ontem ficou evidente que o mais novo habitante da casa é macho. Que choque! Que pasmo!
Enfim, estamos nos acostumando com a novidade.
E Ludovico? Segue o mesmo de sempre. Um atentado.
:)
Missing my blog - and part of myself
Por que será que parei de escrever aqui?
Não é tanto pela falta de tempo, creio que seja mais por falta de ideias. Ou melhor, falta de energia pra desenvolver ideias.
Até tem assuntos sobre os quais gostaria de escrever.
O primeiro é a dança do ventre, que flui por várias correntes: o prazer que sinto fazendo aulas, embora seja péssima; o prazer que sinto ouvindo música árabe, que é basicamente a única coisa que ouço desde março, acumulando até hoje quase 20 giga delas no computador (baixo CDs todos os dias); o prazer que sinto vendo bailarinas dançando, dando corpo à música, forma e movimento; a admiração que tenho por minha professora, Stela Turelli, que eu realmente adoro ver dançar.
Tem outros assuntos sobre os quais eu poderia escrever, mas que não sei se realmente gostaria de abordar.
O rigor desse inverno e minha baixa imunidade, que, combinados, afetam minha saúde desde o dia 2 de maio. Nunca me senti tão fraca, tão cansada, tão desanimada. Não me reconheço nem no corpo, nem na mente. Tem sido uma experiência difícil dispor de tão pouca energia, estar sempre meio resfriada, sentir muito frio, muito sono. E correr e treinar muito mal, afff...
Essa crise de energia está na base de minha incapacidade de escrever, é lógico. Tenho me economizado em tudo. E observado essa situação com uma calma inédita.
Também pensei em escrever sobre as incríveis abordagens masculinas, algumas delas tão cretinas que nem causam irritação, servem apenas de motivo de riso, sozinha ou em conversa com as amigas. Algumas coisas são tão bizarras que eu comento pra ver o que os outros acham, pra saber se é mesmo um absurdo ou sou eu que estou muito fora desse mundo.
Ontem vi a seguinte frase num perfil do orkut: "Não trate como prioridade quem lhe trata como uma opção." Adorei. Tem tudo a ver com as coisas em que andei pensando a respeito da forma como algumas pessoas se relacionam. Pra mim, o lance de não tratar como prioridade não significa tratar mal ou com frieza. Significa simplesmente não se apegar e não levar nada pro lado pessoal. Deixar rolar sem expectativas.
Esse inverno e essa fase têm sido um exercício de paciência e autocontrole, aceitação e acolhimento. E de modo geral estou convivendo bem com as limitações.
Mas claro que penso que em breve virá a primavera, e a roda deve girar...
:)
Não é tanto pela falta de tempo, creio que seja mais por falta de ideias. Ou melhor, falta de energia pra desenvolver ideias.
Até tem assuntos sobre os quais gostaria de escrever.
O primeiro é a dança do ventre, que flui por várias correntes: o prazer que sinto fazendo aulas, embora seja péssima; o prazer que sinto ouvindo música árabe, que é basicamente a única coisa que ouço desde março, acumulando até hoje quase 20 giga delas no computador (baixo CDs todos os dias); o prazer que sinto vendo bailarinas dançando, dando corpo à música, forma e movimento; a admiração que tenho por minha professora, Stela Turelli, que eu realmente adoro ver dançar.
Tem outros assuntos sobre os quais eu poderia escrever, mas que não sei se realmente gostaria de abordar.
O rigor desse inverno e minha baixa imunidade, que, combinados, afetam minha saúde desde o dia 2 de maio. Nunca me senti tão fraca, tão cansada, tão desanimada. Não me reconheço nem no corpo, nem na mente. Tem sido uma experiência difícil dispor de tão pouca energia, estar sempre meio resfriada, sentir muito frio, muito sono. E correr e treinar muito mal, afff...
Essa crise de energia está na base de minha incapacidade de escrever, é lógico. Tenho me economizado em tudo. E observado essa situação com uma calma inédita.
Também pensei em escrever sobre as incríveis abordagens masculinas, algumas delas tão cretinas que nem causam irritação, servem apenas de motivo de riso, sozinha ou em conversa com as amigas. Algumas coisas são tão bizarras que eu comento pra ver o que os outros acham, pra saber se é mesmo um absurdo ou sou eu que estou muito fora desse mundo.
Ontem vi a seguinte frase num perfil do orkut: "Não trate como prioridade quem lhe trata como uma opção." Adorei. Tem tudo a ver com as coisas em que andei pensando a respeito da forma como algumas pessoas se relacionam. Pra mim, o lance de não tratar como prioridade não significa tratar mal ou com frieza. Significa simplesmente não se apegar e não levar nada pro lado pessoal. Deixar rolar sem expectativas.
Esse inverno e essa fase têm sido um exercício de paciência e autocontrole, aceitação e acolhimento. E de modo geral estou convivendo bem com as limitações.
Mas claro que penso que em breve virá a primavera, e a roda deve girar...
:)
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Parabéns pra você!
Prece para a longa vida do Dalai Lama
OM SVASTI
To the assembly of most kind teachers, both present and past -
the miraculous dance of the body, speech and mind of
innumerable Buddhas
manifesting in accord with aspirants' spiritual capacities,
the wish-granting jewel, the source of all virtue and goodness -
to you, we offer our prayers with fervent devotion:
That Tenzin Gyatso, protector of the Land of Snows,
live for a hundred aeons. Shower on him your blessings
so that his aspirations are fulfilled without hindrance.
To the assembly of all meditational deities
manifesting as countless mandalas and divinities -
the magical clouds of immaculate, transcendent wisdom
reaching to the farthest expanse of the space of ultimate reality -
to you, we offer our prayers with fervent devotion:
That Tenzin Gyatso, protector of the Land of Snows,
live for a hundred aeons. Shower on him your blessings
so that his aspirations are fulfilled without hindrance.
To all the victorious Buddhas of the three times
endowed with ten powers and who are even masters of the gods,
and whose attributes of perfection are the source of all compassionate deeds
benefiting the vast ocean-like realm of sentient beings,
to you, we offer our prayers with fervent devotion:
That Tenzin Gyatso, protector of the Land of Snows,
live for a hundred aeons. Shower on him your blessings
so that his aspirations are fulfilled without hindrance.
To the assembly of sacred doctrine embodied in the Three Vehicles,
supremely serene, a jewel-treasure of enlightenment,
stainless, unchanging, eternally good, and the glory of all virtues,
which actually liberates beings from the sufferings of the three worlds,
to you, we offer our prayers with fervent devotion:
That Tenzin Gyatso, protector of the Land of Snows,
live for a hundred aeons. Shower on him your blessings
so that his aspirations are fulfilled without hindrance.
To all members of the enlightening, noble spiritual community,
who never stray from the thoroughly liberating adamantine city,
who possess the wisdom eye that directly sees the profound truth
and the highest valour to destroy all machinations of cyclic existence,
to you, we offer our prayers with fervent devotion:
That Tenzin Gyatso, protector of the Land of Snows,
live for a hundred aeons. Shower on him your blessings
so that his aspirations are fulfilled without hindrance.
To the assembly of heroes and dakinis, heavenly beings of the three worlds,
who appear in the highest paradises, in the sacred places, and in the cremation grounds,
and who, through creative play in the hundred-fold experiences of bliss and emptiness,
support practitioners in their meditation on the excellent path,
to you, we offer our prayers with fervent devotion:
That Tenzin Gyatso, protector of the Land of Snows,
live for a hundred aeons. Shower on him your blessings
so that his aspirations are fulfilled without hindrance.
To the ocean of protectors endowed with eyes of transcendent wisdom -
the powerful guardians and upholders of the teaching
who wear inseparably on their matted locks
the knot symbolising their pledge to the ÔVajra Holder' -
to you, we offer our prayers with fervent devotion:
That Tenzin Gyatso, protector of the Land of Snows,
live for a hundred aeons. Shower on him your blessings
so that his aspirations are fulfilled without hindrance.
Thus to this congregation of excellent, undeceiving refuge,
we pray that by the power of this prayer
expressed from a heart filled with fervent devotion and humility,
may the body, speech and mind of the sole of the Land of Snows,
the supreme Ngawang Lobsang Tenzin Gyatso,
be indestructible, unfluctuating and unceasing;
may he live immutable for a hundred aeons,
seated on a diamond throne, transcending decay and destruction.
You are the jewel-heart embodying all compassionate, beneficial deeds;
O most courageous one, you carry upon your shoulders
the burden of all the Buddhas of the infinite realms.
May all your noble aspirations be fulfilled as intended.
By virtue of this may the heavenly doors of the fortunate era open
eternally as a source of relief and respite for all beings;
And may the auspicious signs reach the apex of existence and release,
as the sacred teachings flourish through all times and in all realms.
May the nectar-stream of the blessings of the ÔLotus Holder'
always enter our hearts and nourish it with strength.
May we please you with our offerings of dedicated practice,
And may we reach beyond the shores of perfect, compassionate deeds.
Through the blessings of the wondrous Buddhas and Bodhisattvas,
by the infallible truth of the laws of dependent origination,
and by the purity of our fervent aspirations,
may the aims of my prayer be fulfilled without hindrance.
English translation by Dr Thupten Jinpa Langri
(Vou traduzir assim que der tempo.)
To the assembly of most kind teachers, both present and past -
the miraculous dance of the body, speech and mind of
innumerable Buddhas
manifesting in accord with aspirants' spiritual capacities,
the wish-granting jewel, the source of all virtue and goodness -
to you, we offer our prayers with fervent devotion:
That Tenzin Gyatso, protector of the Land of Snows,
live for a hundred aeons. Shower on him your blessings
so that his aspirations are fulfilled without hindrance.
To the assembly of all meditational deities
manifesting as countless mandalas and divinities -
the magical clouds of immaculate, transcendent wisdom
reaching to the farthest expanse of the space of ultimate reality -
to you, we offer our prayers with fervent devotion:
That Tenzin Gyatso, protector of the Land of Snows,
live for a hundred aeons. Shower on him your blessings
so that his aspirations are fulfilled without hindrance.
To all the victorious Buddhas of the three times
endowed with ten powers and who are even masters of the gods,
and whose attributes of perfection are the source of all compassionate deeds
benefiting the vast ocean-like realm of sentient beings,
to you, we offer our prayers with fervent devotion:
That Tenzin Gyatso, protector of the Land of Snows,
live for a hundred aeons. Shower on him your blessings
so that his aspirations are fulfilled without hindrance.
