O tema deste post é "A gratidão como forma de empoderamento". Hehehe. Fazer o quê? Tudo que me ocorre nesses dias é empoderamento. E é tanta ideia, mas tanta... Mal dou conta.
Sou uma pessoa naturalmente feliz, otimista, positiva e grata. Sorridente. Alegre.
Tigrinha.
Por mais reveses que eu enfrente, conservo sempre um núcleo de felicidade e uma centelha de otimismo, de que tudo vai ficar bem. Assim, mesmo enquanto chafurdo na tristeza, infelicidade e desespero, sempre tem algo em mim que pensa e sente: "Sou grata por essa experiência de merda. Tá sendo horrorosa, tô arrasada, fodida pra caralho, mas sei que vou sair disso melhor. Ainda não sei bem o que é, mas sei que é um aprendizado importante e sou grata ao universo por me amparar".
O cultivo da gratidão começou depois que comecei a fazer terapia, lá em 1998. Não imediatamente. Quando caiu a ficha de que o problema não estava fora, estava dentro de mim. Não era a mãe, o pai, o marido. Era eu. A sementinha de gratidão germinou quando comecei a ser grata por tudo que meu pai e mãe fizeram por mim. Teve muito perrengue, mas eles fizeram o melhor deles. Só posso agradecer.
E a gratidão por Lízia, sol da minha vida, luz dos meus olhos? Minha filha, meu melhor, meu motivo para buscar tratamento, para ser o melhor que eu possa em tudo. Por Eduardo, pai da Lízia. Por Lilo, que me impulsionou por novos caminhos e me fez olhar para mim e meu passado por um novo prisma. Lilo preenche minhas memórias e meu coração com centenas de coisas que me fazem sorrir e agradecer sempre. Resgate e empoderamento intensos.
Depois que comecei a praticar o budismo, a prática da gratidão foi intensificada. Ainda mais porque comecei a fazer traduções budistas, sendo paga pelas editoras para isso. É muito mérito. Como não ser grata por algo tão maneiro?
Algumas de minhas memórias mais felizes têm a ver com a experiência de gratidão. Gratidão por coisas que as pessoas fizeram, disseram, proporcionaram, deram, me fizeram sentir. Minha memória seletiva me faz uma pessoa feliz e grata. E dissolve a raiva, o ressentimento, qualquer sentimento negativo. Fica o afeto, o carinho, o amor. A gratidão. E aí me sinto feliz, alegre e leve.
Tigrinha faceira e empoderada.
Essas ideias surgiram porque recebi o texto abaixo sobre a gratidão via WhatsApp.
GRATIDÃO
A neurociência explica o poder da gratidão em nosso corpo. Quando geramos sentimentos de gratidão em nossos pensamentos, ativamos o sistema de recompensa do cérebro, localizado numa área chamada núcleo accumbens. Este sistema é responsável pela sensação de bem-estar e prazer do nosso corpo.
Quando o cérebro identifica que algo de bom aconteceu, que fomos bem-sucedidos e que existem coisas em nossa vida que merecem reconhecimento e somos gratos por isso, ocorre a liberação de uma substância chamada dopamina, um importante neurotransmissor, ou seja, uma substância que transmite mensagens entre os neurônios. A dopamina aumenta a sensação de prazer. Por isso, pessoas que manifestam gratidão vivem em níveis positivos elevados de satisfação com a vida, vitalidade e otimismo.
A gratidão deve ser construída pelo pensamento. Construa o reconhecimento interno pensando em suas conquistas.
Por outra via neural, a gratidão estimula as vias cerebrais para a liberação do hormônio chamado ocitocina, que estimula o afeto, traz tranquilidade, reduz a ansiedade, o medo e as fobias.
Exercitar o sentimento de gratidão dissolve o medo, a angústia e a raiva. Fica mais fácil controlar os estados mentais tóxicos e desnecessários. Nosso cérebro não é capaz de sentir gratidão e infelicidade ao mesmo tempo. Você faz a escolha. Ocupe seu espaço e exercite diariamente a gratidão.
Para fazer com que seu dia comece de forma positiva, já pela manhã experimente pensar nos diversos motivos que você tem para sentir gratidão. E termine o dia refletindo quais foram as realizações que lhe deram prazer, que pessoas cruzaram seu caminho e lhe ensinaram algo.
Gratidão é amor em forma de reconhecimento. Cultive a gratidão!