quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Autossabotagem e autossacrifício

A procrastinação rouba a oportunidade.
Você pode ficar chocado se mantiver um registro exato do tempo que desperdiça em um único dia.
- Napoleon Hill

Nas duas idas pra praia, a procrastinação foi um tema absolutamente presente.
Me vi procrastinando. O livro a ser retraduzido era uma desgraça, ok. Difícil no original, péssimo na tradução. Mas... eu poderia ter feito muito mais rápido. E ter aproveitado a praia. Só que não. Ficava dispersando e relutando, em vez de passar umas seis a oito horas no computador, passava dez, doze. Cheguei a virar uma noite.
No domingo passado, conversando com Flavia, que fez um comentário sobre a mãe dela, tive (mais) um insight. Sobre a relação de minha mãe com o trabalho. Minha mãe sempre trabalhou muito e ganhou pouco. Como eu fiz boa parte da vida.
Nesta semana, o insight desdobrou-se e vi as semelhanças com meu ex-marido. Eduardo é totalmente dispersivo, sofre horrores para concluir seus livros, atrasa tudo, termina em desespero e estresse totais. Alguma semelhança?
O resumo: assimilei o pior de minha mãe e de meu ex-marido na relação com o trabalho. Ao ver isso, vi também que posso, quero e vou mudar. Se não eliminar, vou aprender a manejar esses sintomas. Vou me espelhar nas qualidades positivas de minha mãe e do ex-marido. A resistência e espírito batalhador dela, a criatividade exuberante e a capacidade de ganhar dinheiro dele.
Os dias de autossabotagem e autossacrifício acabaram (ou vão acabar, porque não é assim instantâneo).


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