To the assembly of sacred doctrine embodied in the Three Vehicles,
supremely serene, a jewel-treasure of enlightenment,
stainless, unchanging, eternally good, and the glory of all virtues,
which actually liberates beings from the sufferings of the three worlds,
to you, we offer our prayers with fervent devotion:
That Tenzin Gyatso, protector of the Land of Snows,
live for a hundred aeons. Shower on him your blessings
so that his aspirations are fulfilled without hindrance.
To all members of the enlightening, noble spiritual community,
who never stray from the thoroughly liberating adamantine city,
who possess the wisdom eye that directly sees the profound truth
and the highest valour to destroy all machinations of cyclic existence,
to you, we offer our prayers with fervent devotion:
That Tenzin Gyatso, protector of the Land of Snows,
live for a hundred aeons. Shower on him your blessings
so that his aspirations are fulfilled without hindrance.
To the assembly of heroes and dakinis, heavenly beings of the three worlds,
who appear in the highest paradises, in the sacred places, and in the cremation grounds,
and who, through creative play in the hundred-fold experiences of bliss and emptiness,
support practitioners in their meditation on the excellent path,
to you, we offer our prayers with fervent devotion:
That Tenzin Gyatso, protector of the Land of Snows,
live for a hundred aeons. Shower on him your blessings
so that his aspirations are fulfilled without hindrance.
To the ocean of protectors endowed with eyes of transcendent wisdom -
the powerful guardians and upholders of the teaching
who wear inseparably on their matted locks
the knot symbolising their pledge to the ÔVajra Holder' -
to you, we offer our prayers with fervent devotion:
That Tenzin Gyatso, protector of the Land of Snows,
live for a hundred aeons. Shower on him your blessings
so that his aspirations are fulfilled without hindrance.
Thus to this congregation of excellent, undeceiving refuge,
we pray that by the power of this prayer
expressed from a heart filled with fervent devotion and humility,
may the body, speech and mind of the sole of the Land of Snows,
the supreme Ngawang Lobsang Tenzin Gyatso,
be indestructible, unfluctuating and unceasing;
may he live immutable for a hundred aeons,
seated on a diamond throne, transcending decay and destruction.
You are the jewel-heart embodying all compassionate, beneficial deeds;
O most courageous one, you carry upon your shoulders
the burden of all the Buddhas of the infinite realms.
May all your noble aspirations be fulfilled as intended.
By virtue of this may the heavenly doors of the fortunate era open
eternally as a source of relief and respite for all beings;
And may the auspicious signs reach the apex of existence and release,
as the sacred teachings flourish through all times and in all realms.
May the nectar-stream of the blessings of the ÔLotus Holder'
always enter our hearts and nourish it with strength.
May we please you with our offerings of dedicated practice,
And may we reach beyond the shores of perfect, compassionate deeds.
Through the blessings of the wondrous Buddhas and Bodhisattvas,
by the infallible truth of the laws of dependent origination,
and by the purity of our fervent aspirations,
may the aims of my prayer be fulfilled without hindrance.
English translation by Dr Thupten Jinpa Langri
(Vou traduzir assim que der tempo.)
domingo, 5 de julho de 2009
Saudade
Não sei o que ele via de errado com esse rosto, esse cabelo e essa cor. Pra mim estava perfeito. Todo-certinho.
Continuei achando lindo em Thriller, .
Também gostei da cara nova em Bad.
E devo confessar que, mesmo mais pra white do que pra black e de nariz arrebitadíssimo e tão diferente do original, eu gostei.
Mesmo rompida a barreira da transformação pra deformação, mesmo com os escândalos, os processos, o triste vício em drogas prescritas, havia a expectativa pela nova turnê. O que restaria de todo aquele talento? Creio que, mesmo que fosse pouco, ainda seria muito mais do que a maioria dos mortais possui.
Uma vez rei sempre majestade.
Continuei achando lindo em Thriller, .
Também gostei da cara nova em Bad.
E devo confessar que, mesmo mais pra white do que pra black e de nariz arrebitadíssimo e tão diferente do original, eu gostei.
Mesmo rompida a barreira da transformação pra deformação, mesmo com os escândalos, os processos, o triste vício em drogas prescritas, havia a expectativa pela nova turnê. O que restaria de todo aquele talento? Creio que, mesmo que fosse pouco, ainda seria muito mais do que a maioria dos mortais possui.
Uma vez rei sempre majestade.
tpm
Um sinal inequívoco de que vou menstruar é a síndrome de autocrítica que se manifesta uns dias antes. As imperfeições do meu corpo adquirem a magnitude de defeitos graves, vejo problemas no cabelo, no rosto e especialmente no corpo, mais especificamente na região do ventre e quadris (o que parece bem lógico nessa circunstância).
Portanto, quando me olho no espelho e vejo uma gorda celulítica, com uma barriga e cadeiras enoooormes, já sei que o defeito está na minha mente e deixo pra lá.
Felizmente o espírito crítico volta-se sobre mim mesma, e sobre o corpo. Se fosse em relação ao trabalho ou às ações eu passaria por dificuldades maiores pra dar a volta. E poderia ser desastroso se isso se voltasse contra os outros.
Portanto, quando me olho no espelho e vejo uma gorda celulítica, com uma barriga e cadeiras enoooormes, já sei que o defeito está na minha mente e deixo pra lá.
Felizmente o espírito crítico volta-se sobre mim mesma, e sobre o corpo. Se fosse em relação ao trabalho ou às ações eu passaria por dificuldades maiores pra dar a volta. E poderia ser desastroso se isso se voltasse contra os outros.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
É isso aí!!!
Ando sem tempo pra escrever, mas ao menos achei uma coisa que adorei pra postar.
Possam todos os seres se beneficiar.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
terça-feira, 2 de junho de 2009
Cada um no seu quadrado
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Final feliz
Lucrécia, uma felizarda
Tornei o mundo um lugar melhor hoje. Ao menos para quatro gatinhos que recolhi ontem à noite da rua. Eles estavam sendo alimentados por minha amiga Teka, mas corriam risco de ser maltratados ou mortos. Fui lá pra fazer fotos deles pra minha amiga Adri, dona do alemão Theo, que queria um brasino. Acabei indo pegar Lízia na escola com uma caixa com quatro coisinhas fofas.
Fui numa pet shop, mas já estavam com outro quarteto felino para doar. Aí fui na Clínica Auxiliadora (Artur Rocha, 98, fone 3332-4179), do dr. Faraco, veterinário dos meus gatânlios, que recomendo sempre pra todo mundo. Faraco e Juliana, os vets, são maravilhosos, a clínica é ótima, meus gatáquilos sofrem o mínimo de stress quando vão lá. Pedi a Faraco que acolhesse a ninhada até hoje, pois a dupla Teddy Boy Marino e Lelo teria um chilique se eu chegasse em casa com aquela caixa. Além de competente, Faraco é gente boa. Providenciou um gaiolão, água e comida pros pequeninos.
Eu e Li voltamos pra casa e fomos batalhar candidatos à adoção. Postei recados e fotos no orkut, facebook e twitter. E um anúncio no www.bichoderua.org.br.
Fui dormir mais tranquila, porque Adri confirmou a adoção de Benjamin Salin. E comecei a pensar em adotar Lucrécia, parecida com minha saudosa Felícia, que fugiu no início do ano e nunca mais encontrei.
De manhã recebi um e-mail de Ana, amiga da minha amiga Aninha, perguntando sobre a gata preta-e-branca. Telefonei pra ela, falamos um tempão e combinamos um encontro na clínica às 11h30. Mandei aviso pra Adri pelo twitter, e quando cheguei no vet encontrei Ana, Adri e o quarteto fantástico à solta numa sala, brincando entre si e com os humanos. Esses gatinhos foram jogados fora por uma mulher, mas é evidente que antes disso foram tratados com carinho, pois são dóceis e confiantes. E foi esse o principal motivo para eu pegá-los. Não suportei a ideia de que umas criaturas tão indefesas pudessem vir a sofrer. Vejo animais e humanos sofrendo pelas ruas todos dias, e ao menos dessa vez pude ter não só um sentimento compassivo, mas uma atitude compassiva.
Saí da clínica ao meio-dia sabendo que três estavam encaminhados, faltava só um, um machinho brasino. E Faraco concordou em hospedá-lo por mais um dia pra eu tentar achar um dono. Cheguei em casa e em meu e-mail uma candidata a um gato brasino que tinha visto meu anúncio no site pedia informações. Trocamos alguns e-mails e às 13h45, quando eu estava no carro indo buscar Lucrécia (que tinha que tomar banho e receber vermífugo e antipulga antes de ir pra casa), Helena me telefonou avisando que ficaria com Frederico!!!
Encontrei Adri de novo na clínica, ela estava com Theo, porque na noite da véspera ele caiu pela janela do segundo andar. Theo já havia passado por duas clínicas desde então, tinha sido liberado, mas não estava 100%. Quando fui embora às 14h30 levando minha Lucrécia, rumo à escola pra buscar Lízia, Theo estava em consulta com Juliana, e Helena já tinha telefonado avisando que iria buscar Frederico às 20h30. A gatinha preta-e-branca já estava pronta, esperando Ana ir buscá-la.
Cheguei na escola de novo com uma caixa de papelão - vazia, porque Lucrécia estava dormindo dentro do meu casaco. Lízia só viu a surpresa quando chegamos em casa.
Agora são 23h, ela e Lucrécia estão dormindo juntas e felizes.
E eu vou dormir com Lelo e Teddy Boy, que de momento estão achando que o mundo deles piorou. Estão enciumados, revoltados e consternados. Mas vai passar. Até o final de semana estarão todos adaptados. E felizes.
Tornei o mundo um lugar melhor hoje. Ao menos para quatro gatinhos que recolhi ontem à noite da rua. Eles estavam sendo alimentados por minha amiga Teka, mas corriam risco de ser maltratados ou mortos. Fui lá pra fazer fotos deles pra minha amiga Adri, dona do alemão Theo, que queria um brasino. Acabei indo pegar Lízia na escola com uma caixa com quatro coisinhas fofas.
Fui numa pet shop, mas já estavam com outro quarteto felino para doar. Aí fui na Clínica Auxiliadora (Artur Rocha, 98, fone 3332-4179), do dr. Faraco, veterinário dos meus gatânlios, que recomendo sempre pra todo mundo. Faraco e Juliana, os vets, são maravilhosos, a clínica é ótima, meus gatáquilos sofrem o mínimo de stress quando vão lá. Pedi a Faraco que acolhesse a ninhada até hoje, pois a dupla Teddy Boy Marino e Lelo teria um chilique se eu chegasse em casa com aquela caixa. Além de competente, Faraco é gente boa. Providenciou um gaiolão, água e comida pros pequeninos.
