Não é pelo salário. Tampouco pelo trabalho. E ambos são muito bons, especialmente o trabalho. Eu amo editar, editorar, finalizar. E traduzir. Mas o maravilhoso mesmo é o ambiente, são as pessoas com quem trabalho.
Meu publisher chegou na editora quase 17h30. Tínhamos que falar. E ele antes disso teria uma reunião. E eu pronta pra vir pra praia às 18h. Gelei imaginando o que me aguardaria na Freeway às 20h.
Então, minha CEO interveio. Na reunião, avisou pro publisher que eu precisava ir embora no horário habitual. Ele interrompeu a reunião em curso, veio falar comigo, combinamos o que era necessário em minutos, e pude sair sem atraso.
Eu poderia considerar isso o elementar. Afinal, existe um acerto, fui contratada para determinado horário. Mas não é assim que funciona. Chefes têm prerrogativas.
Minha CEO poderia não ter falado nada. Ou poderia falar, e meu publisher ignorar. Mas não. Os dois foram atenciosos comigo.
Como não valorizar?
Como não ser grata?
Como não ficar feliz?
Como não ver a corrente do bem em ação?
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