Minha amiga Flavia é minha irmã de alma e uma caixa de ressonância.
Ecoamos uma na outra.
Aprendemos uma com a outra.
Compartilhamos e lamentamos nossas tristezas, problemas, chatices, dores.
Dividimos e celebramos nossas conquistas, alegrias, sorrisos, felicidade.
Temos uma sincronicidade espantosa. Nossas vidas seguem ritmos muito semelhantes.
Hoje de manhã, na nossa habitual conversa via WhatsApp, compartilhamos uma vergonha retroativa. Vergonha por um tipo de comportamento nosso no passado.
Cada uma na sua já vinha pensando a respeito disso fazia um tempo. Hoje foi a primeira vez que falamos - e vimos que havíamos chegado à mesma conclusão. Eu me toquei do meu comportamento patético e vergonhoso ontem, quer dizer, foi ontem que o insight veio a pleno. E hoje Flavia falou que já vinha pensando a respeito disso nos últimos dias também, de como eu costumava agir em certas situações que muito comentei com ela. E aí minha irmã de alma mencionou o que nesse insight ecoava nela, algo que eu não havia percebido, mas que tem absolutamente tudo a ver.
Ok, compartilhamos a vergonha retroativa. Mas compartilhamos outra coisa muito maior: a satisfação de ver que mudamos. Não somos mais como éramos, não fazemos mais o que fazíamos. Cada uma do seu jeito, cada uma a seu tempo. Avançando juntas.
Sororidade.
Empodere duas mulheres.
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