Eu e Li voltamos pra casa e fomos batalhar candidatos à adoção. Postei recados e fotos no orkut, facebook e twitter. E um anúncio no www.bichoderua.org.br.
Fui dormir mais tranquila, porque Adri confirmou a adoção de Benjamin Salin. E comecei a pensar em adotar Lucrécia, parecida com minha saudosa Felícia, que fugiu no início do ano e nunca mais encontrei.
De manhã recebi um e-mail de Ana, amiga da minha amiga Aninha, perguntando sobre a gata preta-e-branca. Telefonei pra ela, falamos um tempão e combinamos um encontro na clínica às 11h30. Mandei aviso pra Adri pelo twitter, e quando cheguei no vet encontrei Ana, Adri e o quarteto fantástico à solta numa sala, brincando entre si e com os humanos. Esses gatinhos foram jogados fora por uma mulher, mas é evidente que antes disso foram tratados com carinho, pois são dóceis e confiantes. E foi esse o principal motivo para eu pegá-los. Não suportei a ideia de que umas criaturas tão indefesas pudessem vir a sofrer. Vejo animais e humanos sofrendo pelas ruas todos dias, e ao menos dessa vez pude ter não só um sentimento compassivo, mas uma atitude compassiva.
Saí da clínica ao meio-dia sabendo que três estavam encaminhados, faltava só um, um machinho brasino. E Faraco concordou em hospedá-lo por mais um dia pra eu tentar achar um dono. Cheguei em casa e em meu e-mail uma candidata a um gato brasino que tinha visto meu anúncio no site pedia informações. Trocamos alguns e-mails e às 13h45, quando eu estava no carro indo buscar Lucrécia (que tinha que tomar banho e receber vermífugo e antipulga antes de ir pra casa), Helena me telefonou avisando que ficaria com Frederico!!!
Encontrei Adri de novo na clínica, ela estava com Theo, porque na noite da véspera ele caiu pela janela do segundo andar. Theo já havia passado por duas clínicas desde então, tinha sido liberado, mas não estava 100%. Quando fui embora às 14h30 levando minha Lucrécia, rumo à escola pra buscar Lízia, Theo estava em consulta com Juliana, e Helena já tinha telefonado avisando que iria buscar Frederico às 20h30. A gatinha preta-e-branca já estava pronta, esperando Ana ir buscá-la.
Cheguei na escola de novo com uma caixa de papelão - vazia, porque Lucrécia estava dormindo dentro do meu casaco. Lízia só viu a surpresa quando chegamos em casa.
Agora são 23h, ela e Lucrécia estão dormindo juntas e felizes.
E eu vou dormir com Lelo e Teddy Boy, que de momento estão achando que o mundo deles piorou. Estão enciumados, revoltados e consternados. Mas vai passar. Até o final de semana estarão todos adaptados. E felizes.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Depois
Edu querido, mi amor de treinador, que confia mais em mim do que eu, e pelo visto me conhece melhor também
Com Lisi, Dani e Val, adoráveis companheiras de equipe
Estou moída, mas feliz. Consegui correr uma bela maratona ontem, e meu desempenho não foi melhor porque não treinei tanto quanto deveria e porque minha mente me perturbou um bocado antes da corrida e durante. A questão agora é resolver essas duas coisas.
Para treinar direito preciso dar mais uma ajustada na minha rotina, mas o principal é ajustar a mente, definir uma paisagem mental and stick to it. Para isso, tenho que decidir como afinal eu quero treinar e correr. Se quero pegar pesado, treinar forte pra obter resultados melhores, ou se quero correr só como distração.
Acho que correr só de brincadeira não é pra mim por enquanto. Tenho uma tendência natural a me dedicar às coisas, não gosto de meia-boca. Não teria prazer correndo de qualquer jeito. Mas também não tenho prazer me exigindo demais. Está faltando o caminho do meio, ou seja, manter o prazer e a qualidade. Correr direito, mas sem esquecer que isso é pra ser uma diversão. A corrida é algo para se encaixar dentro do meu dia, não para esculhambar minha rotina e empurrar e espremer o horário de trabalho e demais atividades.
E tenho que dar jeito de controlar minha mente durante a corrida. Na maratona larguei bem, estava calma e confiante (depois de muito medo na véspera). Fiquei numa boa por 10km, curtindo a corrida. Quando comecei a cansar, a paisagem começou a mudar. E da metade até o fim da prova não pensei em quase nada que prestasse, affffff... Pensei seriamente em parar aos 21km e aos 23km, logo depois do Edu falar comigo e dizer que o ritmo estava ótimo. E fui pensando nisso e noutras impropriedades all the way.
Um dos principais motivos para não ter parado foi simplesmente porque não haveria como justificar isso - para os outros! O que eu ia dizer pro Edu? - Que eu tinha cansado? Que tinha perdido a vontade? - E pra Lízia, que eu sabia que iria me esperar na linha de chegada? E pra todos meus amigos e conhecidos? Enfim, um motivo importante pra não desistir foi vergonha.
Ainda bem que minha mente conseguiu ao menos nutrir essa paisagem de preocupação social. Porque na hora não me ocorreu, mas muito pior seria depois eu tentar justificar a mim mesma por que desisti. O que eu ia dizer pra mim? Que cansei? Certo. E alguma vez pensei em correr 42,195km sem cansar??? Que perdi a vontade? Certo. E por que perdi a vontade? Porque ficou difícil, cansativo e monótono. Ok. E então? Vou desistir das coisas sempre que se tornarem difíceis, cansativas e monótonas? Terei problemas não só pra correr e treinar, mas para trabalhar, educar a filha, cuidar da mãe, cuidar dos gatos, dos bonsai...
Na corrida posso ver nitidamente a natureza do samsara, onde todas as experiências sempre trazem em si mesmas as sementes de sofrimento. No samsara nada é sempre bom ou ruim, a natureza de tudo é a dualidade. Meu samsara na maratona teve ondas bem definidas de impermanência: começou bom, depois ficou mais ou menos, ruim, bem ruim, e então começou a melhorar de novo e ficou bem bom na última curva antes da chegada, quando vi Lízia e muitos amigos, conhecidos e estranhos me recebendo com grande alegria e me empurrando na reta final.
Em cada treino acontece a mesma coisa, sempre tem momentos bons e ruins. A questão é apenas como olhar para isso. Se me apegar ao ruim, vou sofrer mais e desistir. Se conseguir me apegar ao bom, vou passar pelo ruim com mais leveza.
Mas meu objetivo é não me apegar a nenhum dos dois. Apenas fluir por ambos, observando as flutuações. Chegar ao centro de estabilidade, onde não há movimento. Ainda não sei como é essa experiência. Assim, de momento estou feliz por ter ido até o final. Estou feliz por mim e feliz porque meus amigos ficaram felizes por mim. :)
Com Lisi, Dani e Val, adoráveis companheiras de equipe
Estou moída, mas feliz. Consegui correr uma bela maratona ontem, e meu desempenho não foi melhor porque não treinei tanto quanto deveria e porque minha mente me perturbou um bocado antes da corrida e durante. A questão agora é resolver essas duas coisas.
Para treinar direito preciso dar mais uma ajustada na minha rotina, mas o principal é ajustar a mente, definir uma paisagem mental and stick to it. Para isso, tenho que decidir como afinal eu quero treinar e correr. Se quero pegar pesado, treinar forte pra obter resultados melhores, ou se quero correr só como distração.
Acho que correr só de brincadeira não é pra mim por enquanto. Tenho uma tendência natural a me dedicar às coisas, não gosto de meia-boca. Não teria prazer correndo de qualquer jeito. Mas também não tenho prazer me exigindo demais. Está faltando o caminho do meio, ou seja, manter o prazer e a qualidade. Correr direito, mas sem esquecer que isso é pra ser uma diversão. A corrida é algo para se encaixar dentro do meu dia, não para esculhambar minha rotina e empurrar e espremer o horário de trabalho e demais atividades.
E tenho que dar jeito de controlar minha mente durante a corrida. Na maratona larguei bem, estava calma e confiante (depois de muito medo na véspera). Fiquei numa boa por 10km, curtindo a corrida. Quando comecei a cansar, a paisagem começou a mudar. E da metade até o fim da prova não pensei em quase nada que prestasse, affffff... Pensei seriamente em parar aos 21km e aos 23km, logo depois do Edu falar comigo e dizer que o ritmo estava ótimo. E fui pensando nisso e noutras impropriedades all the way.
Um dos principais motivos para não ter parado foi simplesmente porque não haveria como justificar isso - para os outros! O que eu ia dizer pro Edu? - Que eu tinha cansado? Que tinha perdido a vontade? - E pra Lízia, que eu sabia que iria me esperar na linha de chegada? E pra todos meus amigos e conhecidos? Enfim, um motivo importante pra não desistir foi vergonha.
Ainda bem que minha mente conseguiu ao menos nutrir essa paisagem de preocupação social. Porque na hora não me ocorreu, mas muito pior seria depois eu tentar justificar a mim mesma por que desisti. O que eu ia dizer pra mim? Que cansei? Certo. E alguma vez pensei em correr 42,195km sem cansar??? Que perdi a vontade? Certo. E por que perdi a vontade? Porque ficou difícil, cansativo e monótono. Ok. E então? Vou desistir das coisas sempre que se tornarem difíceis, cansativas e monótonas? Terei problemas não só pra correr e treinar, mas para trabalhar, educar a filha, cuidar da mãe, cuidar dos gatos, dos bonsai...
Na corrida posso ver nitidamente a natureza do samsara, onde todas as experiências sempre trazem em si mesmas as sementes de sofrimento. No samsara nada é sempre bom ou ruim, a natureza de tudo é a dualidade. Meu samsara na maratona teve ondas bem definidas de impermanência: começou bom, depois ficou mais ou menos, ruim, bem ruim, e então começou a melhorar de novo e ficou bem bom na última curva antes da chegada, quando vi Lízia e muitos amigos, conhecidos e estranhos me recebendo com grande alegria e me empurrando na reta final.
Em cada treino acontece a mesma coisa, sempre tem momentos bons e ruins. A questão é apenas como olhar para isso. Se me apegar ao ruim, vou sofrer mais e desistir. Se conseguir me apegar ao bom, vou passar pelo ruim com mais leveza.
Mas meu objetivo é não me apegar a nenhum dos dois. Apenas fluir por ambos, observando as flutuações. Chegar ao centro de estabilidade, onde não há movimento. Ainda não sei como é essa experiência. Assim, de momento estou feliz por ter ido até o final. Estou feliz por mim e feliz porque meus amigos ficaram felizes por mim. :)
domingo, 24 de maio de 2009
Durante
sábado, 23 de maio de 2009
Antes
Que medo!!!
