Parabéns pra nós tradutores. Há milhares de anos aproximamos pessoas, povos, culturas. Somos agentes históricos da globalização, da diplomacia, do entendimento. Estamos por toda parte. Não é só tradução de livro.
Cinema, bula de remédio, manual de eletroeletrônico, games. Tudo é traduzido.
O pessoal das Exatas não se entenderia para discutir suas teorias e fórmulas sem o nosso trabalho (e nós das Humanas sofremos pra traduzir as obras deles, bahhhh).
Acabei comemorando a data com Eduardo. Por puro acaso. Combinamos desde o início da semana um almoço pra pra botar os assuntos em dia e eu entregar pra ele um exemplar de Operação Mãos Limpas. Esse não traduzi, mas fiz a preparação do texto. O almoço acabou sendo hoje, nosso dia.
Eduardo fez várias traduções, a mais famosa On the Road, clássico beatnik de Jack Kerouac, que anos depois eu retraduzi junto com ele (e que ficou muuuuuito melhor, hehehe).
Tornei-me tradutora graças a Eduardo. Foi ele que sugeriu que eu poderia trabalhar nisso. Foi ele que conseguiu meu primeiro trabalho - Mate-me, por favor (Please Kill Me). Foi ele também que me colocou no mercado de tradução de obras budistas, me indicando para o primeiro trabalho, O sentido da vida, um texto de S.S. o Dalai Lama sobre os 12 elos do surgimento dependente.
Tudo isso há exatos 20 anos. Desde 1996, quando nossa filha Lízia nasceu.
E, se hoje, agora, trabalho com preparação de texto, devo também a Eduardo e a meu amado Lama Padma Samten. Antes de vir para uma editora fazer isso on a regular basis, revisei e editei os livros deles. Começo mais auspicioso e gabaritado impossível.
E, se hoje, agora, trabalho com preparação de texto, devo também a Eduardo e a meu amado Lama Padma Samten. Antes de vir para uma editora fazer isso on a regular basis, revisei e editei os livros deles. Começo mais auspicioso e gabaritado impossível.