quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Amor em flor

Mais uma etapa da tatuagem da minha vida realizada com sucesso. E que sucesso!
Jean Etienne levou menos de duas horas pra fazer a nova flor. A primeira levou quatro horas.
Não senti praticamente nada. Jean tinha avisado que, quanto mais pra cima nessa região, mais doloroso. Comigo não. Aliás, costela é a região mais dolorosa, ele e todo mundo falaram que eu ia sofrer. Nada. Só umas esporádicas fincadinhas mais chatas.
A próxima sessão, pra fazer o fundo aquarelado e retocar a primeira flor, deixando-a mais vermelha, já está marcada.
A primeira flor exsudou muito. Colava nas roupas, e a região ficou dolorida e sensível por uns três dias, especialmente na primeira noite. Dessa vez não. Uma diferença impressionante.
As reações do meu corpo à tatuagem parecem refletir meu momento emocional-mental. Quando fiz a primeira flor, ainda era inverno (17 de setembro), eu estava física, mental e emocionalmente exausta e sensível. Fechando um ciclo, começando outro e me recuperando de duas semanas de trabalho alucinante em minha nova atividade.
Apenas 11 dias de intervalo entre uma sessão e outra. Parece muito mais. Parece que foi em outra vida. E foi. A tatuagem de minha vida está pontuando uma das grandes transições de minha vida. Magia pura. Alinhamento com o universo.

Primavera nas ruas.
Primavera na mente-coração.
Primavera no corpo.





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