Amanhã é o dia da maratona. Estou bem apreensiva, não tenho ideia de como vou me portar na corrida.
Edu me ligou há pouco pra mais uma vez me tranquilizar. Não treinei o bastante pra fazer uma grande corrida, então não devo me cobrar. Ele acha que posso ficar entre 3h30min e 3h35min. Se ficar, ótimo. Se não der, ótimo também, completar a prova já será um grande resultado.
No ano passado também fui pra maratona mal preparada. E estava desanimada, sem vontade de correr. Nem tinha certeza de que poderia completar a prova. A corrida havia se tornado um sacrifício.
Dessa vez sei que posso fazer, mas tenho muito medo. Do que eu tenho medo? De passar mal. Agora eu quero correr, quero me puxar, mas tenho medo de fazer isso, tenho medo de sofrer em vez de sentir prazer. É isso que tem me bloqueado, além da falta de treino. A falta de treino de certa forma é consequência de meu bloqueio mental.
Tenho vontade de correr, mas me sinto cansada e tenho medo do esforço.
Passada a maratona, tenho que descobrir como corrigir minha paisagem mental na corrida.
Repeti o ritual do ano passado, de separar a roupa na véspera e fazer uma fotinho. :)
Uma forma de me descontrair e me preparar.
Hoje falei com meu amigo Leandro depois de muito tempo. Ele voltou pra casa na quarta-feira, após 101 dias de hospital. Já combinamos uma visita pra semana que vem. Enfim vai sair o nosso chimarrão!
Amanhã é o dia da maratona. Estou bem apreensiva, não tenho ideia de como vou me portar na corrida.
Edu me ligou há pouco pra mais uma vez me tranquilizar. Não treinei o bastante pra fazer uma grande corrida, então não devo me cobrar. Ele acha que posso ficar entre 3h30min e 3h35min. Se ficar, ótimo. Se não der, ótimo também, completar a prova já será um grande resultado.
No ano passado também fui pra maratona mal preparada. E estava desanimada, sem vontade de correr. Nem tinha certeza de que poderia completar a prova. A corrida havia se tornado um sacrifício.
Dessa vez sei que posso fazer, mas tenho muito medo. Do que eu tenho medo? De passar mal. Agora eu quero correr, quero me puxar, mas tenho medo de fazer isso, tenho medo de sofrer em vez de sentir prazer. É isso que tem me bloqueado, além da falta de treino. A falta de treino de certa forma é consequência de meu bloqueio mental.
Tenho vontade de correr, mas me sinto cansada e tenho medo do esforço.
Passada a maratona, tenho que descobrir como corrigir minha paisagem mental na corrida.
Repeti o ritual do ano passado, de separar a roupa na véspera e fazer uma fotinho. :)
Uma forma de me descontrair e me preparar.
Hoje falei com meu amigo Leandro depois de muito tempo. Ele voltou pra casa na quarta-feira, após 101 dias de hospital. Já combinamos uma visita pra semana que vem. Enfim vai sair o nosso chimarrão!
sexta-feira, 15 de maio de 2009
terça-feira, 12 de maio de 2009
Mais uma pro repertório
ADOOOOORO Yello. Oh Yeah.
E essa conheci hoje. E é de 1989, benzadeus...
Uma versão muito sofisticada de me-engana-que-eu-gosto. Você finge que é verdade, que eu finjo que acredito.
Her name was Julie
When she took me on a ride in her old Chevrolet
Straight into a dusty sundown
I knew she was gonna make up one of her stories
And then she couldn't believe that I told her
How much I love her lies and how much I love her games
Riding on the highway
You're going much too far
You're lying so much better
When you drive a car
You're lying 'til the sundown
So look into my face
You're lying (I love it)
You're lying (I love it)
You're lying (I love it)
You're lying (I love it)
You're lying
I love your games
I love your lies
I love your games
Look in my eyes
Don't believe I'm worried
When you're playing all these games
I love your lies just hold me tight
I got no one to blame
You're lying, I'm buying
I'm buying every word
I love your lies
I love your games
Take me to the ballroom
We're dancing through the night
I'm in your arms, I love your lies
They make me feel so light
You're lying to your shadow
So look into my face
You're lying (I love it)
You're lying (I love it)
You're lying (I love it)
You're lying (I love it)
You're lying
Julie stopped her car
The sun had gone and left one of these dark red skies
She looked in my eyes and with a smile in her face she said
"Of Course I'm Lying.
But I think I love you."
Take me on the highway
You're going much too far
You're lying even better
When you drive a car
You're lying 'til the sundown
So look into my face
You're lying (I love it)
You're lying (I love it)
You're lying (I love it)
You're lying (I love it)
You're lying
I love your games
I love your lies
I love your games
Look in my eyes
Take me in your arms and hold me tight just for tonight
I need no drugs I love your lies
You hide me from the night
You're lying, I'm buying
I'm buying every word
I love your lies
I love your games
E essa conheci hoje. E é de 1989, benzadeus...
Uma versão muito sofisticada de me-engana-que-eu-gosto. Você finge que é verdade, que eu finjo que acredito.
Her name was Julie
When she took me on a ride in her old Chevrolet
Straight into a dusty sundown
I knew she was gonna make up one of her stories
And then she couldn't believe that I told her
How much I love her lies and how much I love her games
Riding on the highway
You're going much too far
You're lying so much better
When you drive a car
You're lying 'til the sundown
So look into my face
You're lying (I love it)
You're lying (I love it)
You're lying (I love it)
You're lying (I love it)
You're lying
I love your games
I love your lies
I love your games
Look in my eyes
Don't believe I'm worried
When you're playing all these games
I love your lies just hold me tight
I got no one to blame
You're lying, I'm buying
I'm buying every word
I love your lies
I love your games
Take me to the ballroom
We're dancing through the night
I'm in your arms, I love your lies
They make me feel so light
You're lying to your shadow
So look into my face
You're lying (I love it)
You're lying (I love it)
You're lying (I love it)
You're lying (I love it)
You're lying
Julie stopped her car
The sun had gone and left one of these dark red skies
She looked in my eyes and with a smile in her face she said
"Of Course I'm Lying.
But I think I love you."
Take me on the highway
You're going much too far
You're lying even better
When you drive a car
You're lying 'til the sundown
So look into my face
You're lying (I love it)
You're lying (I love it)
You're lying (I love it)
You're lying (I love it)
You're lying
I love your games
I love your lies
I love your games
Look in my eyes
Take me in your arms and hold me tight just for tonight
I need no drugs I love your lies
You hide me from the night
You're lying, I'm buying
I'm buying every word
I love your lies
I love your games
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Gatânlios gatáquilos
domingo, 10 de maio de 2009
Sunset
Não é o por-do-sol mais bonito do mundo, mas é lindo.
Vi neste Dia das Mães com minha mãe, filha e irmã. Na Avenida Beira-Rio, onde corri ontem e deveria ter corrido hoje, mas não pude porque continuo sem voz e com tosse. E sem doença alguma detectada...
Fizemos umas fotos adoráveis, mas a filha recusou-se a participar porque estava num dos ataques de mau humor que a acometem com frequência cada vez maior, por motivos cada vez mais tolos. Coisas da idade... De momento sou mãe de uma pré-adolescente.
domingo, 26 de abril de 2009
Bonsai Arte
Este aqui é Ed, meu bonsai de serissa. Ganhei Ed de aniversário. De Edu, mi amor de treinador. :) Na mesma época, Lízia havia comprado Sully, seu microbonsai de serissa, e estava começando a frequentar a Bonsai Arte, uma oficina de bonsai aqui perto de casa. Apesar de muito apaixonada por Ed, eu não sabia cuidar dele, e quase o matei. Quase matei Sully também, quando Lízia viajou na virada do ano. Ela voltou e ficou horrorizada com o estado de Ed e Sully, e encaminhou os dois pra uma temporada de spa na Bonsai Arte, onde ficaram se recuperando de minha inépcia até o começo de abril.
Lízia tem paixão por bonsai, pra ela ir na Bonsai Arte olhar as plantas é uma tremenda curtição. Para estimular esse interesse dela por uma arte que é um exercício de paciência, e para garantir a sobrevivência de Ed e Sully, hoje fizemos um curso de bonsai para iniciantes. Eu fui pra poder ajudar Lízia, já que atenção e paciência não são suas maiores qualidades. Fui meio que na obriga, mas foi começar a ler a apostila pra me dar o mesmo clic que tive com o budismo ao ler o fabuloso Livro Tibetano do Viver e do Morrer de Sogyal Rinpoche.
Escolhi uma muda de pyracantha para fazer meu primeiro bonsai e dar início às experiências nesse novo universo que se abre para mim. Levei Ed comigo e dei um trato nele, fazendo uma pequena poda para corrigi-lo e começar a dar um formato.
Que minha prática e meus bonsai floresçam!
Lízia tem paixão por bonsai, pra ela ir na Bonsai Arte olhar as plantas é uma tremenda curtição. Para estimular esse interesse dela por uma arte que é um exercício de paciência, e para garantir a sobrevivência de Ed e Sully, hoje fizemos um curso de bonsai para iniciantes. Eu fui pra poder ajudar Lízia, já que atenção e paciência não são suas maiores qualidades. Fui meio que na obriga, mas foi começar a ler a apostila pra me dar o mesmo clic que tive com o budismo ao ler o fabuloso Livro Tibetano do Viver e do Morrer de Sogyal Rinpoche.
Escolhi uma muda de pyracantha para fazer meu primeiro bonsai e dar início às experiências nesse novo universo que se abre para mim. Levei Ed comigo e dei um trato nele, fazendo uma pequena poda para corrigi-lo e começar a dar um formato.
Que minha prática e meus bonsai floresçam!
Narizinho
Lízia fez um piercing no nariz ontem. Era afim de fazer há muito tempo, mas levava medo da agulha e desistia. Sempre dei a maior força pra que ela perfurasse o nariz, acho lindo.
Ontem de manhã Li me telefonou da casa da amiga perguntando se poderíamos ir num tatuador pra fazer. Fomos no Frank, que fez meu gato egípcio maravilhoso e perfurou meu umbigo, tudo isso em 94. (No estúdio dele também fiz minhas três outras tatuagens, e em breve farei novas - e queria que ele mesmo fizesse, embora Frank agora só tatue raramente.)
Lízia fez mais cena antes da perfuração que durante. Estava muito nervosa. Achei que fosse abrir o bocão na hora de passar o catéter, mas que nada, ficou na boa. E ficou linda de piercing.
Amanhã fará a grande estreia social. Na escola.
Ontem de manhã Li me telefonou da casa da amiga perguntando se poderíamos ir num tatuador pra fazer. Fomos no Frank, que fez meu gato egípcio maravilhoso e perfurou meu umbigo, tudo isso em 94. (No estúdio dele também fiz minhas três outras tatuagens, e em breve farei novas - e queria que ele mesmo fizesse, embora Frank agora só tatue raramente.)
Lízia fez mais cena antes da perfuração que durante. Estava muito nervosa. Achei que fosse abrir o bocão na hora de passar o catéter, mas que nada, ficou na boa. E ficou linda de piercing.
Amanhã fará a grande estreia social. Na escola.
sábado, 25 de abril de 2009
Reflexo
Hoje me ocorreu que a feiura exterior em alguns casos é um espelho do interior.
Salve São Jorge!
Salve São Jorge!
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Frankenstein
Teria que juntar o que eu sou capaz de sentir por uma pessoa (mas de momento não sinto por ninguém, e na verdade nunca senti plenamente), com o que uma outra pessoa sente por mim (ou diz que sente) em uma terceira pessoa com quem todas as experiências fossem possíveis.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Ação
Meu pobre blog anda abandonado. Nos últimos dias simplesmente esqueci de sua existência.
Me atirei no trabalho e na reestruturação de minhas rotinas.
E creio ter entrado em uma fase de fazer mais e pensar menos.
Me atirei no trabalho e na reestruturação de minhas rotinas.
E creio ter entrado em uma fase de fazer mais e pensar menos.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Sonhos
Tem épocas em que sonho muito. Como agora.
Alguns sonhos são bem calcados em coisas do cotidiano, como o da última noite: sonhei que o salmão que eu tinha preparado estava incomível por causa da quantidade de limão, alho, sal e pimenta. Acordei no meio da madrugada pensando se deveria levantar e tirar uma parte do tempero em que o salmão do almoço de hoje estava imerso dentro da geladeira. Concluí que não ia adiantar muito àquela altura e deixei como estava. Ainda bem que não vi o sonho como premonitório: acertei em cheio no tempero dessa vez. E eu, Lena, Soares, minha mãe e Leni nos esbaldamos à mesa.
Na noite anterior, tive um sonho doidíssimo, ambientado na casa de Tramandaí. Creio que essa casa é o local mais recorrente das minhas paisagens oníricas. É muito comum eu sonhar que estou lá, nas mais variadas situações. Dessa vez minha mente abalou no enredo.
A começar pelo co-protagonista. Já sonhei no mínimo duas vezes com essa pessoa antes (creio que foram três na verdade). É alguém que conheço praticamente só de vista, mas nos sonhos temos sempre uma grande proximidade. Sempre acordo intrigada com essa opção de minha mente. Quase tanto quanto com a reincidência da casa de Tramandaí.
Vamos ver qual será a atração desta noite.
:)
Alguns sonhos são bem calcados em coisas do cotidiano, como o da última noite: sonhei que o salmão que eu tinha preparado estava incomível por causa da quantidade de limão, alho, sal e pimenta. Acordei no meio da madrugada pensando se deveria levantar e tirar uma parte do tempero em que o salmão do almoço de hoje estava imerso dentro da geladeira. Concluí que não ia adiantar muito àquela altura e deixei como estava. Ainda bem que não vi o sonho como premonitório: acertei em cheio no tempero dessa vez. E eu, Lena, Soares, minha mãe e Leni nos esbaldamos à mesa.
Na noite anterior, tive um sonho doidíssimo, ambientado na casa de Tramandaí. Creio que essa casa é o local mais recorrente das minhas paisagens oníricas. É muito comum eu sonhar que estou lá, nas mais variadas situações. Dessa vez minha mente abalou no enredo.
A começar pelo co-protagonista. Já sonhei no mínimo duas vezes com essa pessoa antes (creio que foram três na verdade). É alguém que conheço praticamente só de vista, mas nos sonhos temos sempre uma grande proximidade. Sempre acordo intrigada com essa opção de minha mente. Quase tanto quanto com a reincidência da casa de Tramandaí.
Vamos ver qual será a atração desta noite.
:)
domingo, 29 de março de 2009
Placidez
Será que é essa música que ouço sem parar que está me deixando assim? Ou estou ouvindo essa música sem parar porque ela combina perfeitamente comigo assim?
Estou mole, lânguida, como uma gata esticada ao sol. Relaxada, frouxa, mas ao mesmo tempo atenta ao ambiente. No caso, o ambiente mental. É como uma sonolência, um torpor físico, enquanto a mente sonha, divaga.
Uma parte de mim observa meu corpo e minha mente, e todas as sensações que eles produzem parecem estar a uma certa distância dessa observadora.
O que eu-observadora sinto? Uma curiosidade plácida.
Estou mole, lânguida, como uma gata esticada ao sol. Relaxada, frouxa, mas ao mesmo tempo atenta ao ambiente. No caso, o ambiente mental. É como uma sonolência, um torpor físico, enquanto a mente sonha, divaga.
Uma parte de mim observa meu corpo e minha mente, e todas as sensações que eles produzem parecem estar a uma certa distância dessa observadora.
O que eu-observadora sinto? Uma curiosidade plácida.
sexta-feira, 27 de março de 2009
THAT'S IT!!!
I still do prefer Slip into Something More Comfortable, which makes me slip and slide and sleep into bliss.
But this one touches me. Probably in my musical G-spot. :)
But this one touches me. Probably in my musical G-spot. :)
quinta-feira, 26 de março de 2009
Só falta pilotar a vassoura
Aí sim, eu seria uma bruxa consumada.
E muito mais ágil: adeus engarrafamentos!
E muito mais ágil: adeus engarrafamentos!
segunda-feira, 23 de março de 2009
Renew
Enquanto trotava hoje de manhã no Parcão, munida do ipod da filha, enquanto não compro um pra mim, que agora já concluí que preciso de um ipod pra abalar, badalar e me esbaldar por aí, ouvi Renew, de um projeto chamado Adventure, daqui de Porto Alegre nas priscas eras. Marion Velasco nos vocais.
It's time to renew
Coming by another name
I´ve changed my hair, my clothes
I'll never be the same
Estou ouvindo de novo agora. :)
Renew
Give another chance
Play another game
Try another dance
E hoje à tarde optei por uma renovada no cabelo, que estava uma vassoura do mal. Terei que mantê-los mais ou menos em ordem com alguma outra coisa que não a escova definitiva. Afff, que chatice...
Mas a renovação maior da cabeça ainda está por vir, embora já tenha se iniciado. Não sei se dá pra dizer que é por dentro, porque é também por fora, no corpo sutil. Botar ordem no barco, como diz minha mãe Norma. Fazer a tripulação se mexer. Povoar a minha praia. E estar sempre acompanhada de todo meu povo. :)
It's time to renew
Coming by another name
I´ve changed my hair, my clothes
I'll never be the same
Estou ouvindo de novo agora. :)
Renew
Give another chance
Play another game
Try another dance
E hoje à tarde optei por uma renovada no cabelo, que estava uma vassoura do mal. Terei que mantê-los mais ou menos em ordem com alguma outra coisa que não a escova definitiva. Afff, que chatice...
Mas a renovação maior da cabeça ainda está por vir, embora já tenha se iniciado. Não sei se dá pra dizer que é por dentro, porque é também por fora, no corpo sutil. Botar ordem no barco, como diz minha mãe Norma. Fazer a tripulação se mexer. Povoar a minha praia. E estar sempre acompanhada de todo meu povo. :)
M-Seven. Essa é Invisible, tão doce, tão meiga, tão terna, tão suave, tão absolutamente viajante. Etérea. Gosto mais ainda de Spiritual Spy, que tem uma de minhas frases favoritas, que já citei aqui:
They say seeing is believing
But the true question is:
What do believe you've seen?
Ah, com essas músicas eu vejo as miríades de possibilidades brotando e se dissolvendo na base, como bolhas de sabão luminosas, cintilantes e translúcidas.
They say seeing is believing
But the true question is:
What do believe you've seen?
Ah, com essas músicas eu vejo as miríades de possibilidades brotando e se dissolvendo na base, como bolhas de sabão luminosas, cintilantes e translúcidas.
domingo, 22 de março de 2009
Sound effect
E essa... WOW!
Charles, de Beanfield. Tudo o mais que ouvi deles não se compara a isso. Bem, pra mim nada se compara a isso.
Conheci essa música numa fase vertiginosa do ano passado, em abril, quando uma parte de mim até então apenas parcialmente manifesta exibiu-se in full em meio ao treino pra maratona, a um tombo que dilacerou meus dois joelhos e ao diagnóstico da doença de minha mãe. E naquela fase ela ficou vinculada a experiências específicas que me deslocavam da realidade convencional tumultuada para... sei lá eu como descrever. A oitava galáxia. As experiências dissolveram-se na vacuidade, mas integrei a faceta doidivanas e essa música em mim, nessa que sou hoje.
Charles, de Beanfield. Tudo o mais que ouvi deles não se compara a isso. Bem, pra mim nada se compara a isso.
Conheci essa música numa fase vertiginosa do ano passado, em abril, quando uma parte de mim até então apenas parcialmente manifesta exibiu-se in full em meio ao treino pra maratona, a um tombo que dilacerou meus dois joelhos e ao diagnóstico da doença de minha mãe. E naquela fase ela ficou vinculada a experiências específicas que me deslocavam da realidade convencional tumultuada para... sei lá eu como descrever. A oitava galáxia. As experiências dissolveram-se na vacuidade, mas integrei a faceta doidivanas e essa música em mim, nessa que sou hoje.
Trilha-sonora pessoal
Nem sei o que dizer dessa música, Nova, de Amon Tobin (que é brasileiro!!!).
É outra da minha library das favoritas forever and ever, probably as long as the space remains.
Gosto quando acordo, antes de dormir, no meio da tarde, acho que tem tudo a ver com pôr-do-sol. Gosto de ouvir sozinha, gosto de ouvir acompanhada. Gosto de ouvir até quando corro. Como hoje de manhã, em Capão Beach.
Essa, como todas as outras que me tocam com essa intensidade, é uma música que jamais associarei a um evento particular, muito menos a uma pessoa específica. Porque vou ouvi-la nas mais variadas ocasiões. And with anyone who may get closer enough.
É outra da minha library das favoritas forever and ever, probably as long as the space remains.
Gosto quando acordo, antes de dormir, no meio da tarde, acho que tem tudo a ver com pôr-do-sol. Gosto de ouvir sozinha, gosto de ouvir acompanhada. Gosto de ouvir até quando corro. Como hoje de manhã, em Capão Beach.
Essa, como todas as outras que me tocam com essa intensidade, é uma música que jamais associarei a um evento particular, muito menos a uma pessoa específica. Porque vou ouvi-la nas mais variadas ocasiões. And with anyone who may get closer enough.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Cybervida
Aderi ao Facebook. E ao Twitter, que está linkado aqui no blog.
Me divirto adoidado na cyberlife.
Me divirto adoidado na cyberlife.
terça-feira, 17 de março de 2009
Olhares
Estava catando uma foto ontem e deparei com essa. Não lembrava dela, nem da sequência. Trata-se de uma produção da Lena, minha fotógrafa oficial. :) As fotos de que mais gosto foi ela quem fez (ou o Soares, com ela ao lado). Inclusive a melhor de todas, na Galheta, no verão 2008. Como estou sempre rindo com ela, as fotos captam o melhor de mim, da minha natureza.
Essa aí de cima foi feita há exatamente um mês, na manhã de 17 de fevereiro, no cafofo da Armação-Armazao-Armaçón, praia vizinha ao Campetche, hehehe...
Essa aí de cima foi feita há exatamente um mês, na manhã de 17 de fevereiro, no cafofo da Armação-Armazao-Armaçón, praia vizinha ao Campetche, hehehe...
domingo, 15 de março de 2009
Mi amor e minha amiga
Ele me orientou. E ela me ajudou com sua presença.
Edu, mi amor de treinador. E Lisiane, minha amigona querida.
Corri hoje pela primeira vez desde dezembro. Depois de um verão muito tumultuado e um tanto desleixado. Não tenho treinado direito faz tempo. Minha mente e meu coração andaram dispersos.
Edu passou a semana me orientando pra ir na boa, fazer o melhor, mas não me cobrar. Tentando fazer eu me focar de novo. Mas eu estava não apenas desfocada e sem vontade de correr (e treinar), como temerosa de sofrer muito e render pouco.
Ontem eu e Lisiane combinamos de largar juntas. E aí fiquei mais animada; ao menos teria companhia no possível suplício.
A parceria foi preciosa. Quando cheguei no km 3, disse a ela que iria diminuir. Ela disse: "Eu também." Mas seguimos igual - porque ela passou a puxar. No km 4 eu senti o tranco, falei que estava muito cansada, e ela disse: "Vamos até o 5, depois a gente baixa." E ela seguiu firme, e eu fui meio que bufando e me esfalfando, mas fui.
Quando cravamos o 5, ela disse que ia reduzir. Eu segui como estava. Porque aí finalmente consegui me adaptar ao ritmo, o desconforto diminuiu.
Voltei a sofrer no km 7, mas mesmo assim não afrouxei. Eu pensava em ir mais leve, mas, quando batia o relógio, a volta dava igual. Ou seja, pior que o corpo, está a mente. Essa sim está destreinada e descondicionada. Afffff. Não ajuda - e ainda atrapalha...
Sozinha, eu teria me arrastado e afligido mentalmente por todo o trajeto, ia ser daqueles dias... Com a amiga do lado e por perto, a mente não se atolou nas sensações de desconforto e desânimo. E, encerrada a corrida, veio o alívio. E a alegria. Vi que não estou tão mal quanto pensei. E fiquei muito mais animada.
Melhor ainda foi ver que Lisi também não afrouxou. Fechamos com 30seg de diferença apenas. E já combinamos de repetir a parceria. :)
Edu, mi amor de treinador. E Lisiane, minha amigona querida.
Corri hoje pela primeira vez desde dezembro. Depois de um verão muito tumultuado e um tanto desleixado. Não tenho treinado direito faz tempo. Minha mente e meu coração andaram dispersos.
Edu passou a semana me orientando pra ir na boa, fazer o melhor, mas não me cobrar. Tentando fazer eu me focar de novo. Mas eu estava não apenas desfocada e sem vontade de correr (e treinar), como temerosa de sofrer muito e render pouco.
Ontem eu e Lisiane combinamos de largar juntas. E aí fiquei mais animada; ao menos teria companhia no possível suplício.
A parceria foi preciosa. Quando cheguei no km 3, disse a ela que iria diminuir. Ela disse: "Eu também." Mas seguimos igual - porque ela passou a puxar. No km 4 eu senti o tranco, falei que estava muito cansada, e ela disse: "Vamos até o 5, depois a gente baixa." E ela seguiu firme, e eu fui meio que bufando e me esfalfando, mas fui.
Quando cravamos o 5, ela disse que ia reduzir. Eu segui como estava. Porque aí finalmente consegui me adaptar ao ritmo, o desconforto diminuiu.
Voltei a sofrer no km 7, mas mesmo assim não afrouxei. Eu pensava em ir mais leve, mas, quando batia o relógio, a volta dava igual. Ou seja, pior que o corpo, está a mente. Essa sim está destreinada e descondicionada. Afffff. Não ajuda - e ainda atrapalha...
Sozinha, eu teria me arrastado e afligido mentalmente por todo o trajeto, ia ser daqueles dias... Com a amiga do lado e por perto, a mente não se atolou nas sensações de desconforto e desânimo. E, encerrada a corrida, veio o alívio. E a alegria. Vi que não estou tão mal quanto pensei. E fiquei muito mais animada.
Melhor ainda foi ver que Lisi também não afrouxou. Fechamos com 30seg de diferença apenas. E já combinamos de repetir a parceria. :)
domingo, 8 de março de 2009
Ela que guia
Você me diz algumas das coisas mais interessantes que alguém já me disse nessa vida. E você ou desperta a dakini em mim, ou então a mais absoluta irresponsabilidade. Porque me sinto totalmente confortável com o fato de você me admirar - embora eu nem veja o que haveria de admirável em mim em termos budistas. Quer dizer, além do fato de todos os seres terem a natureza de buda etc. Mas me vejo em um estágio muito elementar, ou seja, não creio que eu pudesse ser sua dakini. Mas isso é o que eu penso. O que eu sinto é: "Oh, sim, sim, ótimo, perfeito. Tudo muito bem."
Hahaha, também pensei que eu possa estar indo para o precipício e, se você me seguir, despencar comigo. Mas apenas pensei. Não sinto isso. Sinto uma total confiança em mim mesma e nos meus caminhos, no sentido de que não há nada para me preocupar. Nem que caia no precipício. Estará tudo muito bem.
Está sempre tudo muito bem. E fica melhor com você por perto. Ainda mais num dia como hoje, em que estou na praia com minha mãe, me sentindo muito entediada e tolhida na minha liberdade de fazer o que quiser.
Um dia espero que me escreva o que exatamente ligou você a mim. Em detalhes. O que você viu.
Hahaha, também pensei que eu possa estar indo para o precipício e, se você me seguir, despencar comigo. Mas apenas pensei. Não sinto isso. Sinto uma total confiança em mim mesma e nos meus caminhos, no sentido de que não há nada para me preocupar. Nem que caia no precipício. Estará tudo muito bem.
Está sempre tudo muito bem. E fica melhor com você por perto. Ainda mais num dia como hoje, em que estou na praia com minha mãe, me sentindo muito entediada e tolhida na minha liberdade de fazer o que quiser.
Um dia espero que me escreva o que exatamente ligou você a mim. Em detalhes. O que você viu.
Clima, clímax
Pronto. Agora, além de mim, minha amiga Nádia tá viajando com Kinobe.
Essas músicas, essas músicas...
Better than any lexotan, valium or whatever to make me calm down and feel good. Better than any drug to take me high. Better than anyone I've already met to put me in the melting mood, ready to be one with everything.
Jesus, me abana!
Essas músicas, essas músicas...
Better than any lexotan, valium or whatever to make me calm down and feel good. Better than any drug to take me high. Better than anyone I've already met to put me in the melting mood, ready to be one with everything.
Jesus, me abana!
sábado, 7 de março de 2009
Apaga a luz, Jesus!!!
Que tipo de pessoa pode achar que uma criança de 9 anos deveria ser mãe? E ser mãe do fruto de um estupro??? Fruto não. Frutos. Uma gravidez gemelar num corpo de criança de 9 anos vítima de abuso sexual.
E quem acha que é pecado fazer um aborto numa criança nessas condições? E acha que estuprar uma criança é um pecado menor do que liberá-la de uma gravidez abusiva em todos os sentidos?
Surreal.
E quem acha que é pecado fazer um aborto numa criança nessas condições? E acha que estuprar uma criança é um pecado menor do que liberá-la de uma gravidez abusiva em todos os sentidos?
Surreal.
sexta-feira, 6 de março de 2009
É essa...
Ouvi ontem à noite, na Secret Agent, minha rádio favorita do i-Tunes. Fui catar direto. Estou apaixonada. É tããããão na minha freqüência. Music for melting.
Languidez. Fluidez. Maciez. Tepidez.
Languidez. Fluidez. Maciez. Tepidez.
quinta-feira, 5 de março de 2009
Fluidez
Quando a temperatura começa a ficar boa, aqueles que tanto queriam a chapa quente arrepiam. Querem uma coisa com a qual não sabem lidar. Precisariam de um manual de instruções. Afff. Quanto amadorismo. Jogam a toalha no aquecimento. Assim não há espírito empreendedor que resista.
Mas estou numa fase de bom humor inabalável. E cordialidade. Receptiva às abordagens mais incomuns para o meu padrão refratário. Curiosidade, interesse por tudo. Quero ver qual é. E realmente gosto de tudo e todos, quero bem. E tenho a genuína motivação de ser causa de felicidade. Isso me torna dócil e generosa. E paciente, hahaha! (Mas tudo isso precisa de muito aperfeiçoamento ainda...)
No fim das contas, a experiência de qualquer coisa está atrelada à mente do observador. Assim, por que me preocupar com as diferenças entre o que eu vejo e o que os outros vêem? É tudo como um sonho, e além disso está sempre se modificando. Não imponho minha visão a ninguém. Não aceito que os outros tentem me impor sua visão. Consigo aceitá-los e amá-los como são. E, hoje, apenas sorrio quando, depois de estarem mais próximos de mim, os outros passam a desejar que eu tenha características diferentes (quando não opostas) daquelas que os levaram a se aproximar inicialmente.
Mas estou numa fase de bom humor inabalável. E cordialidade. Receptiva às abordagens mais incomuns para o meu padrão refratário. Curiosidade, interesse por tudo. Quero ver qual é. E realmente gosto de tudo e todos, quero bem. E tenho a genuína motivação de ser causa de felicidade. Isso me torna dócil e generosa. E paciente, hahaha! (Mas tudo isso precisa de muito aperfeiçoamento ainda...)
No fim das contas, a experiência de qualquer coisa está atrelada à mente do observador. Assim, por que me preocupar com as diferenças entre o que eu vejo e o que os outros vêem? É tudo como um sonho, e além disso está sempre se modificando. Não imponho minha visão a ninguém. Não aceito que os outros tentem me impor sua visão. Consigo aceitá-los e amá-los como são. E, hoje, apenas sorrio quando, depois de estarem mais próximos de mim, os outros passam a desejar que eu tenha características diferentes (quando não opostas) daquelas que os levaram a se aproximar inicialmente.
terça-feira, 3 de março de 2009
De volta pra casinha
É tudo uma questão de foco. Sempre. E como tem sido bom pro meu foco ficar escrevendo aqui.
No último post observei que eu ainda estava encaixando de volta na rotina, porque uma parte de mim permanecia no litoral catarinense. Foi escrever isso pra dar a arrancada rumo ao turning point. O right-here-right-now é outro. E ficar presa ao passado ou especulando sobre o futuro não é definitivamente a praia budista.
O encaixe foi tão natural que nem percebi. Notei depois de ir treinar musculação no fim da tarde, trotar 50min no Parcão e, pra completar, passar no supermercado antes de voltar pra casa. São três coisas que não gosto de fazer e que, reunidas numa supersérie, tinham tudo pra me deixar azeda. Mas nada! Fiz tudo com um sorriso, alegre.
A leveza do humor refletiu-se no corpo. Enquanto saltitava pelo Parcão enlameado, cuidando pra não escorregar nem meter o pé numa poça, me maravilhava mais uma vez com a funcionalidade do meu agregado físico. Minha mente assentou-se no aqui-e-agora, acalmou-se, e lá se foi a agitação que se manifestava há dias. Com isso o corpo afrouxou, e lá se foram o peso e o cansaço que me abatiam há meses. Desde novembro eu estava ansiosa e perdendo o foco, atucanada com as coisas de fim de ano. Nas férias desliguei da atucanação, mas embarquei numa viagem que deu origem a outras atucanações, do tipo "o que é isso?", "e agora?", "o que eu faço?", "como vai ser?". São tantas emoções, hehehe... Na verdade, são tantas possibilidades... Mas é tudo tããão simples. Não tem nada pra fazer a não ser fluir pelas experiências que se manifestam. Neste momento, estou muito fluida. Soltei do passado e estou só observando as miríades de possibilidades do presente. Sem planos para o futuro.
No último post observei que eu ainda estava encaixando de volta na rotina, porque uma parte de mim permanecia no litoral catarinense. Foi escrever isso pra dar a arrancada rumo ao turning point. O right-here-right-now é outro. E ficar presa ao passado ou especulando sobre o futuro não é definitivamente a praia budista.
O encaixe foi tão natural que nem percebi. Notei depois de ir treinar musculação no fim da tarde, trotar 50min no Parcão e, pra completar, passar no supermercado antes de voltar pra casa. São três coisas que não gosto de fazer e que, reunidas numa supersérie, tinham tudo pra me deixar azeda. Mas nada! Fiz tudo com um sorriso, alegre.
A leveza do humor refletiu-se no corpo. Enquanto saltitava pelo Parcão enlameado, cuidando pra não escorregar nem meter o pé numa poça, me maravilhava mais uma vez com a funcionalidade do meu agregado físico. Minha mente assentou-se no aqui-e-agora, acalmou-se, e lá se foi a agitação que se manifestava há dias. Com isso o corpo afrouxou, e lá se foram o peso e o cansaço que me abatiam há meses. Desde novembro eu estava ansiosa e perdendo o foco, atucanada com as coisas de fim de ano. Nas férias desliguei da atucanação, mas embarquei numa viagem que deu origem a outras atucanações, do tipo "o que é isso?", "e agora?", "o que eu faço?", "como vai ser?". São tantas emoções, hehehe... Na verdade, são tantas possibilidades... Mas é tudo tããão simples. Não tem nada pra fazer a não ser fluir pelas experiências que se manifestam. Neste momento, estou muito fluida. Soltei do passado e estou só observando as miríades de possibilidades do presente. Sem planos para o futuro.
segunda-feira, 2 de março de 2009
Em paz de novo
Minhas últimas idas pra Capão da Canoa foram de lascar. O tudo de ruim: o tempo, o mar, minhas corridas, meu astral resistente por não querer estar ali - e o maldito supermercado, do qual jamais escapo.
Tenho horror de ir a supermercado. Shopping também detesto, mas menos porque não vou quase nunca. Supermercado tem toda semana, em geral mais de uma vez por semana. E agora, além de fazer pra minha casa, tenho que fazer pra minha mãe. Eu mereço, eu mereço. Hehehe, isso é sem dúvida um karma amadurecido. Tenho que tentar purificá-lo, mas... tá pedreira! Sigo presa na paisagem mental de aversão, de visão do inferno... afffff.
O fíndi em Capão, com a mãe e a filha, teve tudo para ser especialmente desagradável.
Mas de algum modo consegui sustentar uma paisagem mental mais confortável.
Na sexta corri pelas fabulosas ruas de Capão, porque tinha chovido de montão, os arroios/esgotos da beira-mar estariam transbordantes e meter os pés neles não me agrada. O percurso teve momentos de porre absoluto, mas teve uma chuvinha gostosa que me ajudou a esfriar a cabeça.
E no sábado finalmente me senti bem em Capão, correndo à beira-mar no final da tarde. O mar havia clareado, estava com sua cor tradicional, que me agrada. E tive a felicidade de ver o céu abrir-se no pôr-do-sol. A luz levemente dourada, o céu azul-claro, as nuvens rosadas, as marolas com um toque amarelado, a areia bem socada, o pouquíssimo vento me reconectaram ao meu cerne de tranqüilidade. A paisagem externa permitiu-me acessar uma paisagem interna benéfica, da qual eu havia me desligado ao voltar pra casa depois do idílio de férias em Floripa, afastada de todas as turbulências.
E agora cá estou, retomando a rotina de trabalho, treino e vida doméstica nessa segunda-feira de chuva torrencial. Ainda me encaixando. Porque uma parte de mim segue na Armação/Matadeiro/Campeche, sentada na areia, tomando chimarrão, olhando o mar e experienciando a sensação/certeza de "right here, right now, there's no other place I wanna be".
Armação com vista para Campeche
Voltada para a Matadeiro
Tenho horror de ir a supermercado. Shopping também detesto, mas menos porque não vou quase nunca. Supermercado tem toda semana, em geral mais de uma vez por semana. E agora, além de fazer pra minha casa, tenho que fazer pra minha mãe. Eu mereço, eu mereço. Hehehe, isso é sem dúvida um karma amadurecido. Tenho que tentar purificá-lo, mas... tá pedreira! Sigo presa na paisagem mental de aversão, de visão do inferno... afffff.
O fíndi em Capão, com a mãe e a filha, teve tudo para ser especialmente desagradável.
Mas de algum modo consegui sustentar uma paisagem mental mais confortável.
Na sexta corri pelas fabulosas ruas de Capão, porque tinha chovido de montão, os arroios/esgotos da beira-mar estariam transbordantes e meter os pés neles não me agrada. O percurso teve momentos de porre absoluto, mas teve uma chuvinha gostosa que me ajudou a esfriar a cabeça.
E no sábado finalmente me senti bem em Capão, correndo à beira-mar no final da tarde. O mar havia clareado, estava com sua cor tradicional, que me agrada. E tive a felicidade de ver o céu abrir-se no pôr-do-sol. A luz levemente dourada, o céu azul-claro, as nuvens rosadas, as marolas com um toque amarelado, a areia bem socada, o pouquíssimo vento me reconectaram ao meu cerne de tranqüilidade. A paisagem externa permitiu-me acessar uma paisagem interna benéfica, da qual eu havia me desligado ao voltar pra casa depois do idílio de férias em Floripa, afastada de todas as turbulências.
E agora cá estou, retomando a rotina de trabalho, treino e vida doméstica nessa segunda-feira de chuva torrencial. Ainda me encaixando. Porque uma parte de mim segue na Armação/Matadeiro/Campeche, sentada na areia, tomando chimarrão, olhando o mar e experienciando a sensação/certeza de "right here, right now, there's no other place I wanna be".
Armação com vista para Campeche
Voltada para a Matadeiro
sábado, 28 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Ah, minha Portela...
Filha de Oxum e querida de Iansã, no carnaval fico sob o manto azul e branco de Yemanjá e sob a águia que me remete à pomba de Oxalá.
Sou Portela desde sempre. Assim como sou Grêmio. Tudo azul. Acho que herdei o amor pelo azul de minha mãe. Que é Portela e Grêmio, lógico. :)
Minha linda e amada Portela ficou em terceiro lugar no carnaval 2009. Enquanto acompanhava a apuração, fui ouvir dois de meus sambas preferidos, que homenageiam esse amor antigo, incondicional e definitivo. Amor que não se explica. Amor apaixonado. Paixão que resiste ao tempo. Cada vez que vejo a Portela entrar na avenida, sinto a mesma coisa: o arrepio, a vertigem. Essa sim é uma pegada fortíssima.
Estava muito afim de ouvir samba depois de ter meus ouvidos assaltados por axé no carnaval de rua da Armação. Fiquei tão carente de samba para me recuperar daquele repertório de lixo que pedi a meu tio pra gravar um DVD com tudo de samba que ele tiver. Vou poder ouvir samba até cansar. Meu tio é doido por música. E foi nos verões desde minha infância em Tramandaí que conheci Paulinho da Viola, Clara Nunes, a velha guarda da Portela, Ivone Lara, Beth Carvalho e muitas outras coisas, ouvindo as fitas que meu tio levava.
Sou Portela desde sempre. Assim como sou Grêmio. Tudo azul. Acho que herdei o amor pelo azul de minha mãe. Que é Portela e Grêmio, lógico. :)
Minha linda e amada Portela ficou em terceiro lugar no carnaval 2009. Enquanto acompanhava a apuração, fui ouvir dois de meus sambas preferidos, que homenageiam esse amor antigo, incondicional e definitivo. Amor que não se explica. Amor apaixonado. Paixão que resiste ao tempo. Cada vez que vejo a Portela entrar na avenida, sinto a mesma coisa: o arrepio, a vertigem. Essa sim é uma pegada fortíssima.
Estava muito afim de ouvir samba depois de ter meus ouvidos assaltados por axé no carnaval de rua da Armação. Fiquei tão carente de samba para me recuperar daquele repertório de lixo que pedi a meu tio pra gravar um DVD com tudo de samba que ele tiver. Vou poder ouvir samba até cansar. Meu tio é doido por música. E foi nos verões desde minha infância em Tramandaí que conheci Paulinho da Viola, Clara Nunes, a velha guarda da Portela, Ivone Lara, Beth Carvalho e muitas outras coisas, ouvindo as fitas que meu tio levava.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Burn, baby, burn
Some like it hot and some sweat when the heat is on
Some feel the heat and decide that they can't go on
Some like it hot, but you can't tell how hot til you try
Some like it hot, so let's turn up the heat til we fry
Feel the heat pushing you to decide
Feel the heat burning you up, ready or not
As for me, the hotter the better. :)
Some feel the heat and decide that they can't go on
Some like it hot, but you can't tell how hot til you try
Some like it hot, so let's turn up the heat til we fry
Feel the heat pushing you to decide
Feel the heat burning you up, ready or not
As for me, the hotter the better. :)
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Dále
Passei a noite ouvindo tangos numa rádio argentina - AM 840 General Belgrano. Adoro. Tão dramático, tão passional, tão ardente.
Adoro a sonoridade do espanhol. Tão musical.
Adoro a sonoridade do espanhol. Tão musical.
Insane in the brain
They say, "Seeing is believing"
But the true question is,
"What do you believe you've seen?"
Everybody I know seems to know me well
- but does anybody know I'm gonna move like hell
Certos acontecimentos, certas pessoas, certas músicas despertam uma parte de mim que prefiro manter quieta. É a natureza que manifestei - timidamente, na minha avaliação - em noites de Ocidente, Wanda, Enigma... E mais timidamente ainda com meus parceiros. Nunca encontrei ninguém com quem eu pudesse chegar ao meu limite. Por isso, não sei qual seria meu limite. Acho que não quero saber. Creio que foi uma bênção não ter encontrado ninguém que me deixasse plenamente à vontade e livre.
Jamais realizei sequer 10% das ideias que me ocorrem. Nem mesmo escrevi sobre elas.
A chapa é quente e o bagulho é doido. E minha mente me leva a pontos que me parecem extremos.
Será que todo mundo tem disso?
Será que é isso que algumas pessoas vêem em mim e as leva a pensar que estou na pista pra negócio?
Afffff, vou dormir.
But the true question is,
"What do you believe you've seen?"
Everybody I know seems to know me well
- but does anybody know I'm gonna move like hell
Certos acontecimentos, certas pessoas, certas músicas despertam uma parte de mim que prefiro manter quieta. É a natureza que manifestei - timidamente, na minha avaliação - em noites de Ocidente, Wanda, Enigma... E mais timidamente ainda com meus parceiros. Nunca encontrei ninguém com quem eu pudesse chegar ao meu limite. Por isso, não sei qual seria meu limite. Acho que não quero saber. Creio que foi uma bênção não ter encontrado ninguém que me deixasse plenamente à vontade e livre.
Jamais realizei sequer 10% das ideias que me ocorrem. Nem mesmo escrevi sobre elas.
A chapa é quente e o bagulho é doido. E minha mente me leva a pontos que me parecem extremos.
Será que todo mundo tem disso?
Será que é isso que algumas pessoas vêem em mim e as leva a pensar que estou na pista pra negócio?
Afffff, vou dormir.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Amizade
É o segundo ano em que passo as férias com Lena e Soares. No ano passado, ficamos quatro dias em Garopaba e outros quatro dias em Floripa. Este ano, dobramos: ficamos nove dias em Floripa, e na semana que vem vamos pra mais oito, de novo em Floripa. Lízia também vai.
Minha amizade com Lena e Soares é única. A gente tem a parceria perfeita. Gostamos das mesmas coisas, temos um timing sincronizado. Nunca convivi assim com outras pessoas. Entre nós jamais rola stress. É como se fôssemos uma família - só com as coisas boas da vida em família, hehehe. É a intimidade da família, mas sem chatices de um se meter na vida do outro, dar palpite furado e querer impor sua vontade (com exceção de Licobel, hehehe).
Na segunda-feira, fomos jantar em Pântano do Sul. Chegamos lá e fomos fazer fotos. Essa é uma das nossas curtições: fazemos literalmente milhares de fotos nessas viagens. Adoramos a função, tanto de fazer quanto de olhar a produção do dia à noite. Sempre comentamos que daqui a muitos anos vamos olhar esse monte de fotos, dar risada e relembrar nossas andanças.
Bem, quando eu e Lena íamos pra beira da praia em Pântano do Sul, ela disse: "Bonita, a gente não se abraçou nenhuma vez nessa viagem!" Aí nos abraçamos. E Soares fez a foto. :)
Realmente, como estamos sempre juntos, não temos nos abraçado, beijado, nada disso. Mas o afeto está sempre ali, no convívio pacífico e alegre, na aceitação plena do outro como ele é, nos altos e baixos (especialmente os meus...).
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Leandro Runner
Tenho um amigo chamado Leandro. Leandro Bauermann. Ele entrou em minha vida pelo orkut. Ele era corredor. Um dia, numa corrida do Corpa, ele veio falar comigo, e nos conhecemos pessoalmente. Além de corredor, Leandro é cozinheiro. Um de nossos últimos encontros ao vivo foi no dia 2 de abril. Eu fui buscar uma torta salgada que havia encomendado. Lembro da data porque, antes de buscar a torta, eu estava correndo e, ao terminar o treino de 16km, me estatelei no Parcão e abri os dois joelhos. Foi um ferimento feio, tive que ser resgatada no parque por meu ex-marido, e ele foi comigo buscar a torta.
Há pouco tempo, vi Leandro online no msn, fazia meses que a gente não se falava, dei oi e perguntei: tudo bem? Não. No dia seguinte ele faria uma artroscopia no joelho direito. No ano passado, Leandro correu as maratonas de Porto Alegre, Blumenau, Curitiba e Punta del Este. Eu vivia dizendo pra ele contratar um treinador, porque ele treinava sozinho, o que não dá certo.
No dia seguinte à cirurgia, a gente ficou falando sobre isso, e ele: "Bah, Lúcia, bem que tu me avisou um monte de vezes pra eu não fazer tanta maratona, né?" Sim, sim, eu dizia pra ele que era demais, e ainda por cima sem treinador. Combinamos que, assim que o médico liberasse, eu acompanharia Leandro nos trotes. Ele me falou que já estava angustiado por não poder correr, e eu disse pra ele tentar manter a calma e o foco na recuperação, que ia passar melhor e mais rápido se ele tivesse paciência e aceitasse a situação. A gente já havia falado outras vezes sobre o quanto a corrida é importante pra ele, que tem um corredor tatuado no braço e usa o e-mail leandrorunner.
Uma das últimas coisas que a gente falou nesse telefonema foi o quanto gostamos um do outro. Ele me disse: "Lúcia, a gente se fala pouco, mas tu sabe que eu te considero um monte, né?" Sim, eu sei. E sei que ele sabe que eu também gosto muito dele.
Hoje fiquei sabendo por um scrap no orkut que Leandro sofreu um acidente trágico. Ele estava de bike na segunda-feira, dia 9, por volta das 18h, na Goethe com Mostardeiro, e foi atropelado por um ônibus da Carris. Antes da cirurgia, Leandro já estava pedalando porque não podia correr.
Agora, Leandro não poderá correr, nem pedalar. Ele teve a perna direita amputada. A perna esquerda está muito comprometida, com risco de amputação. O estado dele é grave.
O pai de Leandro pediu duas coisas:
1 - que rezem pelo filho dele;
2 - que ajudem a encontrar testemunhas do acidente, pois, além do sofrimento devastador pelas consequências do atropelamento, a família é afligida pela falta de informações sobre as causas.
Há pouco tempo, vi Leandro online no msn, fazia meses que a gente não se falava, dei oi e perguntei: tudo bem? Não. No dia seguinte ele faria uma artroscopia no joelho direito. No ano passado, Leandro correu as maratonas de Porto Alegre, Blumenau, Curitiba e Punta del Este. Eu vivia dizendo pra ele contratar um treinador, porque ele treinava sozinho, o que não dá certo.
No dia seguinte à cirurgia, a gente ficou falando sobre isso, e ele: "Bah, Lúcia, bem que tu me avisou um monte de vezes pra eu não fazer tanta maratona, né?" Sim, sim, eu dizia pra ele que era demais, e ainda por cima sem treinador. Combinamos que, assim que o médico liberasse, eu acompanharia Leandro nos trotes. Ele me falou que já estava angustiado por não poder correr, e eu disse pra ele tentar manter a calma e o foco na recuperação, que ia passar melhor e mais rápido se ele tivesse paciência e aceitasse a situação. A gente já havia falado outras vezes sobre o quanto a corrida é importante pra ele, que tem um corredor tatuado no braço e usa o e-mail leandrorunner.
Uma das últimas coisas que a gente falou nesse telefonema foi o quanto gostamos um do outro. Ele me disse: "Lúcia, a gente se fala pouco, mas tu sabe que eu te considero um monte, né?" Sim, eu sei. E sei que ele sabe que eu também gosto muito dele.
Hoje fiquei sabendo por um scrap no orkut que Leandro sofreu um acidente trágico. Ele estava de bike na segunda-feira, dia 9, por volta das 18h, na Goethe com Mostardeiro, e foi atropelado por um ônibus da Carris. Antes da cirurgia, Leandro já estava pedalando porque não podia correr.
Agora, Leandro não poderá correr, nem pedalar. Ele teve a perna direita amputada. A perna esquerda está muito comprometida, com risco de amputação. O estado dele é grave.
O pai de Leandro pediu duas coisas:
1 - que rezem pelo filho dele;
2 - que ajudem a encontrar testemunhas do acidente, pois, além do sofrimento devastador pelas consequências do atropelamento, a família é afligida pela falta de informações sobre as causas.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Brilho
No sé. Se ve que seguirte a tí es para mí lo más natural del mundo. Debe ser como un pez, que ve un objeto brillante y se va detrás de él. Debe ser mi destino.
Quando tentei mandar as fotos pra você, escrevi um e-mail falando que poderia ser o caso de um peixe seguindo um pedaço de vidro ou metal ordinário, uma mera isca. Mas eu sempre olho para o melhor em tudo. Assim, espero que isso que é tão natural seja a sua natureza vajra que veja e siga o brilho de minha natureza vajra, por maiores que sejam as máculas de nossas naturezas vajra nesse momento. :)
Para mim, trata-se da coisa mais natural do mundo que você me siga, saber que você se interessa pelo que vê em mim. Deve ser nosso destino. Deve ser uma verdadeira amizade espiritual. :)
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